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Bovespa recua após dados da China; Gol dispara

Às 11:15, o Ibovespa caía 1,44 por cento, a 39.822,18 pontos. O volume financeiro somava 489 milhões de reais

Avião da Gol: dados operacionais do quarto trimestre mostrando crescimento na receita líquida por passageiro da Gol também repercutiam (Divulgção)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 11h16.

O tom negativo prevalecia na Bovespa na manhã desta segunda-feira, após uma semana de ganhos, tendo como pano de fundo o quadro externo debilitado por dados mais fracos sobre a economia chinesa e com agentes financeiros cautelosos ante a retomada das atividades do Congresso Nacional nesta semana.

A cena corporativa doméstica também ocupava a atenção, com o noticiário incluindo a venda pela Hypermarcas de sua divisão de preservativos ao grupo britânico Reckitt Benckiser por 675 milhões de reais.

Às 11:15, o Ibovespa caía 1,44 por cento, a 39.822,18 pontos. O volume financeiro somava 489 milhões de reais.

Na semana passada, mais curta por causa de feriado em São Paulo, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou alta de 6,2 por cento.

No panorama externo, a atividade industrial da China contraiu no ritmo mais rápido em quase três anos e meio em janeiro, mostrou o PMI oficial.

Para a equipe do Credit Suisse, a piora do índice traz evidências de que a recuperação que ocorreu na atividade chinesa nos últimos meses está perdendo força.

Na Europa, os pregões trabalhavam no vermelho, com o noticiário corporativo também pesando, enquanto Wall Street apontava uma abertura negativa com os futuros já em queda.

Da cena local, a equipe da corretora Rico destacou em nota a clientes que o fim do recesso parlamentar nesta semana coloca a pauta política novamente como foco dos investidores, assim como as medidas de ajuste fiscal.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em queda de 2,9 por cento, na esteira dos recuo dos preços do petróleo no mercado externo. Também no radar estava reportagem do jornal O Globo no fim de semana sobre a chance de novos cortes nos investimentos pela companhia.

- AMBEV perdia 2,2 por cento, em sessão com dados mostrando leve queda anual na produção de cerveja no Brasil. O BTG Pactual disse em nota a clientes que os dados reforçam que a perspectiva de crescimento do setor no país segue desafiadora, com o quadro macroeconômico pesando na renda.

- VALE mostrava as preferenciais de classe A em baixa de 3,3 por cento, tendo como pano de fundo dados sugerindo que a segunda maior economia do mundo e principal consumidor de commodities começou 2016 com fraqueza.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO recuavam cerca de 1,8 por cento cada, também pesando no Ibovespa em razão da elevada fatia que ambos detêm na composição do índice, em sessão negativa para o setor bancário como um todo na bolsa.

- RUMO ALL ganhava 1,6 por cento, após informar na sexta-feira que tem avaliado alternativas de financiamento para seu plano de investimentos e mantém contato com possíveis investidores, entre eles o FI-FGTS, conforme esclarecimentos ao mercado.

- HYPERMARCAS subia 3,4 por cento, após vender de sua divisão de preservativos ao grupo britânico Reckitt Benckiser por 675 milhões de reais. Em nota a clientes, o Itaú BBA disse que a transação sugere que a empresa pode surpreender ainda mais com a venda de outros ativos.

- GOL, que não faz mais parte do Ibovespa, disparava 24,2 por cento, diante da chance de o governo federal propor projeto de lei que dê à Presidência da República poder de autorizar que estrangeiros controlem até 100 por cento de empresas aéreas no Brasil, segundo reportagem do Valor Econômico. Dados operacionais do quarto trimestre mostrando crescimento na receita líquida por passageiro da Gol também repercutiam. SMILES, que está no Ibovespa e é controlada pela Gol, subia 2 por cento.

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em (Edição Alberto Alerigi Jr.)

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O tom negativo prevalecia na Bovespa na manhã desta segunda-feira, após uma semana de ganhos, tendo como pano de fundo o quadro externo debilitado por dados mais fracos sobre a economia chinesa e com agentes financeiros cautelosos ante a retomada das atividades do Congresso Nacional nesta semana.

A cena corporativa doméstica também ocupava a atenção, com o noticiário incluindo a venda pela Hypermarcas de sua divisão de preservativos ao grupo britânico Reckitt Benckiser por 675 milhões de reais.

Às 11:15, o Ibovespa caía 1,44 por cento, a 39.822,18 pontos. O volume financeiro somava 489 milhões de reais.

Na semana passada, mais curta por causa de feriado em São Paulo, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou alta de 6,2 por cento.

No panorama externo, a atividade industrial da China contraiu no ritmo mais rápido em quase três anos e meio em janeiro, mostrou o PMI oficial.

Para a equipe do Credit Suisse, a piora do índice traz evidências de que a recuperação que ocorreu na atividade chinesa nos últimos meses está perdendo força.

Na Europa, os pregões trabalhavam no vermelho, com o noticiário corporativo também pesando, enquanto Wall Street apontava uma abertura negativa com os futuros já em queda.

Da cena local, a equipe da corretora Rico destacou em nota a clientes que o fim do recesso parlamentar nesta semana coloca a pauta política novamente como foco dos investidores, assim como as medidas de ajuste fiscal.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em queda de 2,9 por cento, na esteira dos recuo dos preços do petróleo no mercado externo. Também no radar estava reportagem do jornal O Globo no fim de semana sobre a chance de novos cortes nos investimentos pela companhia.

- AMBEV perdia 2,2 por cento, em sessão com dados mostrando leve queda anual na produção de cerveja no Brasil. O BTG Pactual disse em nota a clientes que os dados reforçam que a perspectiva de crescimento do setor no país segue desafiadora, com o quadro macroeconômico pesando na renda.

- VALE mostrava as preferenciais de classe A em baixa de 3,3 por cento, tendo como pano de fundo dados sugerindo que a segunda maior economia do mundo e principal consumidor de commodities começou 2016 com fraqueza.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO recuavam cerca de 1,8 por cento cada, também pesando no Ibovespa em razão da elevada fatia que ambos detêm na composição do índice, em sessão negativa para o setor bancário como um todo na bolsa.

- RUMO ALL ganhava 1,6 por cento, após informar na sexta-feira que tem avaliado alternativas de financiamento para seu plano de investimentos e mantém contato com possíveis investidores, entre eles o FI-FGTS, conforme esclarecimentos ao mercado.

- HYPERMARCAS subia 3,4 por cento, após vender de sua divisão de preservativos ao grupo britânico Reckitt Benckiser por 675 milhões de reais. Em nota a clientes, o Itaú BBA disse que a transação sugere que a empresa pode surpreender ainda mais com a venda de outros ativos.

- GOL, que não faz mais parte do Ibovespa, disparava 24,2 por cento, diante da chance de o governo federal propor projeto de lei que dê à Presidência da República poder de autorizar que estrangeiros controlem até 100 por cento de empresas aéreas no Brasil, segundo reportagem do Valor Econômico. Dados operacionais do quarto trimestre mostrando crescimento na receita líquida por passageiro da Gol também repercutiam. SMILES, que está no Ibovespa e é controlada pela Gol, subia 2 por cento.

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em (Edição Alberto Alerigi Jr.)

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