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CÂMBIO-China e IOF impulsionam alta de 1,3% do dólar ante real

SÃO PAULO, 19 de outubro (Reuters) - A alta inesperada dos juros na China contribuiu para a intenção do governo brasileiro de frear a queda do dólar frente ao real, colocando a moeda norte-americana em alta de mais de 1 por cento no primeiro dia de vigência do imposto maior sobre a entrada de capital […]

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2010 às 15h38.

SÃO PAULO, 19 de outubro (Reuters) - A alta inesperada dos
juros na China contribuiu para a intenção do governo brasileiro
de frear a queda do dólar frente ao real, colocando a moeda
norte-americana em alta de mais de 1 por cento no primeiro dia
de vigência do imposto maior sobre a entrada de capital
estrangeiro para renda fixa.

O dólar subiu 1,26 por cento nesta terça-feira, para
1,687 real. Na máxima do dia, a divisa chegou a ser cotada a
1,700 real, maior nível deste mês.

Na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, elevou de
4 para 6 por cento a alíquota do Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF) em aplicações de estrangeiros em renda fixa.
A mesma taxa foi adotada sobre a conversão de dólares em reais
para depósitos de margem de garantia na bolsa.

Mas, antes de o mercado avaliar o efeito imediato do IOF
maior sobre o câmbio, a China surpreendeu analistas ao subir os
juros pela primeira vez desde 2007, em uma tentativa de limitar
as pressões inflacionárias [ID:nN19111216].

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

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SÃO PAULO, 19 de outubro (Reuters) - A alta inesperada dos
juros na China contribuiu para a intenção do governo brasileiro
de frear a queda do dólar frente ao real, colocando a moeda
norte-americana em alta de mais de 1 por cento no primeiro dia
de vigência do imposto maior sobre a entrada de capital
estrangeiro para renda fixa.

O dólar subiu 1,26 por cento nesta terça-feira, para
1,687 real. Na máxima do dia, a divisa chegou a ser cotada a
1,700 real, maior nível deste mês.

Na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, elevou de
4 para 6 por cento a alíquota do Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF) em aplicações de estrangeiros em renda fixa.
A mesma taxa foi adotada sobre a conversão de dólares em reais
para depósitos de margem de garantia na bolsa.

Mas, antes de o mercado avaliar o efeito imediato do IOF
maior sobre o câmbio, a China surpreendeu analistas ao subir os
juros pela primeira vez desde 2007, em uma tentativa de limitar
as pressões inflacionárias [ID:nN19111216].

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

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