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Índice da Bovespa tem poucos negócios e recua com agenda fraca

SÃO PAULO, 6 de dezembro - Em meio a baixa liquidez e ausência de indicadores relevantes, a bolsa brasileira encerrou a segunda-feira em ligeira queda, com o mercado apostando que o atual panorama mundial não sofrerá mudanças relevantes ao longo do mês.</p> O Ibovespa <.BVSP>, principal índice da bolsa brasileira, encerrou o pregão com leve […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 18h16.

 SÃO PAULO, 6 de dezembro - Em meio a baixa liquidez e ausência de indicadores relevantes, a bolsa brasileira encerrou a segunda-feira em ligeira queda, com o mercado apostando que o atual panorama mundial não sofrerá mudanças relevantes ao longo do mês.</p> 

O Ibovespa <.BVSP>, principal índice da bolsa brasileira, encerrou o pregão com leve desvalorização de 0,31 por cento, a 69.551 pontos, após ter subido 0,23 por cento na máxima do dia.

O volume financeiro da sessão foi de 4,65 bilhões de reais.

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O mercado já antecipava uma sessão morna pela ausência de indicadores relevantes ao longo do dia, bem como a aproximação do fim do ano, período em que o mercado tradicionalmente tem sua liquidez reduzida.

"É aquela história: bicicleta que não pedala, cai. Acho que nem o Copom no meio da semana deva trazer grandes modificações na visão do mercado. Daqui para frente devemos ficar à mercê de eventos pontuais", afirmou Luiz Roberto Monteiro, assessor financeiro da corretora Souza Barros.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária anunciará os resultados de sua última reunião do ano, também a última com Henrique Meirelles no comando do Banco Central.

Com as medidas anunciadas na semana passada pelo BC, incluindo aumento dos depósitos compulsórios dos bancos, as chances de um aumento na taxa básica de juros, atualmente em 10,75 por cento ao ano, se reduziram, na visão do mercado.

Contudo, a ata da reunião, com divulgação prevista para a quinta-feira da semana que vem, pode trazer pistas sobre possíveis ações futuras de política monetária.

Nos Estados Unidos, os principais índices operavam estáveis <.DJI> <.SPX> <.IXIC>, com investidores cautelosos antes de possíveis medidas na zona do euro para impedir o contágio da crise no sistema financeiro.

Na Europa, o principal índice acionário <.FTEU3> fechou com leve alta, graças ao desempenho de petrolíferas, que compesaram os receios de mais ações sobre os problemas da região.

No Ibovespa, as ações preferenciais da Petrobras subiram 0,62 por cento, para 25,86 reais, enquanto as ações ordinárias da petrolífera ganharam 0,49 por cento, para 28,72 reais.

Os papéis preferenciais da Vale tiveram alta de 0,56 por cento, para 50,23 reais, ao passo que as ações ordinárias da mineradora avançaram 0,44 por cento, para 56,85 reais.

O setor siferúrgico foi na contramão da tendência do dia. As preferenciais da Usiminas se valorizaram 3,57 por cento, a 19,45 reais, a CSN fechou em alta de 2,24 por cento, a 27,41 reais e a Gerdau subiu 1,09 por cento, para 21,32 reais.

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