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Brasil não vai vender títulos dos EUA após corte de nota, diz fonte

Governo não pretende mudar suas reservas cambiais após o rabaixamento do rating feito pela S&P

O Brasil deve continuar com a política de diversificação de reservas em direção a outras moedas que não o dólar, disse a autoridade (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 08h29.

Brasília O Brasil não tem planos de se desfazer de títulos públicos americanos ou alterar a composição de suas reservas cambiais após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, segundo uma autoridade do governo brasileiro que pediu anonimato.

O Brasil, quarto maior detentor de títulos públicos americanos, não é obrigado a se desfazer de títulos ou da moeda americana em decorrência do rebaixamento da nota de crédito, segundo essa autoridade, que pediu para se manter no anonimato porque não está autorizada a discutir a política de reservas cambiais publicamente.

O País deve continuar com a política de diversificação de reservas em direção a outras moedas que não o dólar, disse a autoridade. O governo está monitorando a situação global de perto e está preparada para tomar qualquer medida para proteger a economia brasileira de uma crise global, disse a autoridade.

As reservas internacionais do País cresceram 35 por cento no último ano, para $348 bilhões em 4 de agosto. Aproximadamente $221 bilhões desse montante é composto por títulos americanos, fazendo do País o quarto maior credor dos Estados Unidos, atrás apenas de China, Japão e Reino Unido.

A volatilidade deve provavelmente crescer nos próximos dias, mas o governo brasileiro não espera que ocorra uma fuga dos títulos públicos americanos uma vez que eles permanecem como os ativos mais líquidos e seguros do mundo, disse a pessoa.

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O Brasil, quarto maior detentor de títulos públicos americanos, não é obrigado a se desfazer de títulos ou da moeda americana em decorrência do rebaixamento da nota de crédito, segundo essa autoridade, que pediu para se manter no anonimato porque não está autorizada a discutir a política de reservas cambiais publicamente.

O País deve continuar com a política de diversificação de reservas em direção a outras moedas que não o dólar, disse a autoridade. O governo está monitorando a situação global de perto e está preparada para tomar qualquer medida para proteger a economia brasileira de uma crise global, disse a autoridade.

As reservas internacionais do País cresceram 35 por cento no último ano, para $348 bilhões em 4 de agosto. Aproximadamente $221 bilhões desse montante é composto por títulos americanos, fazendo do País o quarto maior credor dos Estados Unidos, atrás apenas de China, Japão e Reino Unido.

A volatilidade deve provavelmente crescer nos próximos dias, mas o governo brasileiro não espera que ocorra uma fuga dos títulos públicos americanos uma vez que eles permanecem como os ativos mais líquidos e seguros do mundo, disse a pessoa.

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