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CÂMBIO-Dólar desce a R$1,68 e monitora agenda internacional

SÃO PAULO, 1o de outubro (Reuters) - O dólar caía ante o real nesta sexta-feira, seguindo a tendência do mercado internacional após dados robustos sobre a atividade manufatureira na China e em meio à expectativa de mais uma rodada de estímulos econômicos nos Estados Unidos. Às 10h26, o dólar recuava 0,71 por cento, a 1,680 […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2010 às 07h27.

SÃO PAULO, 1o de outubro (Reuters) - O dólar caía ante o
real nesta sexta-feira, seguindo a tendência do mercado
internacional após dados robustos sobre a atividade
manufatureira na China e em meio à expectativa de mais uma
rodada de estímulos econômicos nos Estados Unidos.

Às 10h26, o dólar recuava 0,71 por cento, a 1,680
real. É o menor nível desde o início de setembro de 2008.

"A queda do dólar, que começou no início de setembro, deve
continuar. A perspectiva de um 'quantitative easing II'
(medidas de estímulo monetário nos Estados Unidos) está
profundamente estabelecida", disse Marc Chandler, estrategista
do Brown Brothers Harriman.

O euro superava 1,37 dólar nesta sexta-feira, para o
maior patamar desde março. Em relação a uma cesta com as
principais moedas, o dólar caía 0,54 por cento.

A agenda do dia favorecia esse movimento. "Os dados
manufatureiros da China deram um impulso para o apetite por
risco", afirmou Camilla Sutton, do Scotia Capital.

O índice oficial das fábricas da China subiu de 51,7 para
53,8 em setembro, bem acima da mediana das previsões de 52. A
medida das manufaturas do país feita pelo HSBC mostrou forte
alta em setembro, passando de 51,9 para 52,9 [ID:nN01177835]

Às 10h55, o mercado recebe dados sobre a confiança do
consumidor nos Estados Unidos. Cinco minutos depois, serão
divulgados números sobre construção e indústria.

No Brasil, a ausência de medidas concretas para
intensificar a intervenção do governo no câmbio favorecia a
queda do dólar. De acordo com o operador de uma corretora, que
preferiu não ser identificado, o mercado passou a avaliar que o
Banco Central poderia esperar a definição das eleições antes de
tomar medidas além das compras diárias habituais.

"Mas todo mundo tem atenção redobrada a essas megaposições
de estrangeiros vendidos no futuros. Qualquer correção vai
gerar movimentos bruscos", disse, em referência aos mais de 16
bilhões de dólares de vendas líquidas de estrangeiros nos
mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI).

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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SÃO PAULO, 1o de outubro (Reuters) - O dólar caía ante o
real nesta sexta-feira, seguindo a tendência do mercado
internacional após dados robustos sobre a atividade
manufatureira na China e em meio à expectativa de mais uma
rodada de estímulos econômicos nos Estados Unidos.

Às 10h26, o dólar recuava 0,71 por cento, a 1,680
real. É o menor nível desde o início de setembro de 2008.

"A queda do dólar, que começou no início de setembro, deve
continuar. A perspectiva de um 'quantitative easing II'
(medidas de estímulo monetário nos Estados Unidos) está
profundamente estabelecida", disse Marc Chandler, estrategista
do Brown Brothers Harriman.

O euro superava 1,37 dólar nesta sexta-feira, para o
maior patamar desde março. Em relação a uma cesta com as
principais moedas, o dólar caía 0,54 por cento.

A agenda do dia favorecia esse movimento. "Os dados
manufatureiros da China deram um impulso para o apetite por
risco", afirmou Camilla Sutton, do Scotia Capital.

O índice oficial das fábricas da China subiu de 51,7 para
53,8 em setembro, bem acima da mediana das previsões de 52. A
medida das manufaturas do país feita pelo HSBC mostrou forte
alta em setembro, passando de 51,9 para 52,9 [ID:nN01177835]

Às 10h55, o mercado recebe dados sobre a confiança do
consumidor nos Estados Unidos. Cinco minutos depois, serão
divulgados números sobre construção e indústria.

No Brasil, a ausência de medidas concretas para
intensificar a intervenção do governo no câmbio favorecia a
queda do dólar. De acordo com o operador de uma corretora, que
preferiu não ser identificado, o mercado passou a avaliar que o
Banco Central poderia esperar a definição das eleições antes de
tomar medidas além das compras diárias habituais.

"Mas todo mundo tem atenção redobrada a essas megaposições
de estrangeiros vendidos no futuros. Qualquer correção vai
gerar movimentos bruscos", disse, em referência aos mais de 16
bilhões de dólares de vendas líquidas de estrangeiros nos
mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI).

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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