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Bovespa recua após corte de juros pelo BCE

Depois do avanço de 1,86% no fechamento da última terça-feira,30/04, na máxima pontuação do dia, a Bolsa brasileira abriu em baixa

Bovespa: às 10h33, o Ibovespa caía 0,19%, aos 55.806,14 pontos (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 11h15.

São Paulo - A Bovespa retornou do feriado do Dia do Trabalho com fortes ajustes a fazer. Depois do avanço de 1,86% no fechamento da última terça-feira,30/04, na máxima pontuação do dia, a Bolsa brasileira abriu em baixa, reagindo, com atraso, a dados fracos de atividade divulgados nos Estados Unidos e na China.

Ao mesmo tempo, repercute a confirmação, há pouco, do corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Às 10h33, o Ibovespa caía 0,19%, aos 55.806,14 pontos.

No mesmo horário, em Nova York, o índice S&P 500 subia 0,30%. Na Europa, as principais bolsas de valores perdiam força. Londres caía 0,39%, Paris -0,41% e Frankfurt +0,25%.

Os mercados europeus chegaram a exibir desempenho melhor imediatamente após a decisão do BCE de reduzir a taxa de juros de refinanciamento em 0,25 ponto porcentual, para 0,50%, uma nova mínima histórica, conforme o esperado.

Foi o primeiro corte nos juros básicos desde julho do ano passado. Porém, as bolsas europeias voltaram a cair devido à ausência de indicação, por parte do BCE, de que um plano de estímulo está sendo preparado.

"O mercado local tem de se ajustar às quedas de ontem em Nova York", disse um operador, referindo-se ao desempenho dos ADRs de empresas brasileiras negociadas em Wall Street.

Somente os ADRs de Vale e de Petrobras registraram quedas de mais de 2%. O motivo foi uma rodada de indicadores que mostrou fraqueza da primeira e da segunda maiores economias do mundo, derrubando, além de bolsas, os preços das commodities.

Às 10h36, Petrobras ON caía 0,36% e PN, -0,25%. Vale perdia 1,90% e 1,93% nos papéis ON e PNA, respectivamente.


Na China, o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial oficial recuou para 50,6 em abril, ante 50,9 em março e previsão de estabilidade, conforme divulgado ontem.

E o PMI do setor manufatureiro medido pelo HSBC caiu de 51,6 em março para 50,4 em abril, segundo resultado apresentado nesta quinta-feira, 02.

No caso dos EUA, saiu a informação de que o setor privado criou menos vagas que o esperado. Isso além de dados desapontadores sobre a atividade econômica no país.

Nesta manhã, os EUA informaram que os pedidos semanais de auxílio-desemprego no País caíram para 324 mil, ante 342 mil na semana anterior (dado revisado) e previsão de 345 mil.

O déficit comercial norte-americano, por sua vez, caiu a US$ 38,83 bilhões em março, de US$ 43,63 bilhões em fevereiro (dado revisado) e previsão de US$ 42,1 bilhões.

Já a produtividade da mão de obra subiu 0,7% no primeiro trimestre, mas menos que o esperado (0,9%); e o custo unitário da mão de obra teve alta de 0,5% no mesmo período, também abaixo da expectativa (+0,7%).

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São Paulo - A Bovespa retornou do feriado do Dia do Trabalho com fortes ajustes a fazer. Depois do avanço de 1,86% no fechamento da última terça-feira,30/04, na máxima pontuação do dia, a Bolsa brasileira abriu em baixa, reagindo, com atraso, a dados fracos de atividade divulgados nos Estados Unidos e na China.

Ao mesmo tempo, repercute a confirmação, há pouco, do corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Às 10h33, o Ibovespa caía 0,19%, aos 55.806,14 pontos.

No mesmo horário, em Nova York, o índice S&P 500 subia 0,30%. Na Europa, as principais bolsas de valores perdiam força. Londres caía 0,39%, Paris -0,41% e Frankfurt +0,25%.

Os mercados europeus chegaram a exibir desempenho melhor imediatamente após a decisão do BCE de reduzir a taxa de juros de refinanciamento em 0,25 ponto porcentual, para 0,50%, uma nova mínima histórica, conforme o esperado.

Foi o primeiro corte nos juros básicos desde julho do ano passado. Porém, as bolsas europeias voltaram a cair devido à ausência de indicação, por parte do BCE, de que um plano de estímulo está sendo preparado.

"O mercado local tem de se ajustar às quedas de ontem em Nova York", disse um operador, referindo-se ao desempenho dos ADRs de empresas brasileiras negociadas em Wall Street.

Somente os ADRs de Vale e de Petrobras registraram quedas de mais de 2%. O motivo foi uma rodada de indicadores que mostrou fraqueza da primeira e da segunda maiores economias do mundo, derrubando, além de bolsas, os preços das commodities.

Às 10h36, Petrobras ON caía 0,36% e PN, -0,25%. Vale perdia 1,90% e 1,93% nos papéis ON e PNA, respectivamente.


Na China, o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial oficial recuou para 50,6 em abril, ante 50,9 em março e previsão de estabilidade, conforme divulgado ontem.

E o PMI do setor manufatureiro medido pelo HSBC caiu de 51,6 em março para 50,4 em abril, segundo resultado apresentado nesta quinta-feira, 02.

No caso dos EUA, saiu a informação de que o setor privado criou menos vagas que o esperado. Isso além de dados desapontadores sobre a atividade econômica no país.

Nesta manhã, os EUA informaram que os pedidos semanais de auxílio-desemprego no País caíram para 324 mil, ante 342 mil na semana anterior (dado revisado) e previsão de 345 mil.

O déficit comercial norte-americano, por sua vez, caiu a US$ 38,83 bilhões em março, de US$ 43,63 bilhões em fevereiro (dado revisado) e previsão de US$ 42,1 bilhões.

Já a produtividade da mão de obra subiu 0,7% no primeiro trimestre, mas menos que o esperado (0,9%); e o custo unitário da mão de obra teve alta de 0,5% no mesmo período, também abaixo da expectativa (+0,7%).

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