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Brookfield se foca em ciclo mais longo de lançamentos

Cancelamentos de contratos devem fechar o ano com crescimento de 50 por cento em relação a 2012

Brookfield: ações da companhia, que na véspera divulgou um prejuízo de 53,2 milhões de reais, mas reduziu o consumo de caixa, avançavam cerca de 2 por cento na tarde desta quinta-feira (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 13h58.

Rio de Janeiro - Enquanto se volta para um ciclo mais longo para o volume de lançamentos, a Brookfield Incorporações reitera que os cancelamentos de contratos devem fechar o ano com crescimento de 50 por cento em relação a 2012.

As ações da companhia, que na véspera divulgou um prejuízo de 53,2 milhões de reais, mas reduziu o consumo de caixa, avançavam cerca de 2 por cento na tarde desta quinta-feira.

"A gente tem que tentar olhar o volume (de lançamentos) no ciclo mais longo e não focar apenas no trimestre ou no ano", disse em teleconferência o diretor executivo de incorporação e negócios, Alessandro Olzon Vedrossi.

Segundo ele, em outubro já foram lançados empreendimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo, e a companhia estuda "coisas interessantes para ir além desses dois mercados, que considera mais promissores.

"A gente tinha para este ano alguns lançamentos engatilhados em Brasília e Goiânia, e não vamos fazer este ano, o que acaba impactando volume", adicionou.

No terceiro trimestre, os lançamentos da Brookfield totalizaram 40 milhões de reais, com um projeto. O resultado mostra queda de 93 por cento frente aos 577 milhões de reais lançados um ano antes.

Já as vendas no período foram praticamente 100 por cento de estoques e caíram 6 por cento em bases anuais, a 673,4 milhões de reais.

Já os cancelamentos de contratos (distratos) foram de 234,8 milhões entre julho e setembro, um aumento de 160,8 por cento. No acumulado do ano, o crescimento dos distratos chegou a 52 por cento ante 2012.


"A gente acredita que vai neste patamar até o final do ano", reiterou o diretor de relações com investidores da Brookfield, Luciano Guagliardi, mantendo a projeção da companhia de cancelamentos de contratos por volta de 700 milhões de reais em 2013.

Este aumento foi motivado pelo crescimento de 77 por cento nas entregas sobre o mesmo período de 2012 (excluindo os edifícios corporativos) e pelos esforços da Brookfield de melhorar a qualidade da carteira de recebíveis, utilizando os distratos com uma importante ferramenta para resolver contratos inadimplentes, disse a empresa.

"Mais uma vez a Brookfield surpreendeu o mercado com mais ajustes significativos e resultados no terceiro trimestre muito negativos", disse em relatório o analista do Espírito Santo Investment Bank, Eduardo Silveira, que ainda espera mais impactos negativos sobre o papel no curto prazo.

A empresa reduziu o consumo de caixa para 1,4 milhão de reais no terceiro trimestre, versus 72 milhões no segundo trimestre e 211 milhões entre janeiro e março.

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Rio de Janeiro - Enquanto se volta para um ciclo mais longo para o volume de lançamentos, a Brookfield Incorporações reitera que os cancelamentos de contratos devem fechar o ano com crescimento de 50 por cento em relação a 2012.

As ações da companhia, que na véspera divulgou um prejuízo de 53,2 milhões de reais, mas reduziu o consumo de caixa, avançavam cerca de 2 por cento na tarde desta quinta-feira.

"A gente tem que tentar olhar o volume (de lançamentos) no ciclo mais longo e não focar apenas no trimestre ou no ano", disse em teleconferência o diretor executivo de incorporação e negócios, Alessandro Olzon Vedrossi.

Segundo ele, em outubro já foram lançados empreendimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo, e a companhia estuda "coisas interessantes para ir além desses dois mercados, que considera mais promissores.

"A gente tinha para este ano alguns lançamentos engatilhados em Brasília e Goiânia, e não vamos fazer este ano, o que acaba impactando volume", adicionou.

No terceiro trimestre, os lançamentos da Brookfield totalizaram 40 milhões de reais, com um projeto. O resultado mostra queda de 93 por cento frente aos 577 milhões de reais lançados um ano antes.

Já as vendas no período foram praticamente 100 por cento de estoques e caíram 6 por cento em bases anuais, a 673,4 milhões de reais.

Já os cancelamentos de contratos (distratos) foram de 234,8 milhões entre julho e setembro, um aumento de 160,8 por cento. No acumulado do ano, o crescimento dos distratos chegou a 52 por cento ante 2012.


"A gente acredita que vai neste patamar até o final do ano", reiterou o diretor de relações com investidores da Brookfield, Luciano Guagliardi, mantendo a projeção da companhia de cancelamentos de contratos por volta de 700 milhões de reais em 2013.

Este aumento foi motivado pelo crescimento de 77 por cento nas entregas sobre o mesmo período de 2012 (excluindo os edifícios corporativos) e pelos esforços da Brookfield de melhorar a qualidade da carteira de recebíveis, utilizando os distratos com uma importante ferramenta para resolver contratos inadimplentes, disse a empresa.

"Mais uma vez a Brookfield surpreendeu o mercado com mais ajustes significativos e resultados no terceiro trimestre muito negativos", disse em relatório o analista do Espírito Santo Investment Bank, Eduardo Silveira, que ainda espera mais impactos negativos sobre o papel no curto prazo.

A empresa reduziu o consumo de caixa para 1,4 milhão de reais no terceiro trimestre, versus 72 milhões no segundo trimestre e 211 milhões entre janeiro e março.

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