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CÂMBIO-Dólar segue viés global e opera em baixa no Brasil

SÃO PAULO, 7 de outubro (Reuters) - A desvalorização global do dólar voltava a exercer influência sobre o mercado brasileiro nesta quinta-feira, anulando a alta da moeda norte-americana na véspera após uma sessão de incertezas sobre a atuação do governo no câmbio. Às 10h50, o dólar caía 0,42 por cento, a 1,675 real. A moeda […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2010 às 07h50.

SÃO PAULO, 7 de outubro (Reuters) - A desvalorização global
do dólar voltava a exercer influência sobre o mercado
brasileiro nesta quinta-feira, anulando a alta da moeda
norte-americana na véspera após uma sessão de incertezas sobre
a atuação do governo no câmbio.

Às 10h50, o dólar caía 0,42 por cento, a 1,675 real.
A moeda norte-americana subiu 0,42 por cento na quarta-feira,
em um dia volátil após o Tesouro receber autorização para
aumentar a compra de dólares no mercado à vista.

No mercado internacional, o euro superou 1,40 dólar
pela primeira vez em oito meses. O iene também subia,
cravando a maior cotação em 15 anos. A queda global do dólar
está ligada à previsão de que o Federal Reserve ofereça mais
estímulos à economia norte-americana.

"Com esse cenário, é difícil vislumbrar o dólar ganhando
muita força", disse Marc Chandler, do Brown Brothers Harriman.

A expectativa do mercado agora recai sobre o relatório de
emprego dos Estados Unidos, na sexta-feira. Nesta quinta, os
pedidos de auxílio-desemprego surpreenderam positivamente, com
queda de 11 mil solicitações [ID:nN07121239].

Apesar da tendência global de desvalorização do dólar,
pesquisa da Reuters com mais de 30 analistas mostrou que o
esforço do governo para frear a alta do real e o crescente
déficit em conta corrente devem fazer a moeda brasileira ter
desempenho pior que os pares do Bric [ID:nN07121271].

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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SÃO PAULO, 7 de outubro (Reuters) - A desvalorização global
do dólar voltava a exercer influência sobre o mercado
brasileiro nesta quinta-feira, anulando a alta da moeda
norte-americana na véspera após uma sessão de incertezas sobre
a atuação do governo no câmbio.

Às 10h50, o dólar caía 0,42 por cento, a 1,675 real.
A moeda norte-americana subiu 0,42 por cento na quarta-feira,
em um dia volátil após o Tesouro receber autorização para
aumentar a compra de dólares no mercado à vista.

No mercado internacional, o euro superou 1,40 dólar
pela primeira vez em oito meses. O iene também subia,
cravando a maior cotação em 15 anos. A queda global do dólar
está ligada à previsão de que o Federal Reserve ofereça mais
estímulos à economia norte-americana.

"Com esse cenário, é difícil vislumbrar o dólar ganhando
muita força", disse Marc Chandler, do Brown Brothers Harriman.

A expectativa do mercado agora recai sobre o relatório de
emprego dos Estados Unidos, na sexta-feira. Nesta quinta, os
pedidos de auxílio-desemprego surpreenderam positivamente, com
queda de 11 mil solicitações [ID:nN07121239].

Apesar da tendência global de desvalorização do dólar,
pesquisa da Reuters com mais de 30 analistas mostrou que o
esforço do governo para frear a alta do real e o crescente
déficit em conta corrente devem fazer a moeda brasileira ter
desempenho pior que os pares do Bric [ID:nN07121271].

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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