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Bovespa oscila com dados da China e medo com EUA

O risco de recessão na França, a segunda maior economia da zona do euro, neste fim de ano e a indefinição com Grécia também turvam a sexta-feira

O Ibovespa abriu estável, mas em seguida operou em queda, voltando ao positivo logo depois (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 09h54.

A Bovespa oscila bastante na abertura do pregão desta sexta-feira, definindo melhor um caminho apenas quando as Bolsas de Nova York abrirem, às 12h30. Mas o viés é de pessimismo, seguindo as praças acionárias internacionais.

O Ibovespa abriu estável, mas em seguida operou em queda, voltando ao positivo logo depois. Às 10h30, o índice operava estável, aos 57.525 pontos. Em Nova York, às 9h43, o Dow Jones caía 0,32%, o S&P 500 recuava 0,13% e o Nasdaq subia 0,09%.

Os mercados estão optando olhar o copo como "meio vazio" do que como "meio cheio". Isso tira o peso dos dados bons divulgados na China e o coloca mais uma vez na preocupação com o abismo fiscal nos Estados Unidos.

Além disso, o risco de recessão na França, a segunda maior economia da zona do euro, neste fim de ano e a indefinição com Grécia também turvam a sexta-feira. Sem contar a Espanha, que resiste em pedir ajuda financeira. A maior aversão a risco dá prosseguimento à corrida pela segurança do ouro, que opera em alta. O contrato do ouro para dezembro subia 0,41%, a US$ 1.7331 a onça-troy.

"Os números bons da China ficaram em segundo plano, embora fosse de se imaginar que isso pudesse trazer uma pontinha de otimismo ao Brasil. Mas os investidores estão mesmo preocupados com o abismo fiscal dos EUA e também não gostaram de saber que a França pode entrar em recessão", disse um operador.


Segundo esse operador, está havendo uma debandada de estrangeiros da Bovespa e isso ameaça inclusive colocar o índice abaixo dos 57 mil pontos. "Não há compradores locais e os investidores estrangeiros estão vendidos", comentou.

No front corporativo, um dos destaques são as ações da OGX, que teve um terceiro trimestre negro, com aumento de aumento de 1.226% no prejuízo líquido da empresa. As ações ON da empresa já derreteram quase 65% este ano. Por volta de 10h, os papeis cediam 1,26%, cotados a R$ 4,71, com mais de 1,1 mil negócios.

O Banco Central da França disse esperar que o país entre em recessão no fim de 2012, o que deve dificultar a missão do governo de reduzir a dívida do país. A estimativa é de queda no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1% no terceiro e quarto trimestres deste ano.

A notícia somada ao problema fiscal americano minam as forças da bolsas europeias, que operavam em queda às 9h45: Londres -0,44%; Paris -0,18%; Frankfurt -0,93%. Madri -1,05%; Milão -0,66%.


Os sinais favoráveis da economia chinesa não conseguiram animar nem as bolsas asiáticas, que fecharam no vermelho, com Hong Kong em baixa de 0,85%; Xangai Composto -0,1%; Tóquio -,090%; Seul -0,52%. Na China, a produção industrial subiu 9,6% em outubro ante alta de 9,2% registrada em setembro e acima da estimativa de alta de 9,4%. As vendas no varejo aumentaram 14,5% no mês passado ante +14,2 no mês anterior. Já a inflação ao consumidor subiu menos que o estimado em outubro, em +1,7% ante previsão de +1,9%. As vendas de imóveis cresceram 5,6% nos primeiros dez meses do ano.

No Brasil, o IGPM de novembro mostrou deflação de 0,19% na primeira prévia, após subir 0,31%, em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A taxa ficou dentro das estimativas e pior que a mediana de -0,12%.

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A Bovespa oscila bastante na abertura do pregão desta sexta-feira, definindo melhor um caminho apenas quando as Bolsas de Nova York abrirem, às 12h30. Mas o viés é de pessimismo, seguindo as praças acionárias internacionais.

O Ibovespa abriu estável, mas em seguida operou em queda, voltando ao positivo logo depois. Às 10h30, o índice operava estável, aos 57.525 pontos. Em Nova York, às 9h43, o Dow Jones caía 0,32%, o S&P 500 recuava 0,13% e o Nasdaq subia 0,09%.

Os mercados estão optando olhar o copo como "meio vazio" do que como "meio cheio". Isso tira o peso dos dados bons divulgados na China e o coloca mais uma vez na preocupação com o abismo fiscal nos Estados Unidos.

Além disso, o risco de recessão na França, a segunda maior economia da zona do euro, neste fim de ano e a indefinição com Grécia também turvam a sexta-feira. Sem contar a Espanha, que resiste em pedir ajuda financeira. A maior aversão a risco dá prosseguimento à corrida pela segurança do ouro, que opera em alta. O contrato do ouro para dezembro subia 0,41%, a US$ 1.7331 a onça-troy.

"Os números bons da China ficaram em segundo plano, embora fosse de se imaginar que isso pudesse trazer uma pontinha de otimismo ao Brasil. Mas os investidores estão mesmo preocupados com o abismo fiscal dos EUA e também não gostaram de saber que a França pode entrar em recessão", disse um operador.


Segundo esse operador, está havendo uma debandada de estrangeiros da Bovespa e isso ameaça inclusive colocar o índice abaixo dos 57 mil pontos. "Não há compradores locais e os investidores estrangeiros estão vendidos", comentou.

No front corporativo, um dos destaques são as ações da OGX, que teve um terceiro trimestre negro, com aumento de aumento de 1.226% no prejuízo líquido da empresa. As ações ON da empresa já derreteram quase 65% este ano. Por volta de 10h, os papeis cediam 1,26%, cotados a R$ 4,71, com mais de 1,1 mil negócios.

O Banco Central da França disse esperar que o país entre em recessão no fim de 2012, o que deve dificultar a missão do governo de reduzir a dívida do país. A estimativa é de queda no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1% no terceiro e quarto trimestres deste ano.

A notícia somada ao problema fiscal americano minam as forças da bolsas europeias, que operavam em queda às 9h45: Londres -0,44%; Paris -0,18%; Frankfurt -0,93%. Madri -1,05%; Milão -0,66%.


Os sinais favoráveis da economia chinesa não conseguiram animar nem as bolsas asiáticas, que fecharam no vermelho, com Hong Kong em baixa de 0,85%; Xangai Composto -0,1%; Tóquio -,090%; Seul -0,52%. Na China, a produção industrial subiu 9,6% em outubro ante alta de 9,2% registrada em setembro e acima da estimativa de alta de 9,4%. As vendas no varejo aumentaram 14,5% no mês passado ante +14,2 no mês anterior. Já a inflação ao consumidor subiu menos que o estimado em outubro, em +1,7% ante previsão de +1,9%. As vendas de imóveis cresceram 5,6% nos primeiros dez meses do ano.

No Brasil, o IGPM de novembro mostrou deflação de 0,19% na primeira prévia, após subir 0,31%, em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A taxa ficou dentro das estimativas e pior que a mediana de -0,12%.

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