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Bovespa segue retração externa e cai mais de 1%

O noticiário corporativo, envolvendo Petrobras, contribui para o vaivém da bolsa hoje

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 10h40.

São Paulo - O ceticismo dos mercados internacionais em relação à Europa deve contaminar o pregão da Bovespa nesta segunda-feira. Nesta reta final de trimestre e de semestre, os investidores devem evitar o risco e caminhar em compasso de espera, de olho na cúpula da União Europeia (UE) prevista apenas para o fim desta semana. Até lá, os dados econômicos de cada dia devem ajudar na direção dos negócios. O noticiário corporativo desta segunda-feira, envolvendo Petrobras, contribui para o vaivém. Por volta das 10h05 o Ibovespa caía 1,10%, aos 54.830 pontos, na mínima após abertura.

Entram em vigor nesta segunda-feira os reajustes de 7,83% para a gasolina e de 3,94% para o diesel vendidos nas refinarias, anunciado na noite da última sexta-feira pela Petrobras. Imediatamente após o anúncio, o governo comunicou a redução a zero das alíquotas da Cide incidentes sobre a importação e a comercialização de petróleo e derivados, a fim de neutralizar o impacto do reajuste dos combustíveis às distribuidoras.

Os aumentos, porém, vieram abaixo do esperado pelo mercado financeiro, que apostava em um reajuste da ordem de 10% tanto para a gasolina quanto para o diesel. Na avaliação do analista setorial da SLW Corretora Erick Scott, o porcentual era o plausível a fim de evitar um impacto sobre o consumidor. "Era o limite de reajuste aplicável para que o governo pudesse neutralizar esse aumento com a redução da Cide e não haver um repasse nas bombas", explica.

Para ele, embora seja positivo, o aumento de preços não retira a defasagem do valor cobrado pela estatal petrolífera em relação ao do mercado internacional. "Essa defasagem está em torno de 15%, considerando a cotação do barril de petróleo Brent nos últimos anos", diz.

Além disso, a Petrobras detalha, ao longo desta segunda-feira, o Plano de Negócios 2012-2016, o primeiro elaborado pela companhia sob a gestão da presidente Maria das Graças Foster. Ainda na opinião de Scott, o mercado estará atento às explicações sobre investimento e produção da companhia no período.

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São Paulo - O ceticismo dos mercados internacionais em relação à Europa deve contaminar o pregão da Bovespa nesta segunda-feira. Nesta reta final de trimestre e de semestre, os investidores devem evitar o risco e caminhar em compasso de espera, de olho na cúpula da União Europeia (UE) prevista apenas para o fim desta semana. Até lá, os dados econômicos de cada dia devem ajudar na direção dos negócios. O noticiário corporativo desta segunda-feira, envolvendo Petrobras, contribui para o vaivém. Por volta das 10h05 o Ibovespa caía 1,10%, aos 54.830 pontos, na mínima após abertura.

Entram em vigor nesta segunda-feira os reajustes de 7,83% para a gasolina e de 3,94% para o diesel vendidos nas refinarias, anunciado na noite da última sexta-feira pela Petrobras. Imediatamente após o anúncio, o governo comunicou a redução a zero das alíquotas da Cide incidentes sobre a importação e a comercialização de petróleo e derivados, a fim de neutralizar o impacto do reajuste dos combustíveis às distribuidoras.

Os aumentos, porém, vieram abaixo do esperado pelo mercado financeiro, que apostava em um reajuste da ordem de 10% tanto para a gasolina quanto para o diesel. Na avaliação do analista setorial da SLW Corretora Erick Scott, o porcentual era o plausível a fim de evitar um impacto sobre o consumidor. "Era o limite de reajuste aplicável para que o governo pudesse neutralizar esse aumento com a redução da Cide e não haver um repasse nas bombas", explica.

Para ele, embora seja positivo, o aumento de preços não retira a defasagem do valor cobrado pela estatal petrolífera em relação ao do mercado internacional. "Essa defasagem está em torno de 15%, considerando a cotação do barril de petróleo Brent nos últimos anos", diz.

Além disso, a Petrobras detalha, ao longo desta segunda-feira, o Plano de Negócios 2012-2016, o primeiro elaborado pela companhia sob a gestão da presidente Maria das Graças Foster. Ainda na opinião de Scott, o mercado estará atento às explicações sobre investimento e produção da companhia no período.

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