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Bovespa fecha estável com equilíbrio entre Vale e Petrobras

Alta das ações da Vale por conta de dados positivos da China ofuscou a queda dos papéis da Petrobras

Telão da Bovespa: índice teve variação positiva de 0,01%, a 53.171 pontos (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 18h12.

São Paulo - A Bovespa fechou estável pelo segundo dia seguido nesta terça-feira, quando a alta das ações da Vale por conta de dados positivos da China ofuscou a queda dos papéis da Petrobras, em meio a especulações sobre nova pesquisa eleitoral.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,01 por cento, a 53.171 pontos. O giro financeiro foi fraco, de 4,3 bilhões de reais, ante média diária no ano de 6,6 bilhões de reais, o que contribuiu para gerar volatilidade durante o pregão.

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Dados oficiais e do HSBC/Markit mostrando que a atividade industrial da China atingiu máximas em vários meses em junho deram um tom positivo à bolsa no início da sessão, quando o índice chegou a subir 1 por cento.

As ações da mineradora Vale, que tem na China seu principal cliente, exerceram uma das maiores influências positivas sobre o Ibovespa, ao lado da fabricante de bebidas Ambev.

Contudo, a queda das ações da Petrobras fez com que o índice devolvesse os ganhos. O papéis da estatal recuaram por conta de especulações em relação à nova pesquisa eleitoral do Datafolha, que deve ser divulgada a partir de quarta-feira.

Os papéis da também estatal Eletrobras perderam mais de 3 por cento.

"O tom do mercado é um pouco apreensivo. Como está indo tudo bem na Copa, não teve nenhum caso grave na questão da organização e o Brasil está ganhando, pode ser que um certo otimismo beneficie a presidente Dilma Rousseff na pesquisa, o que levaria o mercado a realizar lucros", disse o operador Pedro Arantes, da corretora BGC Liquidez.

Assim, o Ibovespa não acompanhou a alta das ações norte-americanas.

Apesar de o ritmo de crescimento do setor manufatureiro dos EUA ter desacelerado ligeiramente em junho, investidores se concentraram em dado que mostrou que as novas encomendas aceleraram para o maior nível em seis meses.

Por aqui, a ação preferencial da operadora Oi foi destaque de baixa no dia, com queda de 7,18 por cento, em movimento que acompanhou a queda de 5 por cento dos papéis da Portugal Telecom, com quem a operadora brasileira está em processo de fusão.

A Portugal Telecom foi pressionada pelos potenciais efeitos nocivos do seu investimento na dívida do Grupo Espírito Santo.

As maiores altas do Ibovespa ficaram com a companhia aérea Gol e a siderúrgica Usiminas.

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