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CÂMBIO-Dólar segue reação a Fed e cai 0,58% ante real

Por Silvio Cascione SÃO PAULO, 21 de setembro (Reuters) - O dólar seguiu o movimento do mercado global após a reunião do Federal Reserve e fechou em queda nesta terça-feira, aumentando a atenção dos agentes para a ação do governo no câmbio. A moeda norte-americana caiu 0,58 por cento, a 1,718 real, após começar o […]

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2010 às 13h50.

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 21 de setembro (Reuters) - O dólar seguiu o
movimento do mercado global após a reunião do Federal Reserve e
fechou em queda nesta terça-feira, aumentando a atenção dos
agentes para a ação do governo no câmbio.

A moeda norte-americana caiu 0,58 por cento, a 1,718
real, após começar o dia em leve alta.

No mercado global, o euro subia mais de 1,3 por
cento às 16h30. Ante uma cesta com as principais moedas ,
o dólar perdia 1,1 por cento. Divisas de perfil semelhante ao
real, como o dólar australiano, subiam 0,7 por cento.

O banco central norte-americano disse estar pronto para dar
mais estímulos à economia, se necessário, e afirmou que a
inflação está um pouco abaixo do nível que considera coerente
com um quadro de estabilidade de preços. [ID:nN21173658]

O Fed renovou ainda a promessa de manter os juros em um
nível baixo por um período prolongado.

A remuneração quase zero dos investimentos nos Estados
Unidos é um dos motivos para o interesse dos estrangeiros em
aplicações no Brasil, onde a economia tem se mantido em
crescimento e o juro básico alcança 10,75 por cento ao ano.

Somente em setembro até o dia 17, já entraram no país
11,135 bilhões de dólares. O número, mais de três vezes maior
que o saldo positivo do resto do ano, está inflado pela oferta
de ações da Petrobras e é o principal responsável
pela tendência recente de queda do dólar, que tem sido
combatida pelo governo. [ID:nN21235108]

"(A queda do dólar) é por fluxo mesmo. O mercado continua
líquido, com bastante fluxo de entrada.. O euro também está um
pouco mais acima. Daí o mercado vem na tendência", disse o
operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado.

Além dos dois leilões de compra realizados pelo Banco
Central nesta terça --repetindo o procedimento das últimas duas
semanas--, o mercado esteve atento a uma eventual intervenção
do Fundo Soberano. Mas a ameaça teve força contra a queda do
dólar apenas no começo do dia.

"A autorização formal para o uso dos recursos para compra
de dólares (pelo Fundo Soberano) já existe desde o final de
2009 e, portanto, não representa nenhuma novidade", afirmaram
os economistas Adriana Dupita, Fernanda Consorte e Antonio
Louro, da Votorantim Corretora, em relatório.

(Edição de Cesar Bianconi)

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Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 21 de setembro (Reuters) - O dólar seguiu o
movimento do mercado global após a reunião do Federal Reserve e
fechou em queda nesta terça-feira, aumentando a atenção dos
agentes para a ação do governo no câmbio.

A moeda norte-americana caiu 0,58 por cento, a 1,718
real, após começar o dia em leve alta.

No mercado global, o euro subia mais de 1,3 por
cento às 16h30. Ante uma cesta com as principais moedas ,
o dólar perdia 1,1 por cento. Divisas de perfil semelhante ao
real, como o dólar australiano, subiam 0,7 por cento.

O banco central norte-americano disse estar pronto para dar
mais estímulos à economia, se necessário, e afirmou que a
inflação está um pouco abaixo do nível que considera coerente
com um quadro de estabilidade de preços. [ID:nN21173658]

O Fed renovou ainda a promessa de manter os juros em um
nível baixo por um período prolongado.

A remuneração quase zero dos investimentos nos Estados
Unidos é um dos motivos para o interesse dos estrangeiros em
aplicações no Brasil, onde a economia tem se mantido em
crescimento e o juro básico alcança 10,75 por cento ao ano.

Somente em setembro até o dia 17, já entraram no país
11,135 bilhões de dólares. O número, mais de três vezes maior
que o saldo positivo do resto do ano, está inflado pela oferta
de ações da Petrobras e é o principal responsável
pela tendência recente de queda do dólar, que tem sido
combatida pelo governo. [ID:nN21235108]

"(A queda do dólar) é por fluxo mesmo. O mercado continua
líquido, com bastante fluxo de entrada.. O euro também está um
pouco mais acima. Daí o mercado vem na tendência", disse o
operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado.

Além dos dois leilões de compra realizados pelo Banco
Central nesta terça --repetindo o procedimento das últimas duas
semanas--, o mercado esteve atento a uma eventual intervenção
do Fundo Soberano. Mas a ameaça teve força contra a queda do
dólar apenas no começo do dia.

"A autorização formal para o uso dos recursos para compra
de dólares (pelo Fundo Soberano) já existe desde o final de
2009 e, portanto, não representa nenhuma novidade", afirmaram
os economistas Adriana Dupita, Fernanda Consorte e Antonio
Louro, da Votorantim Corretora, em relatório.

(Edição de Cesar Bianconi)

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