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Bradesco reduz ação da OGX por desconfiança com estimativas

Analista está cético com a “agressiva curva de produção” projetada, mas confia no início da produção marcado para outubro

A companhia espera produzir 730 mil barris de óleo equivalente por dia em 2015 e 1,380 milhão de barris de óleo equivalente em 2019 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 19h49.

São Paulo – O Bradesco BBI reduziu hoje o preço-alvo para as ações da OGX ( OGXP3 ) ao considerar que a empresa possui uma “agressiva curva de produção”. O valor foi reduzido de 37,40 reais para 31 reais, o que representa um potencial de valorização de 109% em relação ao fechamento desta sexta-feira. A recomendação é de desempenho acima da média (outperform).

A meta de iniciar a produção em outubro é o principal fator para os investidores, afirmam os analistas Auro Rozenbaum e Bruno Varella, que confiam na projeção. “Contudo, aumentamos a nossa taxa de desconto para refletir o nosso ceticismo com a agressiva curva de produção da empresa, resultado em uma redução do nosso preço-alvo. Apesar disso, a OGX é a nossa top pick do setor e mantemos a nossa recomendação”, explicam em relatório. O primeiro projeto a entrar em produção é o complexo de Waimea, Bacia de Campos.

A companhia espera produzir 730 mil barris de óleo equivalente por dia em 2015 e 1,380 milhão de barris de óleo equivalente em 2019. Com isso, o Bradesco considerou em sua análise um atraso de aproximadamente 15 meses nas estimativas. “Além disso, não achamos que uma curva de produção mais conservadora possa ser um problema para a OGX, uma vez que o volume de reservas da empresa deve prevalecer como uma boa base para a análise da companhia (valuation)”, ressaltam.

Após o início da produção, a conversão dos recursos em reservas será o principal foco, portanto, a concentração da entrega de equipamentos para 2013 e 2014 deve também lançar atenção sobre a OSX ( OSXB3 ), dizem. Os papéis da OGX apresentam uma desvalorização de 25,90% no ano, enquanto o Ibovespa tem queda de 11,24%.

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A meta de iniciar a produção em outubro é o principal fator para os investidores, afirmam os analistas Auro Rozenbaum e Bruno Varella, que confiam na projeção. “Contudo, aumentamos a nossa taxa de desconto para refletir o nosso ceticismo com a agressiva curva de produção da empresa, resultado em uma redução do nosso preço-alvo. Apesar disso, a OGX é a nossa top pick do setor e mantemos a nossa recomendação”, explicam em relatório. O primeiro projeto a entrar em produção é o complexo de Waimea, Bacia de Campos.

A companhia espera produzir 730 mil barris de óleo equivalente por dia em 2015 e 1,380 milhão de barris de óleo equivalente em 2019. Com isso, o Bradesco considerou em sua análise um atraso de aproximadamente 15 meses nas estimativas. “Além disso, não achamos que uma curva de produção mais conservadora possa ser um problema para a OGX, uma vez que o volume de reservas da empresa deve prevalecer como uma boa base para a análise da companhia (valuation)”, ressaltam.

Após o início da produção, a conversão dos recursos em reservas será o principal foco, portanto, a concentração da entrega de equipamentos para 2013 e 2014 deve também lançar atenção sobre a OSX ( OSXB3 ), dizem. Os papéis da OGX apresentam uma desvalorização de 25,90% no ano, enquanto o Ibovespa tem queda de 11,24%.

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