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BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem

Analistas projetam crescimento do EBITDA impulsionado por novas linhas de produção e veem potencial de valorização de 40%

Klabin: BTG projeta alta de 40% para as ações da empresa (Klabin/Divulgação)

Publicado em 21 de novembro de 2024 às 13h54.

Última atualização em 21 de novembro de 2024 às 13h55.

As ações da Klabin operam em alta nesta quinta-feira, 21, após serem incluídas novamente na lista de recomendações de compra dos analistas do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da Exame). A empresa havia sido rebaixada para "neutra" no final do ano passado. As units da companhia ( KLBN11 ) avançam cerca de 1,5%, figurando entre as maiores altas do Ibovespa.

Agora, o banco avalia que a gestão da Klabin "está no caminho certo", com foco na priorização do fluxo de caixa livre (FCF) e na redução do endividamento. O BTG projeta que a alavancagem da companhia cairá de 4 vezes o EBITDA para 3,2 vezes até o final de 2025. As estimativas também apontam para um crescimento de 16% no EBITDA, impulsionado pela aceleração das novas linhas de produção dos projetos Puma II e Figueira, mesmo em um cenário de preços pressionados no mercado de celulose.

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"Com a aceleração dos projetos Puma II e Figueira, o crescimento deve continuar, e acreditamos que o mercado subestima esse potencial", destacam os analistas em relatório.

Além da melhora nas perspectivas operacionais, o BTG aponta que as ações da Klabin estão sendo negociadas a múltiplos atrativos, cerca de 6,3 vezes o EBITDA projetado para 2025. Esse patamar, segundo o banco, está bem abaixo do considerado "justo", de 8 vezes o EBITDA.

Os analistas também ressaltam que as ações da Klabin possuem um beta baixo, servindo como uma proteção (hedge) em cenários mais turbulentos, devido à receita dolarizada da companhia.

Potencial de alta

"Vemos a Klabin se beneficiando de ventos favoráveis em suas principais unidades de negócio, com lucros projetados para crescer de forma constante no curto prazo", afirma o banco.

A recomendação de compra traz um preço-alvo de R$ 30 por ação (revisado de R$ 28), o que implica um potencial de valorização de 40% em relação ao último fechamento.

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