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Bovespa testará fôlego após superar os 66,6 mil pontos

Mesmo com mercado externo em leve baixa, a bolsa brasileira abriu em leve alta, de 0,41%

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 11h44.

São Paulo - Após ter rompido a importante resistência de 66.600 pontos, a Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ) testa hoje seu fôlego. Com o mercado externo em leve baixa, em um dia sem indicadores de peso nos Estados Unidos, a Bolsa brasileira abriu em alta. Às 11h18, o Ibovespa subia 0,41%, aos 67.067,63 pontos.

Ontem, o Ibovespa aproveitou-se do ambiente positivo no exterior e do fato de o governo não ter anunciado a volta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos estrangeiros em ações para subir com desenvoltura, em ritmo acima do verificado em outras praças. Agora, resta saber se há fôlego para superar os 70 mil pontos.

"Talvez ocorra um pouco de realização hoje, já que ontem a alta foi muito forte. Mas o mercado segue extremamente leve", afirmou um operador ouvido pela Agência Estado. Segundo ele, a injeção de liquidez feita pelo Banco Central Europeu (BCE) na quarta-feira, em uma operação de 529,53 bilhões de euros que envolveu 800 bancos, abriu espaço para o retorno dos investidores estrangeiros às compras.

"Muito banco pegou dinheiro porque está extremamente barato. E eles pegam o dinheiro para fazer nada, porque as empresas não investem, na há demanda. Então, o recurso vai ser usado mesmo na 'jogatina'", afirmou o operador. "Não dá para fugir da ideia de que parte destes recursos virão para a Bovespa."

Outro operador lembrou que tudo favorece a continuidade dos ganhos da Bovespa no curto prazo. "Esse papo todo de juro baixo no Brasil, o governo ter descartado por enquanto algum tipo de IOF para a Bolsa, a crise americana sob controle e a injeção de liquidez na Europa - todos os indicadores apontam para o investimento em renda variável", citou. "Além disso, há 40 eleições em todo o mundo este ano. Ninguém vai arrochar a economia. Há liquidez sobrando."

Relatório divulgado hoje pela equipe de analistas da Itaú Corretora informa que, após conseguir superar a resistência de 66.500/66.660 pontos, o Ibovespa abre espaço para novos ganhos até os 70.107 pontos. Do lado da baixa, o suporte está nos 65.500 pontos e, abaixo disso, nos 64.800 pontos.


A agenda do dia está esvaziada no Brasil e no exterior. Por aqui, saem os balanços de HTR e Light, mas apenas após o fechamento do mercado. Lá fora, termina hoje a reunião de cúpula da União Europeia. Nos EUA, não há indicadores previstos, o que também deixa os índices norte-americanos sem referências.

Mais cedo, a agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat) informou que o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,7% em janeiro ante dezembro, acima da alta de 0,5% esperada por analistas. Em relação a janeiro de 2010, houve alta de 3,7%, ante 3,5% previstos. No Reino Unido, o PMI do setor de construção subiu para 54,3 em fevereiro, ante 51,4 em janeiro.

Já o Ministério do Trabalho da Espanha disse que o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 112.269 em fevereiro, uma alta de 2,44% em relação a janeiro. Em relação a fevereiro de 2010, o aumento foi de 9,6%. Na Itália, o instituto de estatísticas Istat informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,4% no ano passado, abaixo da alta de 1,8% de 2010. A dívida pública subiu para 120,1% do PIB em 2011, ante 118,7% no ano anterior.

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Ontem, o Ibovespa aproveitou-se do ambiente positivo no exterior e do fato de o governo não ter anunciado a volta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos estrangeiros em ações para subir com desenvoltura, em ritmo acima do verificado em outras praças. Agora, resta saber se há fôlego para superar os 70 mil pontos.

"Talvez ocorra um pouco de realização hoje, já que ontem a alta foi muito forte. Mas o mercado segue extremamente leve", afirmou um operador ouvido pela Agência Estado. Segundo ele, a injeção de liquidez feita pelo Banco Central Europeu (BCE) na quarta-feira, em uma operação de 529,53 bilhões de euros que envolveu 800 bancos, abriu espaço para o retorno dos investidores estrangeiros às compras.

"Muito banco pegou dinheiro porque está extremamente barato. E eles pegam o dinheiro para fazer nada, porque as empresas não investem, na há demanda. Então, o recurso vai ser usado mesmo na 'jogatina'", afirmou o operador. "Não dá para fugir da ideia de que parte destes recursos virão para a Bovespa."

Outro operador lembrou que tudo favorece a continuidade dos ganhos da Bovespa no curto prazo. "Esse papo todo de juro baixo no Brasil, o governo ter descartado por enquanto algum tipo de IOF para a Bolsa, a crise americana sob controle e a injeção de liquidez na Europa - todos os indicadores apontam para o investimento em renda variável", citou. "Além disso, há 40 eleições em todo o mundo este ano. Ninguém vai arrochar a economia. Há liquidez sobrando."

Relatório divulgado hoje pela equipe de analistas da Itaú Corretora informa que, após conseguir superar a resistência de 66.500/66.660 pontos, o Ibovespa abre espaço para novos ganhos até os 70.107 pontos. Do lado da baixa, o suporte está nos 65.500 pontos e, abaixo disso, nos 64.800 pontos.


A agenda do dia está esvaziada no Brasil e no exterior. Por aqui, saem os balanços de HTR e Light, mas apenas após o fechamento do mercado. Lá fora, termina hoje a reunião de cúpula da União Europeia. Nos EUA, não há indicadores previstos, o que também deixa os índices norte-americanos sem referências.

Mais cedo, a agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat) informou que o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,7% em janeiro ante dezembro, acima da alta de 0,5% esperada por analistas. Em relação a janeiro de 2010, houve alta de 3,7%, ante 3,5% previstos. No Reino Unido, o PMI do setor de construção subiu para 54,3 em fevereiro, ante 51,4 em janeiro.

Já o Ministério do Trabalho da Espanha disse que o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 112.269 em fevereiro, uma alta de 2,44% em relação a janeiro. Em relação a fevereiro de 2010, o aumento foi de 9,6%. Na Itália, o instituto de estatísticas Istat informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,4% no ano passado, abaixo da alta de 1,8% de 2010. A dívida pública subiu para 120,1% do PIB em 2011, ante 118,7% no ano anterior.

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