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CÂMBIO-Dólar monitora volatilidade externa e oscila a R$1,72

SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - O dólar operava perto da estabilidade nesta sexta-feira, mas as variações ainda eram limitadas em uma sessão volátil no mercado internacional. O receio com as capacidade da Irlanda de honrar a dívida e a ausência de uma política multilateral concreta para enfrentar os desequilíbrios cambiais após a reunião […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 09h45.

SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - O dólar operava perto
da estabilidade nesta sexta-feira, mas as variações ainda eram
limitadas em uma sessão volátil no mercado internacional.

O receio com as capacidade da Irlanda de honrar a dívida e
a ausência de uma política multilateral concreta para enfrentar
os desequilíbrios cambiais após a reunião do G20 mantinham os
investidores cautelosos, após uma semana de altas.

Às 10h45, a moeda norte-americana subia 0,17 por
cento, para 1,722 real. Nos últimos cinco dias, a taxa de
câmbio acumulou alta de 2,4 por cento.

Países da União Europeia tentaram acalmar os investidores
nesta sexta-feira ao minimizar o risco de um contágio mais
sério dos problemas fiscais na Irlanda --que, assim como a
Grécia, enfrenta um expressivo déficit orçamentário.

O país e a Comissão Europeia negaram que tenha havido um
pedido de ajuda financeira, nos moldes do oferecido a Atenas.

Na Coreia do Sul, a reunião dos líderes das principais
economias do mundo terminou como previsto, apenas com linhas
gerais sobre a necessidade de se enfrentar as "tensões e
vulnerabilidades" na economia global. Os detalhes sobre medidas
multilaterais ficaram para 2011 [ID:nN12295344].

Analistas avaliavam que o governo brasileiro aguardaria o
término da reunião do G20 antes de anunciar possíveis medidas
adicionais contra a valorização do real. Entre as ações
cogitadas no mercado estão a tributação sobre os ganhos de
capital dos estrangeiros no mercado de renda fixa.

Os analistas Michael Gavin, Alanna Gregory e Jose Wynne, do
Barclays, porém, lembraram que o aumento do preço das
commodities após o pacote de ajuda do Federal Reserve à
economia dos Estados Unidos representa uma ameaça
inflacionária, que pode limitar o esforço pela alta do dólar.

"O foco em competitividade, em um ambiente global mais
inflacionário, aumenta o risco de inflação", afirmaram.

Na véspera, o Banco Central já reduziu a intensidade de sua
atuação, realizando apenas um leilão de compra de dólares no
mercado à vista. A liquidez, noe entanto, era reduzida na
ocasião por causa do feriado do Dia do Veterano.

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SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - O dólar operava perto
da estabilidade nesta sexta-feira, mas as variações ainda eram
limitadas em uma sessão volátil no mercado internacional.

O receio com as capacidade da Irlanda de honrar a dívida e
a ausência de uma política multilateral concreta para enfrentar
os desequilíbrios cambiais após a reunião do G20 mantinham os
investidores cautelosos, após uma semana de altas.

Às 10h45, a moeda norte-americana subia 0,17 por
cento, para 1,722 real. Nos últimos cinco dias, a taxa de
câmbio acumulou alta de 2,4 por cento.

Países da União Europeia tentaram acalmar os investidores
nesta sexta-feira ao minimizar o risco de um contágio mais
sério dos problemas fiscais na Irlanda --que, assim como a
Grécia, enfrenta um expressivo déficit orçamentário.

O país e a Comissão Europeia negaram que tenha havido um
pedido de ajuda financeira, nos moldes do oferecido a Atenas.

Na Coreia do Sul, a reunião dos líderes das principais
economias do mundo terminou como previsto, apenas com linhas
gerais sobre a necessidade de se enfrentar as "tensões e
vulnerabilidades" na economia global. Os detalhes sobre medidas
multilaterais ficaram para 2011 [ID:nN12295344].

Analistas avaliavam que o governo brasileiro aguardaria o
término da reunião do G20 antes de anunciar possíveis medidas
adicionais contra a valorização do real. Entre as ações
cogitadas no mercado estão a tributação sobre os ganhos de
capital dos estrangeiros no mercado de renda fixa.

Os analistas Michael Gavin, Alanna Gregory e Jose Wynne, do
Barclays, porém, lembraram que o aumento do preço das
commodities após o pacote de ajuda do Federal Reserve à
economia dos Estados Unidos representa uma ameaça
inflacionária, que pode limitar o esforço pela alta do dólar.

"O foco em competitividade, em um ambiente global mais
inflacionário, aumenta o risco de inflação", afirmaram.

Na véspera, o Banco Central já reduziu a intensidade de sua
atuação, realizando apenas um leilão de compra de dólares no
mercado à vista. A liquidez, noe entanto, era reduzida na
ocasião por causa do feriado do Dia do Veterano.

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