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Bovespa sobe, apesar de indefinição no exterior com Grécia

Os negócios locais são beneficiados pelas ações de Petrobras, Vale, bancos e siderúrgicas

Bovespa: às 10h20, o Ibovespa subia 0,51%, aos 51.540,78 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 11h10.

São Paulo - Depois de fechar praticamente estável na sessão de segunda-feira, 23, a Bovespa retomou o comportamento lateral na abertura do pregão desta terça-feira, 24.

Porém, prevalece um ligeiro viés de alta, na contramão da indefinição dos mercados internacionais, com os negócios locais sendo beneficiados pelas ações de Petrobras, Vale, bancos e siderúrgicas.

As atenções das bolsas de valores globais estão voltadas ao posicionamento do Eurogrupo sobre a proposta de extensão do prazo do resgate financeiro à Grécia, bem como ao depoimento da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no Senado dos Estados Unidos.

Internamente, o destaque é o apoio do PMDB à equipe econômica do governo federal.

Às 10h20, o Ibovespa subia 0,51%, aos 51.540,78 pontos, colada à pontuação máxima do dia, em alta de 0,52%, aos 51.548 pontos. O índice à vista ainda não operou em baixa hoje.

A Petrobras segue no radar, em meio às investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura irregularidades na estatal. No âmbito da investigação, a expectativa é pela lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deve chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) entre quinta e sexta-feira.

Janot deve solicitar ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação, quebra de sigilo dos político envolvidos. Ainda no mesmo horário, Petrobras ON subia 1,60% e Petrobras PN ganhava 1,69%.

Em Wall Street, os índices futuros das bolsas de Nova York rondam a estabilidade, com ligeiro viés de baixa, à espera do depoimento de Yellen, a partir do meio-dia, e em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária nos EUA.

Outro foco é a teleconferência do Eurogrupo para analisar a extensão do prazo do programa de ajuda à Grécia, que teve início há pouco. Também no horário, o futuro do S&P 500 tinha -0,02% e a Bolsa de Frankfurt caía 0,10%.

Entre os indicadores econômicos norte-americanos, às 11 horas sai o índice S&P-Case/Shiller de preços de moradias nas maiores cidades dos EUA em dezembro. Às 11h45, é a vez do índice PMI de serviços (preliminar) de fevereiro.

Depois, ao meio-dia, tem o índice do Conference Board de confiança do consumidor de fevereiro e o índice de atividade regional do Fed de Richmond de fevereiro. Para terminar, os estoques semanais de petróleo serão conhecidos às 18h30.

Internamente, a ofensiva do governo Dilma para reagrupar a base aliada, após o apoio declarado pelo PMDB aos ajustes fiscais propostos pela equipe econômica, em jantar na noite de ontem, ganhou um novo capítulo na manhã desta terça-feira, com uma série de reuniões no Palácio do Planalto.

Os líderes governistas no Senado reuniram-se em um café da manhã, com os ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Carlos Gabas (Previdência), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho).

Os ministros defendem o ajuste fiscal em execução pelo Ministério da Fazenda, que inclui mudanças nas regras do seguro-desemprego, e tentam rearticular a base para evitar novas derrotas do governo no Congresso.

Nesse contexto em que o governo se esforça para aprovar o ajuste fiscal, melhorar o desempenho econômico e executar uma "nova comunicação" com diferentes setores, a presidente Dilma Rousseff abre sua agenda de hoje para empresários de peso do País.

Pela manhã, ela recebe o presidente do Conselho de Administração do Grupo BRF, Abílio Diniz, em encontro marcado para as 9h30.

A seguir, conversa com o presidente da Fiat para a América Latina, Cledorvino Belini.

No fim do dia, reúne-se com Jorge Gerdau, que preside a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do Conselho de Governo.

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As atenções das bolsas de valores globais estão voltadas ao posicionamento do Eurogrupo sobre a proposta de extensão do prazo do resgate financeiro à Grécia, bem como ao depoimento da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no Senado dos Estados Unidos.

Internamente, o destaque é o apoio do PMDB à equipe econômica do governo federal.

Às 10h20, o Ibovespa subia 0,51%, aos 51.540,78 pontos, colada à pontuação máxima do dia, em alta de 0,52%, aos 51.548 pontos. O índice à vista ainda não operou em baixa hoje.

A Petrobras segue no radar, em meio às investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura irregularidades na estatal. No âmbito da investigação, a expectativa é pela lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deve chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) entre quinta e sexta-feira.

Janot deve solicitar ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação, quebra de sigilo dos político envolvidos. Ainda no mesmo horário, Petrobras ON subia 1,60% e Petrobras PN ganhava 1,69%.

Em Wall Street, os índices futuros das bolsas de Nova York rondam a estabilidade, com ligeiro viés de baixa, à espera do depoimento de Yellen, a partir do meio-dia, e em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária nos EUA.

Outro foco é a teleconferência do Eurogrupo para analisar a extensão do prazo do programa de ajuda à Grécia, que teve início há pouco. Também no horário, o futuro do S&P 500 tinha -0,02% e a Bolsa de Frankfurt caía 0,10%.

Entre os indicadores econômicos norte-americanos, às 11 horas sai o índice S&P-Case/Shiller de preços de moradias nas maiores cidades dos EUA em dezembro. Às 11h45, é a vez do índice PMI de serviços (preliminar) de fevereiro.

Depois, ao meio-dia, tem o índice do Conference Board de confiança do consumidor de fevereiro e o índice de atividade regional do Fed de Richmond de fevereiro. Para terminar, os estoques semanais de petróleo serão conhecidos às 18h30.

Internamente, a ofensiva do governo Dilma para reagrupar a base aliada, após o apoio declarado pelo PMDB aos ajustes fiscais propostos pela equipe econômica, em jantar na noite de ontem, ganhou um novo capítulo na manhã desta terça-feira, com uma série de reuniões no Palácio do Planalto.

Os líderes governistas no Senado reuniram-se em um café da manhã, com os ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Carlos Gabas (Previdência), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho).

Os ministros defendem o ajuste fiscal em execução pelo Ministério da Fazenda, que inclui mudanças nas regras do seguro-desemprego, e tentam rearticular a base para evitar novas derrotas do governo no Congresso.

Nesse contexto em que o governo se esforça para aprovar o ajuste fiscal, melhorar o desempenho econômico e executar uma "nova comunicação" com diferentes setores, a presidente Dilma Rousseff abre sua agenda de hoje para empresários de peso do País.

Pela manhã, ela recebe o presidente do Conselho de Administração do Grupo BRF, Abílio Diniz, em encontro marcado para as 9h30.

A seguir, conversa com o presidente da Fiat para a América Latina, Cledorvino Belini.

No fim do dia, reúne-se com Jorge Gerdau, que preside a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do Conselho de Governo.

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