BOVESPA-Índice atinge máxima desde 2008 após decisão do Fed

SÃO PAULO, 4 de novembro (Reuters) - O principal índice das
ações brasileiras subia ao maior nível em quase um ano e meio
nesta quinta-feira, acompanhando a reação global ao novo pacote
de estímulo monetário nos Estados Unidos, anunciado na
véspera.

Às 12h28, o Ibovespa tinha alta de 1,33 por cento,
a 72.860 pontos. A máxima da sessão até esse horário, a 72.947
pontos, é a maior pontuação desde 29 de maio de 2008, mesmo dia
em que foi cravado o recorde histórico durante os negócios de
73.920 pontos.

O giro financeiro do pregão era de 2,19 bilhões de reais.

Na tarde de quarta-feira, o Federal Reserve anunciou a
compra de mais 600 bilhões de dólares em títulos nos próximos
meses. A medida, que aumenta a liquidez do mercado, tem o
objetivo de estimular a economia e o emprego nos EUA.

O índice global de ações subia 2,1 por
cento e voltava ao nível anterior à quebra do banco de
investimentos norte-americano Lehman Brothers, em setembro de
2008, que aprofundou a crise global. O índice Dow Jones
avançava 1,53 por cento.

Entre as ações domésticas, as que mais favoreciam o
Ibovespa eram as relacionadas a commodities, diretamente
influenciadas pelo estímulo adicional dos EUA. O índice
Reuters-Jefferies de matéria-primas tinha alta de 1,82
por cento, para o maior nível desde outubro de 2008.

A ação preferencial da Vale subia 2,11 por
cento, a 49,26 reais, e a da Petrobras ganhava 1,48
por cento, a 27,40 reais.

As siderúrgicas também se destacavam, com alta de 2,80 por
cento da ação preferencial da Usiminas , para 22,06
reais, e de 2,52 por cento da ordinária da CSN , a
29,73 reais.

A operadora de cartões Cielo tinha valorização
de 0,14 por cento, a 14,46 reais, após divulgar lucro de 488,1
milhões de reais no terceiro trimestre. "Nós mantemos a
recomendação de 'market-perform' (na média do mercado) para a
ação da Cielo", escreveram analistas da Itaú Corretora, em
relatório. "Nosso cenário considera um ambiente mais
competitivo no curto prazo; mesmo assim, vemos potencial de
alta de mais de 35 por cento."

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Cesar Bianconi)

SÃO PAULO, 4 de novembro (Reuters) - O principal índice das
ações brasileiras subia ao maior nível em quase um ano e meio
nesta quinta-feira, acompanhando a reação global ao novo pacote
de estímulo monetário nos Estados Unidos, anunciado na
véspera.

Às 12h28, o Ibovespa tinha alta de 1,33 por cento,
a 72.860 pontos. A máxima da sessão até esse horário, a 72.947
pontos, é a maior pontuação desde 29 de maio de 2008, mesmo dia
em que foi cravado o recorde histórico durante os negócios de
73.920 pontos.

O giro financeiro do pregão era de 2,19 bilhões de reais.

Na tarde de quarta-feira, o Federal Reserve anunciou a
compra de mais 600 bilhões de dólares em títulos nos próximos
meses. A medida, que aumenta a liquidez do mercado, tem o
objetivo de estimular a economia e o emprego nos EUA.

O índice global de ações subia 2,1 por
cento e voltava ao nível anterior à quebra do banco de
investimentos norte-americano Lehman Brothers, em setembro de
2008, que aprofundou a crise global. O índice Dow Jones
avançava 1,53 por cento.

Entre as ações domésticas, as que mais favoreciam o
Ibovespa eram as relacionadas a commodities, diretamente
influenciadas pelo estímulo adicional dos EUA. O índice
Reuters-Jefferies de matéria-primas tinha alta de 1,82
por cento, para o maior nível desde outubro de 2008.

A ação preferencial da Vale subia 2,11 por
cento, a 49,26 reais, e a da Petrobras ganhava 1,48
por cento, a 27,40 reais.

As siderúrgicas também se destacavam, com alta de 2,80 por
cento da ação preferencial da Usiminas , para 22,06
reais, e de 2,52 por cento da ordinária da CSN , a
29,73 reais.

A operadora de cartões Cielo tinha valorização
de 0,14 por cento, a 14,46 reais, após divulgar lucro de 488,1
milhões de reais no terceiro trimestre. "Nós mantemos a
recomendação de 'market-perform' (na média do mercado) para a
ação da Cielo", escreveram analistas da Itaú Corretora, em
relatório. "Nosso cenário considera um ambiente mais
competitivo no curto prazo; mesmo assim, vemos potencial de
alta de mais de 35 por cento."

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Cesar Bianconi)