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Bovespa sobe ajudada por bolsas de Nova York

As bolsas da cidade americana subiam apesar do índice Case/Shiller de preços de moradias nos EUA ter vindo abaixo do esperado


	Bovespa: o Ibovespa subia 0,79%, aos 48.374,31 pontos, na máxima
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: o Ibovespa subia 0,79%, aos 48.374,31 pontos, na máxima (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 11h37.

São Paulo - O mercado doméstico tenta adotar um tom mais positivo nesta terça-feira, 25, após abrir pressionado pela decisão da S&P de rebaixar o rating soberano do Brasil. O Ibovespa oscilou e chegou a cair por instantes, mas há pouco operava em alta, seguindo o vigor das bolsas de NY, que subiam apesar do índice Case/Shiller de preços de moradias nos EUA ter vindo abaixo do esperado.

Às 10h31, em Nova York, o Dow Jones subia 0,45%, o Nasdaq tinha alta de 0,77% e o S&P 500 avançava 0,59%. O índice de preços das moradias nas 20 maiores cidades dos EUA subiu 13,2% em janeiro ante igual mês do ano passado, ficando abaixo da previsão de alta de 13,5%.

O Ibovespa subia 0,79%, aos 48.374,31 pontos, na máxima. As ações da Petrobras e Eletrobras, que também tiveram seus ratings rebaixados, seguiam direções distintas. As da Petrobras tinham passado para o terreno positivo, enquanto as da Eletrobras ainda caíam: Petrobrás PN (+0,94%), Petrobras ON (+0,65%) e Eletrobras ON (-0,84%).

A agência Fitch afirmou hoje ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, que a perspectiva estável do rating soberano BBB do Brasil indica que as pressões para o rebaixamento e para a elevação da nota no País estão balanceadas. "Continuamos monitorando a nota", disse a analista responsável por Brasil na Fitch Ratings, Shelly Shetty.

Há pouco, a diretora de ratings soberanos da S&P Lisa Schineller voltou a dizer em teleconferência que o cenário de baixo crescimento econômico e as perspectivas de atividade fraca nos próximos anos e a deterioração fiscal levaram ao rebaixamento do rating do Brasil.

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 83,137 bilhões em fevereiro desse ano, recorde para o mês, ficando dentro do intervalo das expectativas dos especialistas consultados pelo AE Projeções, que variava de R$ 80 bilhões a R$ 88,500 bilhões, mas abaixo da mediana de R$ 85 bilhões.

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