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CÂMBIO-Dólar exibe leve alta e se mantém acima de R$1,70

SÃO PAULO, 26 de outubro (Reuters) - O dólar oscilava perto da estabilidade na manhã desta terça-feira, seguindo o viés do mercado internacional em uma jornada de pouca volatilidade. Às 10h46, a moeda norte-americana subia 0,24 por cento, para 1,705 real. No mesmo horário, o dólar tinha alta de 0,46 por cento frente às principais […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2010 às 09h48.

SÃO PAULO, 26 de outubro (Reuters) - O dólar oscilava perto
da estabilidade na manhã desta terça-feira, seguindo o viés do
mercado internacional em uma jornada de pouca volatilidade.

Às 10h46, a moeda norte-americana subia 0,24 por
cento, para 1,705 real. No mesmo horário, o dólar tinha alta de
0,46 por cento frente às principais divisas , e o euro
recuava 0,5 por cento, abaixo de 1,39 dólar.

"Com poucas exceções, os mercados estão notadamente quietos
antes da abertura (das bolsas) nos Estados Unidos", afirmou
Camilla Sutton, estrategista da Scotia Capital. "O dólar também
está fraco, com uma tendência temporária de alta."

A razão apontada por operadores no mercado internacional
para o viés de alta da moeda norte-americana é a incerteza a
respeito do volume de estímulo monetário a ser oferecido pelo
Federal Reserve na semana que vem. A perspectiva de mais ajuda
é o que tem derrubado o dólar nas últimas semanas, mas boa
parte do efeito já está precificado no mercado de câmbio.

No Brasil, o volume de negócios registrados na clearing
(câmara de compensação) da BM&FBovespa ainda era tímido, com
pouco mais de 400 milhões de dólares após uma hora e meia.

Após sucessivas intervenções do governo no mercado de
câmbio, que devolveram a moeda acima do patamar de 1,70 real, a
posição dos estrangeiros no mercado futuro e de cupom cambial
(DDI) se manteve inalterada pelo segundo dia seguido.

Na segunda-feira, os estrangeiros exibiam 12 bilhões de
dólares em posições vendidas na moeda norte-americana --que
podem expressar uma aposta na valorização do real.

No mesmo dia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
descartou que o governo estude retomar o imposto de renda sobre
o ganho de capital dos investidores estrangeiros na renda fixa,
e disse que está satisfeito por ora com as medidas já tomadas
para frear a entrada de capital especulativo.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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SÃO PAULO, 26 de outubro (Reuters) - O dólar oscilava perto
da estabilidade na manhã desta terça-feira, seguindo o viés do
mercado internacional em uma jornada de pouca volatilidade.

Às 10h46, a moeda norte-americana subia 0,24 por
cento, para 1,705 real. No mesmo horário, o dólar tinha alta de
0,46 por cento frente às principais divisas , e o euro
recuava 0,5 por cento, abaixo de 1,39 dólar.

"Com poucas exceções, os mercados estão notadamente quietos
antes da abertura (das bolsas) nos Estados Unidos", afirmou
Camilla Sutton, estrategista da Scotia Capital. "O dólar também
está fraco, com uma tendência temporária de alta."

A razão apontada por operadores no mercado internacional
para o viés de alta da moeda norte-americana é a incerteza a
respeito do volume de estímulo monetário a ser oferecido pelo
Federal Reserve na semana que vem. A perspectiva de mais ajuda
é o que tem derrubado o dólar nas últimas semanas, mas boa
parte do efeito já está precificado no mercado de câmbio.

No Brasil, o volume de negócios registrados na clearing
(câmara de compensação) da BM&FBovespa ainda era tímido, com
pouco mais de 400 milhões de dólares após uma hora e meia.

Após sucessivas intervenções do governo no mercado de
câmbio, que devolveram a moeda acima do patamar de 1,70 real, a
posição dos estrangeiros no mercado futuro e de cupom cambial
(DDI) se manteve inalterada pelo segundo dia seguido.

Na segunda-feira, os estrangeiros exibiam 12 bilhões de
dólares em posições vendidas na moeda norte-americana --que
podem expressar uma aposta na valorização do real.

No mesmo dia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
descartou que o governo estude retomar o imposto de renda sobre
o ganho de capital dos investidores estrangeiros na renda fixa,
e disse que está satisfeito por ora com as medidas já tomadas
para frear a entrada de capital especulativo.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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