Bovespa inicia abril em baixa
A elevada aposta dos investidores estrangeiros na queda do Ibovespa, no mercado futuro, e o persistente ambiente de inflação pressionada no Brasil inibem os ativos de risco
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2013 às 10h58.
São Paulo - Apesar de ainda não ter registrado valorização em um único mês neste ano, a Bovespa inicia abril com a mesma tônica negativa.
A elevada aposta dos investidores estrangeiros na queda do Ibovespa, no mercado futuro, e o persistente ambiente de inflação pressionada no Brasil inibem os ativos de risco.
A agenda econômica norte-americana do dia pode trazer alguma volatilidade, mas o prosseguimento do feriado na Europa encurta a liquidez dos negócios. Por volta das 10h05, o Ibovespa tinha queda de 0,30%, aos 56.183,38 pontos.
Em relatório, a equipe de analistas do BB Investimentos mantém a expectativa de baixa para o Ibovespa neste novo mês. "Em abril, serão divulgados importantes indicadores, tanto externos quanto domésticos, que deverão mexer com o humor dos agentes", comenta.
Por enquanto, porém, os negócios com risco começam em um ritmo mais lento, diante do prolongamento das comemorações da Páscoa na Europa, o que mantém fechados os mercados financeiros em Madri, Frankfurt, Lisboa, Londres, Paris e Milão.
Já nos Estados Unidos saem nesta segunda-feira os índices Markit (10 horas) e ISM (11 horas) de atividade no setor industrial em março. Às 11 horas, também serão conhecidos os gastos com construção em fevereiro. No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha leve baixa de 0,06%.
Ao longo do mês, serão conhecidos outros indicadores de peso, além de reuniões de política monetária ao redor do mundo. Com isso, acrescenta o BB Investimentos, a volatilidade ainda deverá ser a tônica dos mercados acionários.
"E, visto que o Dow Jones tem se mantido em recorde histórico, não está descartada alguma realização nos índices de Wall Street, que muito provavelmente contaminaria o mercado brasileiro", completam.
Também é importante observar a aposta dos investidores estrangeiros em índice Bovespa, no mercado futuro. Depois de promoverem ligeiros ajustes na posição vendida no derivativo nos últimos dias do mês passado, reduzindo marginalmente essa estratégia, os não-residentes fecharam a semana passada "vendidos" com 154.802 contratos em aberto.
Em valores, essa posição representa aproximadamente R$ 8,7 bilhões, considerando-se a pontuação de fechamento do contrato futuro de Ibovespa referente ao mês de abril na quinta-feira.
No âmbito macroeconômico, o mercado financeiro manteve a expectativa de que a inflação oficial do País encerre o ano acima do centro da meta, em 5,71%, com o crescimento econômico atingindo o patamar de 3%.
Ainda segundo a pesquisa Focus, do Banco Central, a taxa básica de juros (Selic) deve retomar o ciclo de alta a partir de maio, fechando 2013 em 8,50%.
Em tempo: a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa, divulgada na manhã desta segunda-feira, válida para maio a agosto de 2013, tem como novidade a inclusão das ações ordinárias da BR Properties.
A prévia não traz nenhuma exclusão. Dessa forma, a primeira prévia do Ibovespa para maio a agosto totaliza 70 ativos, de 65 empresas.
São Paulo - Apesar de ainda não ter registrado valorização em um único mês neste ano, a Bovespa inicia abril com a mesma tônica negativa.
A elevada aposta dos investidores estrangeiros na queda do Ibovespa, no mercado futuro, e o persistente ambiente de inflação pressionada no Brasil inibem os ativos de risco.
A agenda econômica norte-americana do dia pode trazer alguma volatilidade, mas o prosseguimento do feriado na Europa encurta a liquidez dos negócios. Por volta das 10h05, o Ibovespa tinha queda de 0,30%, aos 56.183,38 pontos.
Em relatório, a equipe de analistas do BB Investimentos mantém a expectativa de baixa para o Ibovespa neste novo mês. "Em abril, serão divulgados importantes indicadores, tanto externos quanto domésticos, que deverão mexer com o humor dos agentes", comenta.
Por enquanto, porém, os negócios com risco começam em um ritmo mais lento, diante do prolongamento das comemorações da Páscoa na Europa, o que mantém fechados os mercados financeiros em Madri, Frankfurt, Lisboa, Londres, Paris e Milão.
Já nos Estados Unidos saem nesta segunda-feira os índices Markit (10 horas) e ISM (11 horas) de atividade no setor industrial em março. Às 11 horas, também serão conhecidos os gastos com construção em fevereiro. No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha leve baixa de 0,06%.
Ao longo do mês, serão conhecidos outros indicadores de peso, além de reuniões de política monetária ao redor do mundo. Com isso, acrescenta o BB Investimentos, a volatilidade ainda deverá ser a tônica dos mercados acionários.
"E, visto que o Dow Jones tem se mantido em recorde histórico, não está descartada alguma realização nos índices de Wall Street, que muito provavelmente contaminaria o mercado brasileiro", completam.
Também é importante observar a aposta dos investidores estrangeiros em índice Bovespa, no mercado futuro. Depois de promoverem ligeiros ajustes na posição vendida no derivativo nos últimos dias do mês passado, reduzindo marginalmente essa estratégia, os não-residentes fecharam a semana passada "vendidos" com 154.802 contratos em aberto.
Em valores, essa posição representa aproximadamente R$ 8,7 bilhões, considerando-se a pontuação de fechamento do contrato futuro de Ibovespa referente ao mês de abril na quinta-feira.
No âmbito macroeconômico, o mercado financeiro manteve a expectativa de que a inflação oficial do País encerre o ano acima do centro da meta, em 5,71%, com o crescimento econômico atingindo o patamar de 3%.
Ainda segundo a pesquisa Focus, do Banco Central, a taxa básica de juros (Selic) deve retomar o ciclo de alta a partir de maio, fechando 2013 em 8,50%.
Em tempo: a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa, divulgada na manhã desta segunda-feira, válida para maio a agosto de 2013, tem como novidade a inclusão das ações ordinárias da BR Properties.
A prévia não traz nenhuma exclusão. Dessa forma, a primeira prévia do Ibovespa para maio a agosto totaliza 70 ativos, de 65 empresas.