Bovespa segue exterior e pode cravar 5ª queda seguida
Em meio a uma nova série ruim de notícias vindas do exterior, parece mais fácil para os negócios locais renovarem a menor pontuação do mês
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2011 às 10h53.
São Paulo - Há quatro pregões seguidos em baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ) continua apresentando dificuldades hoje para buscar o terreno positivo. Em meio a uma nova série ruim de notícias vindas do exterior, parece mais fácil para os negócios locais renovarem a menor pontuação do mês, acompanhando o mau humor dos mercados internacionais que insiste em não se dissipar. A agenda econômica dos Estados Unidos pode ser o fio da navalha. Às 11h13, o Ibovespa caía 1,04%, aos 55.294 pontos.
"Vamos para baixo de novo", resume o gestor de renda variável da Máxima Asset Management, Felipe Casotti. Ele enumera uma lista de riscos sobre os mercados financeiros, envolvendo os velhos problemas fiscais na Europa e nos EUA, após o fracasso do supercomitê bipartidário norte-americano e de mais notícias ruins vindas dos países da zona do euro.
Hoje, o Banco da Grécia alertou que o país enfrenta riscos de uma saída desordenada do bloco monetário único e considerou que a dívida pública do país não é mais considerada sustentável. Para a Standard & Poor's há um alto risco para que boa parte dos 17 países que compartilham o euro mergulhem na recessão no ano que vem. Além disso, a Bélgica disse hoje que não pode cumprir sua parte no acordo para resgate do banco Dexia e pediu à França que aumente sua participação, elevando o temor de que o rating triplo A francês seja rebaixado em breve.
E hoje a China surgiu no noticiário com uma contribuição negativa. "São preocupações de desaceleração global e risco sistêmico", aponta Casotti. O gigante emergente assustou o mundo hoje ao apresentar dados que sugerem que foi colocado um forte freio na atividade econômica chinesa. A leitura preliminar do índice PMI da China, medido pelo HSBC, caiu drasticamente para 48,0 em novembro ante a leitura final de 51,0 em outubro, indicando contração no ritmo da indústria. Foi o pior resultado registrado desde março de 2009 e abaixo da previsão de queda a 50,1.
São Paulo - Há quatro pregões seguidos em baixa, a Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ) continua apresentando dificuldades hoje para buscar o terreno positivo. Em meio a uma nova série ruim de notícias vindas do exterior, parece mais fácil para os negócios locais renovarem a menor pontuação do mês, acompanhando o mau humor dos mercados internacionais que insiste em não se dissipar. A agenda econômica dos Estados Unidos pode ser o fio da navalha. Às 11h13, o Ibovespa caía 1,04%, aos 55.294 pontos.
"Vamos para baixo de novo", resume o gestor de renda variável da Máxima Asset Management, Felipe Casotti. Ele enumera uma lista de riscos sobre os mercados financeiros, envolvendo os velhos problemas fiscais na Europa e nos EUA, após o fracasso do supercomitê bipartidário norte-americano e de mais notícias ruins vindas dos países da zona do euro.
Hoje, o Banco da Grécia alertou que o país enfrenta riscos de uma saída desordenada do bloco monetário único e considerou que a dívida pública do país não é mais considerada sustentável. Para a Standard & Poor's há um alto risco para que boa parte dos 17 países que compartilham o euro mergulhem na recessão no ano que vem. Além disso, a Bélgica disse hoje que não pode cumprir sua parte no acordo para resgate do banco Dexia e pediu à França que aumente sua participação, elevando o temor de que o rating triplo A francês seja rebaixado em breve.
E hoje a China surgiu no noticiário com uma contribuição negativa. "São preocupações de desaceleração global e risco sistêmico", aponta Casotti. O gigante emergente assustou o mundo hoje ao apresentar dados que sugerem que foi colocado um forte freio na atividade econômica chinesa. A leitura preliminar do índice PMI da China, medido pelo HSBC, caiu drasticamente para 48,0 em novembro ante a leitura final de 51,0 em outubro, indicando contração no ritmo da indústria. Foi o pior resultado registrado desde março de 2009 e abaixo da previsão de queda a 50,1.