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CÂMBIO-Dólar se mantém perto de R$1,71 com atenção a governo

SÃO PAULO, 27 de setembro (Reuters) - O dólar mantinha-se perto da estabilidade nesta segunda-feira, com leve alta em meio à expectativa de intervenção do governo caso a taxa de câmbio se aproxime do patamar de 1,70 real. Às 11h02, a moeda norte-americana era cotada a 1,712 real, com variação positiva de 0,06 por cento. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2010 às 08h03.

SÃO PAULO, 27 de setembro (Reuters) - O dólar mantinha-se
perto da estabilidade nesta segunda-feira, com leve alta em
meio à expectativa de intervenção do governo caso a taxa de
câmbio se aproxime do patamar de 1,70 real.

Às 11h02, a moeda norte-americana era cotada a 1,712
real, com variação positiva de 0,06 por cento.

No mesmo horário, no exterior, o dólar subia 0,02 por cento
ante uma cesta com as principais moedas , depois de cair
ao menor nível desde fevereiro pela manhã, e o euro mantinha-se
perto de 1,35 dólar, no maior patamar desde abril EUR=>.

Em evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, disse haver uma "guerra cambial internacional" que
ameaça a competitividade do Brasil [ID:nN27243593]. O governo
tem comprado dólares pelo Banco Central duas vezes ao dia, e já
ameaçou outras medidas para manter a moeda acima de 1,70 real.

"O dólar está em leve alta, mas não muito. Porque quando
começa a chegar perto dos níveis de 1,70 (real), mostra-se um
suporte bastante interessante. Para quebrar isso precisaria de
um fluxo bastante substancial", disse Rodrigo Nassar, gerente
da mesa financeira da corretora Hencorp Commcor.

Em relatório, o analista David Beker do Bank of America
Merrrill Lynch, classtificou de "alto" o risco de intervenção
do governo na taxa de câmbio. Ele ponderou, no entanto, que as
condições globais favorecem a alta do real.

"A intervenção japonesa no câmbio e a expectativa de juros
baixos no G3 por um longo período dão força para o carry trade
estrutural, com posição comprada em moedas da América Latina."

Em termos de fluxo, essa sessão é também a última
oportunidade para os investidores trazerem dólares ao país com
o objetivo de pagar as ações da Petrobras compradas
na recente oferta pública. Mas, para Nassar, o efeito deve ser
mínimo sobre o dólar. "O BC vai absorver esse fluxo. Ele já
está mais do que precificado", disse.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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SÃO PAULO, 27 de setembro (Reuters) - O dólar mantinha-se
perto da estabilidade nesta segunda-feira, com leve alta em
meio à expectativa de intervenção do governo caso a taxa de
câmbio se aproxime do patamar de 1,70 real.

Às 11h02, a moeda norte-americana era cotada a 1,712
real, com variação positiva de 0,06 por cento.

No mesmo horário, no exterior, o dólar subia 0,02 por cento
ante uma cesta com as principais moedas , depois de cair
ao menor nível desde fevereiro pela manhã, e o euro mantinha-se
perto de 1,35 dólar, no maior patamar desde abril EUR=>.

Em evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, disse haver uma "guerra cambial internacional" que
ameaça a competitividade do Brasil [ID:nN27243593]. O governo
tem comprado dólares pelo Banco Central duas vezes ao dia, e já
ameaçou outras medidas para manter a moeda acima de 1,70 real.

"O dólar está em leve alta, mas não muito. Porque quando
começa a chegar perto dos níveis de 1,70 (real), mostra-se um
suporte bastante interessante. Para quebrar isso precisaria de
um fluxo bastante substancial", disse Rodrigo Nassar, gerente
da mesa financeira da corretora Hencorp Commcor.

Em relatório, o analista David Beker do Bank of America
Merrrill Lynch, classtificou de "alto" o risco de intervenção
do governo na taxa de câmbio. Ele ponderou, no entanto, que as
condições globais favorecem a alta do real.

"A intervenção japonesa no câmbio e a expectativa de juros
baixos no G3 por um longo período dão força para o carry trade
estrutural, com posição comprada em moedas da América Latina."

Em termos de fluxo, essa sessão é também a última
oportunidade para os investidores trazerem dólares ao país com
o objetivo de pagar as ações da Petrobras compradas
na recente oferta pública. Mas, para Nassar, o efeito deve ser
mínimo sobre o dólar. "O BC vai absorver esse fluxo. Ele já
está mais do que precificado", disse.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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