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CÂMBIO-Dólar oscila pouco ante real e avalia mercado externo

SÃO PAULO, 5 de novembro (Reuters) - O dólar mantinha-se perto da estabilidade frente ao real nesta sexta-feira, com o mercado local atento à alta da moeda norte-americana no exterior após um dado melhor que o esperado sobre emprego nos Estados Unidos. Às 11h, a moeda norte-americana era cotada a 1,678 real, mesmo nível do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2010 às 10h03.

SÃO PAULO, 5 de novembro (Reuters) - O dólar mantinha-se
perto da estabilidade frente ao real nesta sexta-feira, com o
mercado local atento à alta da moeda norte-americana no
exterior após um dado melhor que o esperado sobre emprego nos
Estados Unidos.

Às 11h, a moeda norte-americana era cotada a 1,678
real, mesmo nível do fechamento anterior.

No exterior, o dólar subia 0,75 por cento em relação
a uma cesta com as principais divisas. O euro , que na
véspera alcançou o maior valor em mais de nove meses, recuava 1
por cento, abaixo de 1,41 dólar.

O mercado de trabalho dos Estados Unidos criou 151 mil
vagas em outubro, com a abertura de 159 mil vagas no setor
privado, mostraram dados do Departamento de Trabalho. A
previsão de analistas era de geração de 60 mil empregos.

Ao mesmo tempo em que provocava a recuperação do dólar
frente às principais moedas, o relatório aumentava o apetite de
investidores globais por ativos de risco.

As commodities, por exemplo, normalmente exibem tendência
inversa à do dólar mas tinham ligeira alta de 0,12 por cento,
segundo o índice Reuters-Jefferies .

"O número foi bem bom", disse Rodrigo Nassar, gerente da
mesa financeira da corretora Hencorp Commcor. Ele ponderou, no
entanto, que o otimismo do mercado após os dados pode ter vida
curta, diante da manutenção da taxa de desemprego em um nível
elevado, de 9,6 por cento.

"O número é importante, mas ainda é cedo para tirar
conclusões efetivas. Vale a pena precificar o bom humor, mas
com um pé atrás", completou.

A lenta recuperação do mercado de trabalho norte-americano
foi uma das principais razões para o Federal Reserve anunciar
nesta semana a injeção de mais 600 bilhões de dólares na
economia.

No Brasil, a agenda era relativamente tranquila, sem
indicações de medidas iminentes do governo para frear a
valorização do real. Analistas afirmam que a atuação das
autoridades deve permanecer a mesma até a reunião de líderes do
G20, na semana que vem, que tratará dos desequilíbrios
cambiais.

No mercado futuro, a aposta de estrangeiros na valorização
do real voltou às máximas recentes após um breve recuo em
outubro, diante das medidas do governo no câmbio.

Na quinta-feira, os investidores não-residentes mantinham
16,148 bilhões de dólares em posições vendidas em contratos de
dólar futuro e cupom cambial, ante 10,238 bilhões de dólares no
final do mês passado, segundo dados da BM&FBovespa.

Com o objetivo de aperfeiçoar o serviço de notícias em
português oferecido pela Reuters, estamos realizando uma
pesquisa. Para participar, clique em
http://www.surveymonkey.com/s/ZYJ2B3V. Obrigado.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

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SÃO PAULO, 5 de novembro (Reuters) - O dólar mantinha-se
perto da estabilidade frente ao real nesta sexta-feira, com o
mercado local atento à alta da moeda norte-americana no
exterior após um dado melhor que o esperado sobre emprego nos
Estados Unidos.

Às 11h, a moeda norte-americana era cotada a 1,678
real, mesmo nível do fechamento anterior.

No exterior, o dólar subia 0,75 por cento em relação
a uma cesta com as principais divisas. O euro , que na
véspera alcançou o maior valor em mais de nove meses, recuava 1
por cento, abaixo de 1,41 dólar.

O mercado de trabalho dos Estados Unidos criou 151 mil
vagas em outubro, com a abertura de 159 mil vagas no setor
privado, mostraram dados do Departamento de Trabalho. A
previsão de analistas era de geração de 60 mil empregos.

Ao mesmo tempo em que provocava a recuperação do dólar
frente às principais moedas, o relatório aumentava o apetite de
investidores globais por ativos de risco.

As commodities, por exemplo, normalmente exibem tendência
inversa à do dólar mas tinham ligeira alta de 0,12 por cento,
segundo o índice Reuters-Jefferies .

"O número foi bem bom", disse Rodrigo Nassar, gerente da
mesa financeira da corretora Hencorp Commcor. Ele ponderou, no
entanto, que o otimismo do mercado após os dados pode ter vida
curta, diante da manutenção da taxa de desemprego em um nível
elevado, de 9,6 por cento.

"O número é importante, mas ainda é cedo para tirar
conclusões efetivas. Vale a pena precificar o bom humor, mas
com um pé atrás", completou.

A lenta recuperação do mercado de trabalho norte-americano
foi uma das principais razões para o Federal Reserve anunciar
nesta semana a injeção de mais 600 bilhões de dólares na
economia.

No Brasil, a agenda era relativamente tranquila, sem
indicações de medidas iminentes do governo para frear a
valorização do real. Analistas afirmam que a atuação das
autoridades deve permanecer a mesma até a reunião de líderes do
G20, na semana que vem, que tratará dos desequilíbrios
cambiais.

No mercado futuro, a aposta de estrangeiros na valorização
do real voltou às máximas recentes após um breve recuo em
outubro, diante das medidas do governo no câmbio.

Na quinta-feira, os investidores não-residentes mantinham
16,148 bilhões de dólares em posições vendidas em contratos de
dólar futuro e cupom cambial, ante 10,238 bilhões de dólares no
final do mês passado, segundo dados da BM&FBovespa.

Com o objetivo de aperfeiçoar o serviço de notícias em
português oferecido pela Reuters, estamos realizando uma
pesquisa. Para participar, clique em
http://www.surveymonkey.com/s/ZYJ2B3V. Obrigado.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

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