Exame Logo

CÂMBIO-Dólar avança após novas resoluções do governo sobre IOF

SÃO PAULO, 21 de outubro (Reuters) - O dólar subia em relação ao real nesta quinta-feira, contrariando a tendência do mercado internacional após novas medidas do governo fecharem brechas à cobrança de taxas maiores sobre o capital externo. Às 11h, a moeda norte-americana tinha alta de 0,54 por cento, a 1,684 real. No mesmo horário, […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2010 às 10h00.

SÃO PAULO, 21 de outubro (Reuters) - O dólar subia em
relação ao real nesta quinta-feira, contrariando a tendência do
mercado internacional após novas medidas do governo fecharem
brechas à cobrança de taxas maiores sobre o capital externo.

Às 11h, a moeda norte-americana tinha alta de 0,54
por cento, a 1,684 real. No mesmo horário, o euro subia
0,22 por cento e o dólar mantinha-se praticamente
estável frente a uma cesta com as principais moedas.

"A alta é em decorrência das resoluções novas do Banco
Central", disse Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira da
corretora Hencorp Commcor. "Isso aí começa a cansar porque
mostra que o BC está atuando diretamente. Isso acaba
incomodando o mercado. Já está gerando um descontentamento um
pouco maior nisso", completou.

Na véspera, o BC divulgou duas resoluções do Conselho
Monetário Nacional (CMN) que tapam brechas sobre a cobrança da
alíquota de 6 por cento do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF) sobre o depósito de margens de garantia na bolsa.

No primeiro, o governo veda a realização de aluguel, troca
ou empréstimo de títulos, valores mobiliários e ouro ativo
financeiro a investidor não residente, cujo objetivo seja
realizar operações no mercado de derivativos. As operações já
contratadas poderão ser mantidas até 31 de dezembro.

No segundo texto, ficou estabelecido que a migração interna
de recursos em real destinados a constituição de margens de
garantia, inicial ou adicional, realizada por investidor não
residente no país, também estará sujeita a contratações
simultâneas de câmbio.

De acordo com Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO
Corretora, as medidas já eram esperadas, mas que um ajuste no
mercado era "natural". "Você tem um volume grande de garantias
feitas com títulos já alugados", afirmou.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

Veja também

SÃO PAULO, 21 de outubro (Reuters) - O dólar subia em
relação ao real nesta quinta-feira, contrariando a tendência do
mercado internacional após novas medidas do governo fecharem
brechas à cobrança de taxas maiores sobre o capital externo.

Às 11h, a moeda norte-americana tinha alta de 0,54
por cento, a 1,684 real. No mesmo horário, o euro subia
0,22 por cento e o dólar mantinha-se praticamente
estável frente a uma cesta com as principais moedas.

"A alta é em decorrência das resoluções novas do Banco
Central", disse Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira da
corretora Hencorp Commcor. "Isso aí começa a cansar porque
mostra que o BC está atuando diretamente. Isso acaba
incomodando o mercado. Já está gerando um descontentamento um
pouco maior nisso", completou.

Na véspera, o BC divulgou duas resoluções do Conselho
Monetário Nacional (CMN) que tapam brechas sobre a cobrança da
alíquota de 6 por cento do Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF) sobre o depósito de margens de garantia na bolsa.

No primeiro, o governo veda a realização de aluguel, troca
ou empréstimo de títulos, valores mobiliários e ouro ativo
financeiro a investidor não residente, cujo objetivo seja
realizar operações no mercado de derivativos. As operações já
contratadas poderão ser mantidas até 31 de dezembro.

No segundo texto, ficou estabelecido que a migração interna
de recursos em real destinados a constituição de margens de
garantia, inicial ou adicional, realizada por investidor não
residente no país, também estará sujeita a contratações
simultâneas de câmbio.

De acordo com Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO
Corretora, as medidas já eram esperadas, mas que um ajuste no
mercado era "natural". "Você tem um volume grande de garantias
feitas com títulos já alugados", afirmou.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame