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Bovespa recua 1,54% acompanhando exterior

O Ibovespa fechou em queda, acompanhando o viés negativo de Wall Street, após dados fracos sobre o comércio exterior da China

Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: Ibovespa caiu 1,54 por cento, a 46.194 pontos (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2015 às 17h10.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta segunda-feira, acompanhando o viés negativo de Wall Street, após dados fracos sobre o comércio exterior da China, e com a ações de bancos entre as maiores pressões de baixa nas operações locais.

O Ibovespa caiu 1,54 por cento, a 46.194 pontos. O giro financeiro totalizou 4,5 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, o S&P 500 caía 1,1 por cento, com preocupações sobre enfraquecimento da demanda após dados fracos sobre o comércio exterior da China e relatório da OCDE alertando para o desaquecimento da economia global.

Também repercutiam nos negócios as perspectivas de custos de financiamento mais elevados para as empresas nos Estados Unidos caso o Federal Reserve eleve os juros no próximo mês, aposta reforçada após os dados de emprego da última semana.

Destaques

=ITAÚ UNIBANCO caiu 2,56 por cento, exercendo a maior influência negativa sobre o Ibovespa, dado o relevante peso que detém na composição do índice. BRADESCO também exerceu forte pressão de baixa, com declínio de 2,24 por cento.

=PETROBRAS reverteu os ganhos da manhã e encerrou com queda de 2,3 por cento nas preferenciais e de 3,24 por cento nas ordinárias, na esteira do enfraquecimento dos preços do petróleo. Terminou sem avanço uma reunião de negociação nesta segunda-feira entre a Petrobras e representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade que lidera a greve de petroleiros que já dura mais de uma semana, com prejuízos à produção de petróleo da estatal.

=VALE abandonou o terreno positivo da primeira etapa do dia e fechou com as preferenciais de classe A em queda de 1,23 por cento, engatando o quarto pregão de perdas, em meio ao desastre com o rompimento de barragens em Minas Gerais.

=BB SEGURIDADE recuou 3,64 por cento, na maior queda percentual do Ibovespa, antes da divulgação do seu balanço trimestral, previsto para a terça-feira, apesar da expectativa de resultado robusto.

=TRACTEBEL reverteu o avanço inicial e caiu 0,77 por cento, no primeiro pregão após reportar queda no lucro do terceiro trimestre na base anual, apesar da avaliação de neutra para positiva para os números. A companhia estuda participar do leilão de hidrelétricas existentes que o governo promove em 25 de novembro, e poderá entrar na disputa sozinha ou em parceria.

=MRV avançou 1,51 por cento, uma das maiores altas do Ibovespa. O Bradesco BBI elevou a recomendação para a ação para "outperform", e disse considerar que a companhia seja a única no seu universo de cobertura para o setor imobiliário capaz de entregar crescimento do lucro nos próximos anos.

=SMILES subiu 4,08 por cento, maior alta percentual do Ibovespa, ajudada pela elevação na recomendação pelo JPMorgan para "neutra", com os analistas da casa citando principalmente o nível de preço da ação.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta segunda-feira, acompanhando o viés negativo de Wall Street, após dados fracos sobre o comércio exterior da China, e com a ações de bancos entre as maiores pressões de baixa nas operações locais.

O Ibovespa caiu 1,54 por cento, a 46.194 pontos. O giro financeiro totalizou 4,5 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, o S&P 500 caía 1,1 por cento, com preocupações sobre enfraquecimento da demanda após dados fracos sobre o comércio exterior da China e relatório da OCDE alertando para o desaquecimento da economia global.

Também repercutiam nos negócios as perspectivas de custos de financiamento mais elevados para as empresas nos Estados Unidos caso o Federal Reserve eleve os juros no próximo mês, aposta reforçada após os dados de emprego da última semana.

Destaques

=ITAÚ UNIBANCO caiu 2,56 por cento, exercendo a maior influência negativa sobre o Ibovespa, dado o relevante peso que detém na composição do índice. BRADESCO também exerceu forte pressão de baixa, com declínio de 2,24 por cento.

=PETROBRAS reverteu os ganhos da manhã e encerrou com queda de 2,3 por cento nas preferenciais e de 3,24 por cento nas ordinárias, na esteira do enfraquecimento dos preços do petróleo. Terminou sem avanço uma reunião de negociação nesta segunda-feira entre a Petrobras e representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade que lidera a greve de petroleiros que já dura mais de uma semana, com prejuízos à produção de petróleo da estatal.

=VALE abandonou o terreno positivo da primeira etapa do dia e fechou com as preferenciais de classe A em queda de 1,23 por cento, engatando o quarto pregão de perdas, em meio ao desastre com o rompimento de barragens em Minas Gerais.

=BB SEGURIDADE recuou 3,64 por cento, na maior queda percentual do Ibovespa, antes da divulgação do seu balanço trimestral, previsto para a terça-feira, apesar da expectativa de resultado robusto.

=TRACTEBEL reverteu o avanço inicial e caiu 0,77 por cento, no primeiro pregão após reportar queda no lucro do terceiro trimestre na base anual, apesar da avaliação de neutra para positiva para os números. A companhia estuda participar do leilão de hidrelétricas existentes que o governo promove em 25 de novembro, e poderá entrar na disputa sozinha ou em parceria.

=MRV avançou 1,51 por cento, uma das maiores altas do Ibovespa. O Bradesco BBI elevou a recomendação para a ação para "outperform", e disse considerar que a companhia seja a única no seu universo de cobertura para o setor imobiliário capaz de entregar crescimento do lucro nos próximos anos.

=SMILES subiu 4,08 por cento, maior alta percentual do Ibovespa, ajudada pela elevação na recomendação pelo JPMorgan para "neutra", com os analistas da casa citando principalmente o nível de preço da ação.

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