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CÂMBIO-Dólar ronda R$1,66 com ajustes; mercado monitora governo

SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - O dólar operava em leve alta nesta quinta-feira, mantendo-se perto de 1,66 real com ajustes de alguns investidores, após abertura em queda. Às 11h15, a moeda norte-americana era cotada a 1,658 real, em alta de 0,18 por cento. Na mínima do dia, logo após a abertura, o dólar […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 08h16.

SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - O dólar operava em
leve alta nesta quinta-feira, mantendo-se perto de 1,66 real
com ajustes de alguns investidores, após abertura em queda.

Às 11h15, a moeda norte-americana era cotada a 1,658
real, em alta de 0,18 por cento. Na mínima do dia, logo após a
abertura, o dólar chegou a ser cotado a 1,647 real, no menor
patamar desde o início de setembro de 2008.

No exterior, o euro diminuiu um pouco a intensidade
da alta, mas mantinha-se acima de 1,40 dólar. Em relação a uma
cesta com as principais divisas , o dólar tinha queda de
0,6 por cento, movimento intensificado após Cingapura ampliar a
banda cambial para permitir a valorização maior de sua moeda.

Operadores no Brasil não identificaram uma notícia
específica para a ligeira recuperação do dólar, atribuindo o
movimento a ajustes pontuais. "A gente está vendo um movimento
pontual mesmo. Aparentemente é realização de algum 'player', ou
'stop' de algum comprado", disse o operador de uma corretora em
São Paulo, que preferiu não ser identificado.

Marcelo Oliveira, operador de câmbio da corretora BGC
Liquidez, afirmou que a subida aproveitou "a virada externa",
com uma diminuição da alta do euro, após a divulgação de dados
sobre a economia dos Estados Unidos.

Ele comentou também, no entanto, que parte do ajuste tem
relação com reportagem do jornal Valor Econômico desta
quinta-feira, que afirma que o governo pode atuar sobre as
operações de câmbio na BM&FBovespa, elevando a margem de
garantia "intraday".

"Acho que acendeu um (sinal) amarelo. Se mexer na BM&F, já
com todos os custos de carrego e etc... Pode ficar realmente
difícil se expor", acrescentou Oliveira.

Dados da BM&FBovespa mostram uma posição vendida de 15,062
bilhões de dólares de investidores não-residentes em contratos
de dólar futuro e de cupom cambial (DDI).

O governo tem tentado frear a queda do dólar com várias
medidas recentemente, sem sucesso. O Banco Central tem comprado
dólares duas vezes por dia, o Ministério da Fazenda elevou a
alíquota do IOF para investimentos estrangeiros em renda fixa,
e o Fundo Soberano está a postos para uma ação adicional.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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SÃO PAULO, 14 de outubro (Reuters) - O dólar operava em
leve alta nesta quinta-feira, mantendo-se perto de 1,66 real
com ajustes de alguns investidores, após abertura em queda.

Às 11h15, a moeda norte-americana era cotada a 1,658
real, em alta de 0,18 por cento. Na mínima do dia, logo após a
abertura, o dólar chegou a ser cotado a 1,647 real, no menor
patamar desde o início de setembro de 2008.

No exterior, o euro diminuiu um pouco a intensidade
da alta, mas mantinha-se acima de 1,40 dólar. Em relação a uma
cesta com as principais divisas , o dólar tinha queda de
0,6 por cento, movimento intensificado após Cingapura ampliar a
banda cambial para permitir a valorização maior de sua moeda.

Operadores no Brasil não identificaram uma notícia
específica para a ligeira recuperação do dólar, atribuindo o
movimento a ajustes pontuais. "A gente está vendo um movimento
pontual mesmo. Aparentemente é realização de algum 'player', ou
'stop' de algum comprado", disse o operador de uma corretora em
São Paulo, que preferiu não ser identificado.

Marcelo Oliveira, operador de câmbio da corretora BGC
Liquidez, afirmou que a subida aproveitou "a virada externa",
com uma diminuição da alta do euro, após a divulgação de dados
sobre a economia dos Estados Unidos.

Ele comentou também, no entanto, que parte do ajuste tem
relação com reportagem do jornal Valor Econômico desta
quinta-feira, que afirma que o governo pode atuar sobre as
operações de câmbio na BM&FBovespa, elevando a margem de
garantia "intraday".

"Acho que acendeu um (sinal) amarelo. Se mexer na BM&F, já
com todos os custos de carrego e etc... Pode ficar realmente
difícil se expor", acrescentou Oliveira.

Dados da BM&FBovespa mostram uma posição vendida de 15,062
bilhões de dólares de investidores não-residentes em contratos
de dólar futuro e de cupom cambial (DDI).

O governo tem tentado frear a queda do dólar com várias
medidas recentemente, sem sucesso. O Banco Central tem comprado
dólares duas vezes por dia, o Ministério da Fazenda elevou a
alíquota do IOF para investimentos estrangeiros em renda fixa,
e o Fundo Soberano está a postos para uma ação adicional.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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