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Bovespa fecha em queda pressionada por Petrobras e bancos

O Ibovespa fechou em queda pelo terceiro pregão seguido, atingindo o menor nível em cerca de 6 meses

Bolsa de valores de São Paulo, a Bovespa (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 18h32.

São Paulo -  O principal índice da Bovespa fechou em queda pelo terceiro pregão seguido nesta quinta-feira, atingindo o menor nível em cerca de seis meses, com Petrobras entre as maiores pressões negativas em meio ao recuo dos preços do petróleo.

Ações de bancos também voltaram a pesar por preocupações com a possibilidade de aumento da tributação sobre o setor financeiro, com Banco do Brasil caindo de 4,38 por cento também afetado pela repercussão desfavorável do seu resultado trimestral.

O Ibovespa caiu 0,78 por cento, a 48.009 pontos, menor patamar de fechamento desde 2 de fevereiro.

O giro financeiro totalizou 5,8 bilhões de reais. Os balanços de CSN, Suzano Papel e Celulose e Oi, entre outros, também repercutiram no pregão, na reta final da safra de resultados do segundo trimestre, com efeito misto nos negócios.

Do exterior, repercutiram positivamente declarações do banco central da China de que não há motivo para o iuan cair mais por conta dos fortes fundamentos econômicos do país, após o BC desvalorizar sua moeda no início da semana.

Wall Street fechou com o S&P 500 em leve queda de 0,13 por cento, com agentes financeiros também atentos a dados econômicos que reavivaram expectativas de alta dos juros nos Estados Unidos em setembro.

DESTAQUES

=BANCO DO BRASIL caiu 4,38 por cento, após registrar lucro no segundo trimestre quase em linha com as previsões, mas com o aumento das receitas tarifárias e o controle de despesas administrativas sendo ofuscados pela fraca expansão do crédito e maiores despesas de provisão para calotes.

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO cederam 2,48 e 1,49 por cento, respectivamente, com mercado atento à proposta da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) de elevar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras de 15 para 23 por cento. A proposta foi incluído no parecer da senadora sobre a Medida Provisória 675, que trata sobre o assunto, e que será analisada por uma comissão mista do Congresso.

=PETROBRAS fechou com queda de 3,74 por cento nas preferenciais e de 4,08 por cento nos papéis ordinários, acompanhando o declínio dos preços do petróleo, na esteira de novo fortalecimento externo do dólar, além da pressão permanente decorrente de um excesso de oferta global da commodity.

=CSN despencou 9,55 por cento, após registrar queda de 39 por cento do Ebitda ajustado no segundo trimestre ante o mesmo período de 2014, a 801 milhões de reais, e aumento de 24 por cento da dívida líquida na mesma comparação, para 20,8 bilhões de reais.

=LIGHT teve queda de 4,74 por cento, afetada pela repercussão do balanço divulgado na noite da véspera, que mostrou prejuízo 57,3 milhões de reais no segundo trimestre, devido principalmente à redução na geração de caixa da companhia.

=COSAN encerrou em baixa de 1,46 por cento, após fechar o segundo trimestre com lucro líquido 52,5 por cento inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, em meio ao aumento de despesas financeiras.

=SUZANO PAPEL E CELULOSE subiu 3,41 por cento, após divulgar lucro líquido de 456 milhões de reais no segundo trimestre, impulsionado por aumento de produção e de preços, e também pela valorização do dólar contra o real que eleva o valor das exportações da companhia.

=RUMO ALL valorizou-se 3,65 por cento, diante de repercussão favorável ao balanço conhecido na noite da véspera, que apontou alta de 8,8 por cento no Ebitda na base anual, para 586,9 milhões de reais entre abril e junho. Na máxima da sessão, o papel subiu quase 11 por cento.

=OI fechou o pregão estável, após divulgar lucro líquido de 671 milhões de reais no segundo trimestre. Em teleconferência, o presidente-executivo da companhia, Bayard Gontijo, disse esperar que o consumo de caixa caia consideravelmente no segundo semestre deste ano.

=KROTON EDUCACIONAL disparou 8,9 por cento, no segundo dia de alta, em movimento que teve como gatilho o resultado forte do segundo trimestre e perda no valor das ações expressiva durante do mês de julho. ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES seguiu o viés positivo e subiu 5,59 por cento.

