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CÂMBIO-China ajuda dólar a cair pelo 9o dia ante real

SÃO PAULO, 13 de setembro (Reuters) - O dólar caía pelo nono dia consecutivo frente ao real, acompanhando a reação internacional a dados positivos sobre a atividade econômica na China. A baixa desta segunda-feira, porém, era limitada pela incerteza sobre uma atuação ainda mais agressiva do Banco Central no mercado. Às 11h03, a moeda norte-americana […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2010 às 08h09.

SÃO PAULO, 13 de setembro (Reuters) - O dólar caía pelo
nono dia consecutivo frente ao real, acompanhando a reação
internacional a dados positivos sobre a atividade econômica na
China. A baixa desta segunda-feira, porém, era limitada pela
incerteza sobre uma atuação ainda mais agressiva do Banco
Central no mercado.

Às 11h03, a moeda norte-americana tinha queda de
0,23 por cento, a 1,716 real. A mínima do dia, a 1,715 real,
foi a menor cotação desde 4 de dezembro do ano passado.

Moedas de perfil semelhante ao real, como o dólar
australiano e o peso mexicano , também se
valorizavam após a China anunciar crescimento maior que o
esperado da produção industrial em agosto, de 13,9 por cento
sobre o ano anterior.

Os preços ao consumidor também superaram as expectativas,
com alta de 3,5 por cento na comparação anual [ID:nN13170956].

Os dados esfriaram os temores de uma desaceleração mais
forte da atividade chinesa e, consequentemente, da economia
mundial. O euro subia mais de 1 por cento, acima de 1,28
dólar, sob a mesma influência.

"Isso sugere ainda uma boa demanda pelas commodities
brasileiras, e está em sintonia com um ambiente mais favorável
a investimentos de risco", avaliou Marc Chandler, estrategista
de câmbio da Brown Brothers Harriman.

O bom humor global se juntava, no Brasil, à expectativa de
uma intensa entrada de recursos pela capitalização da Petrobras
e por conta de outras emissões de títulos e ações.
Na BM&FBovespa, os estrangeiros contabilizam 11,3 bilhões de
dólares em posições vendidas nos mercados de dólar futuro e de
cupom cambial (DDI) [ID:nN13179688].

O que limitava a queda do dólar, porém, era a possibilidade
de uma atuação mais forte do Banco Central, que já tem comprado
dólares do mercado em dois leilões por dia.

Três operadores ouvidos pela Reuters estimaram as compras
de sexta-feira em cerca de 1 bilhão de dólares --o dado
oficial, porém, só será conhecido na próxima semana.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

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SÃO PAULO, 13 de setembro (Reuters) - O dólar caía pelo
nono dia consecutivo frente ao real, acompanhando a reação
internacional a dados positivos sobre a atividade econômica na
China. A baixa desta segunda-feira, porém, era limitada pela
incerteza sobre uma atuação ainda mais agressiva do Banco
Central no mercado.

Às 11h03, a moeda norte-americana tinha queda de
0,23 por cento, a 1,716 real. A mínima do dia, a 1,715 real,
foi a menor cotação desde 4 de dezembro do ano passado.

Moedas de perfil semelhante ao real, como o dólar
australiano e o peso mexicano , também se
valorizavam após a China anunciar crescimento maior que o
esperado da produção industrial em agosto, de 13,9 por cento
sobre o ano anterior.

Os preços ao consumidor também superaram as expectativas,
com alta de 3,5 por cento na comparação anual [ID:nN13170956].

Os dados esfriaram os temores de uma desaceleração mais
forte da atividade chinesa e, consequentemente, da economia
mundial. O euro subia mais de 1 por cento, acima de 1,28
dólar, sob a mesma influência.

"Isso sugere ainda uma boa demanda pelas commodities
brasileiras, e está em sintonia com um ambiente mais favorável
a investimentos de risco", avaliou Marc Chandler, estrategista
de câmbio da Brown Brothers Harriman.

O bom humor global se juntava, no Brasil, à expectativa de
uma intensa entrada de recursos pela capitalização da Petrobras
e por conta de outras emissões de títulos e ações.
Na BM&FBovespa, os estrangeiros contabilizam 11,3 bilhões de
dólares em posições vendidas nos mercados de dólar futuro e de
cupom cambial (DDI) [ID:nN13179688].

O que limitava a queda do dólar, porém, era a possibilidade
de uma atuação mais forte do Banco Central, que já tem comprado
dólares do mercado em dois leilões por dia.

Três operadores ouvidos pela Reuters estimaram as compras
de sexta-feira em cerca de 1 bilhão de dólares --o dado
oficial, porém, só será conhecido na próxima semana.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

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