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BR Distribuidora sobe mais de 5% na bolsa após venda pela Petrobras

Avanço ajudava a sustentar o tom positivo do Ibovespa, que operava no azul, acima dos 104 mil pontos

BR Distribuidora: a Petrobras vendeu 30% de sua participação na companhia por um valor de 9,6 bilhões de reais (Victor Moriyama/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2019 às 12h51.

Última atualização em 8 de junho de 2020 às 15h11.

As ações da BR Distribuidora subiam mais de 5% por volta das 12h45 desta quarta-feira (24), após a Petrobras deixar de ser a controladora da empresa de combustíveis, com a venda da fatia de 30%. Os papéis eram negociados ao redor de 27,40 reais.

O avanço ajudava a sustentar o tom positivo do Ibovespa, que operava no azul, acima dos 104 mil pontos.

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A Petrobras aprovou a venda da subsidiária por 8,56 bilhões de reais, mas o negócio poderá envolver até 9,6 bilhões de reais se também for negociado um lote adicional de ações.

A operação foi feita por meio de em uma oferta de ações precificada na noite de terça-feira, que fixou os papéis da BR em 24,50 reais e reduziu a participação da Petrobras na companhia para 41,25%, de 71,25% anteriormente. Isso, na prática, privatiza a antiga subsidiária da estatal.

O lote suplementar da oferta deve ser negociado ao longo das próximas semanas. Se houver sucesso, a fatia da Petrobras na BR seria reduzida para 37,5%.

Desinvestimentos da Petrobras

A BR Distribuidora tem 7.700 postos de combustível, além de operar em 99 aeroportos. A venda tira da Petrobras o controle da BR Distribuidora e é mais um passo no programa de desinvestimentos na estatal. Em junho, a companhia vendeu 90% das operações da TAG, subsidiária de gasodutos, por 33 bilhões de reais.

Os próximos passos devem ser a venda de oito das 13 refinarias da companhia, assim como a venda da distribuidora Liquigás, em agosto. Estão na lista ainda os campos de petróleo maduros em terra e águas rasas, 15 usinas térmicas, redes de postos em outros países.

Em entrevista à atual edição da revista EXAME, Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, afirmou que o plano é ter uma empresa especializada na exploração em águas profundas, menos endividada e mais lucrativa, repassando à iniciativa privada negócios que fujam deste foco.

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