Texto atualizado às 18h32

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São Paulo -  O principal índice da Bovespa fechou em queda pelo terceiro pregão seguido nesta quinta-feira, atingindo o menor nível em cerca de seis meses, com Petrobras entre as maiores pressões negativas em meio ao recuo dos preços do petróleo.

Ações de bancos também voltaram a pesar por preocupações com a possibilidade de aumento da tributação sobre o setor financeiro, com Banco do Brasil caindo de 4,38 por cento também afetado pela repercussão desfavorável do seu resultado trimestral.

O Ibovespa caiu 0,78 por cento, a 48.009 pontos, menor patamar de fechamento desde 2 de fevereiro.

O giro financeiro totalizou 5,8 bilhões de reais. Os balanços de CSN, Suzano Papel e Celulose e Oi, entre outros, também repercutiram no pregão, na reta final da safra de resultados do segundo trimestre, com efeito misto nos negócios.

Do exterior, repercutiram positivamente declarações do banco central da China de que não há motivo para o iuan cair mais por conta dos fortes fundamentos econômicos do país, após o BC desvalorizar sua moeda no início da semana.

Wall Street fechou com o S&P 500 em leve queda de 0,13 por cento, com agentes financeiros também atentos a dados econômicos que reavivaram expectativas de alta dos juros nos Estados Unidos em setembro.

DESTAQUES

=BANCO DO BRASIL caiu 4,38 por cento, após registrar lucro no segundo trimestre quase em linha com as previsões, mas com o aumento das receitas tarifárias e o controle de despesas administrativas sendo ofuscados pela fraca expansão do crédito e maiores despesas de provisão para calotes.

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO cederam 2,48 e 1,49 por cento, respectivamente, com mercado atento à proposta da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) de elevar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras de 15 para 23 por cento. A proposta foi incluído no parecer da senadora sobre a Medida Provisória 675, que trata sobre o assunto, e que será analisada por uma comissão mista do Congresso.

=PETROBRAS fechou com queda de 3,74 por cento nas preferenciais e de 4,08 por cento nos papéis ordinários, acompanhando o declínio dos preços do petróleo, na esteira de novo fortalecimento externo do dólar, além da pressão permanente decorrente de um excesso de oferta global da commodity.

=CSN despencou 9,55 por cento, após registrar queda de 39 por cento do Ebitda ajustado no segundo trimestre ante o mesmo período de 2014, a 801 milhões de reais, e aumento de 24 por cento da dívida líquida na mesma comparação, para 20,8 bilhões de reais.

=LIGHT teve queda de 4,74 por cento, afetada pela repercussão do balanço divulgado na noite da véspera, que mostrou prejuízo 57,3 milhões de reais no segundo trimestre, devido principalmente à redução na geração de caixa da companhia.

=COSAN encerrou em baixa de 1,46 por cento, após fechar o segundo trimestre com lucro líquido 52,5 por cento inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, em meio ao aumento de despesas financeiras.

=SUZANO PAPEL E CELULOSE subiu 3,41 por cento, após divulgar lucro líquido de 456 milhões de reais no segundo trimestre, impulsionado por aumento de produção e de preços, e também pela valorização do dólar contra o real que eleva o valor das exportações da companhia.

=RUMO ALL valorizou-se 3,65 por cento, diante de repercussão favorável ao balanço conhecido na noite da véspera, que apontou alta de 8,8 por cento no Ebitda na base anual, para 586,9 milhões de reais entre abril e junho. Na máxima da sessão, o papel subiu quase 11 por cento.

=OI fechou o pregão estável, após divulgar lucro líquido de 671 milhões de reais no segundo trimestre. Em teleconferência, o presidente-executivo da companhia, Bayard Gontijo, disse esperar que o consumo de caixa caia consideravelmente no segundo semestre deste ano.

=KROTON EDUCACIONAL disparou 8,9 por cento, no segundo dia de alta, em movimento que teve como gatilho o resultado forte do segundo trimestre e perda no valor das ações expressiva durante do mês de julho. ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES seguiu o viés positivo e subiu 5,59 por cento.

Texto atualizado às 18h32
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