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Bovespa fecha em queda por recuo de bancos e Petrobras

O Ibovespa fechou em queda hoje, pressionado pelo declínio dos bancos e Petrobras

Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,84%, a 53.248 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 19h37.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quarta-feira, pressionado particularmente pelo declínio dos papéis de bancos e da Petrobras, em sessão na qual o Federal Reserve sinalizou que a economia norte-americana parece forte o suficiente para suportar um aumento dos juros neste ano.

O Ibovespa caiu 0,84 por cento, a 53.248 pontos, em sessão também marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre o índice e do Ibovespa futuro.

O volume financeiro do pregão, influenciado pelos vencimentos, somou 12 bilhões de reais.

Autoridades do banco central norte-americano afirmaram em comunicado, divulgado após o término da reunião de política monetária de dois dias, que a economia dos Estados Unidos está crescendo moderadamente após a fraqueza vista no inverno e que provavelmente está forte o suficiente para aguentar um aumento de juros até o fim do ano.

Em nota a clientes, a gestora de recursos Icatu Vanguarda avaliou que o comunicado mostrou um Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) mais dividido em relação ao começo da alta de juros em setembro. Logo após o comunicado Fomc, a Bovespa reduziu as perdas, mas passou a mostrar volatilidade, enquanto agentes também repercutiram declarações da chair do Fed, Janet Yellen, enfatizando que a decisão sobre os juros ainda estava em aberto e dependente da melhoria no mercado de trabalho.

O impasse em relação a dívida grega também contribuiu para a cautela no mercado. O banco central da Grécia alertou nesta quarta-feira que o país pode entrar em um "curso doloroso" na direção de um default e saída da zona do euro sem não houver uma acordo, enquanto o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse ser pequena a chance de desfecho na quinta-feira.

DESTAQUES

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO perderam cerca de 2 cento, após ganhos expressivos na véspera, respondendo pela principal pressão negativa no índice dado o peso significativo que têm na carteira do Ibovespa, em dia de queda do setor bancário como um todo. BANCO DO BRASIL caiu quase 3 por cento.

=PETROBRAS terminou em queda de mais de 1 por cento, revertendo ganhos da primeira etapa do dia. O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, disse nesta manhã que o governo federal é contra mudanças nas regras do pré-sal. Na véspera, o Senado aprovou requerimento de urgência para discutir a obrigatoriedade da estatal deter pelo menos 30 por cento de participação nos campos do pré-sal.

=VALE fechou com os seus papéis preferenciais em queda de 1 por cento e os ordinários de 1,4 por cento, após o quarto dia de declínio nos preços do minério de ferro com entrega imediata na China, que recuaram para 60,90 dólares a tonelada no porto de Tianjin.

=USIMINAS caiu 3,3 por cento, em linha com o declínio do setor siderúrgico como um todo, diante de um cenário de deterioração da demanda por aço e declínio também dos preços do minério de ferro. A Usiminas, assim como a CSN, que caiu 2,24 por cento, também produz minério. GERDAU perdeu 2,7 por cento. O Instituto Aço Brasil (IABr) divulgou queda de mais de 20 por cento nas vendas de aço no mercado interno em maio.

=TIM PARTICIPAÇÕES destoou do viés geral e subiu 3,32 por cento, na esteira dos ganhos da sua controladora Telecom Italia, em meio a perspectivas de que o grupo de mídia francês Vivendi quer ampliar sua influência sobre a maior empresa de telefonia da Itália.

=CEMIG fechou com ganho de 0,31 por cento, revertendo perdas iniciais, após o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Tiago de Barros, afirmar à Reuters que as hidrelétricas estruturantes, como Jirau e Santo Antônio, poderão receber socorro financeiro, caso necessário, em função do déficit hídrico provocado pela seca dos últimos anos. TRACTEBEL , que também se beneficiaria da ajuda, se confirmada, também chegou a mudar de sinal e tocar a máxima da sessão, mas fechou em queda de 1,36 por cento. ELETROBRAS subiu 1,08 por cento.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quarta-feira, pressionado particularmente pelo declínio dos papéis de bancos e da Petrobras, em sessão na qual o Federal Reserve sinalizou que a economia norte-americana parece forte o suficiente para suportar um aumento dos juros neste ano.

O Ibovespa caiu 0,84 por cento, a 53.248 pontos, em sessão também marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre o índice e do Ibovespa futuro.

O volume financeiro do pregão, influenciado pelos vencimentos, somou 12 bilhões de reais.

Autoridades do banco central norte-americano afirmaram em comunicado, divulgado após o término da reunião de política monetária de dois dias, que a economia dos Estados Unidos está crescendo moderadamente após a fraqueza vista no inverno e que provavelmente está forte o suficiente para aguentar um aumento de juros até o fim do ano.

Em nota a clientes, a gestora de recursos Icatu Vanguarda avaliou que o comunicado mostrou um Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) mais dividido em relação ao começo da alta de juros em setembro. Logo após o comunicado Fomc, a Bovespa reduziu as perdas, mas passou a mostrar volatilidade, enquanto agentes também repercutiram declarações da chair do Fed, Janet Yellen, enfatizando que a decisão sobre os juros ainda estava em aberto e dependente da melhoria no mercado de trabalho.

O impasse em relação a dívida grega também contribuiu para a cautela no mercado. O banco central da Grécia alertou nesta quarta-feira que o país pode entrar em um "curso doloroso" na direção de um default e saída da zona do euro sem não houver uma acordo, enquanto o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse ser pequena a chance de desfecho na quinta-feira.

DESTAQUES

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO perderam cerca de 2 cento, após ganhos expressivos na véspera, respondendo pela principal pressão negativa no índice dado o peso significativo que têm na carteira do Ibovespa, em dia de queda do setor bancário como um todo. BANCO DO BRASIL caiu quase 3 por cento.

=PETROBRAS terminou em queda de mais de 1 por cento, revertendo ganhos da primeira etapa do dia. O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, disse nesta manhã que o governo federal é contra mudanças nas regras do pré-sal. Na véspera, o Senado aprovou requerimento de urgência para discutir a obrigatoriedade da estatal deter pelo menos 30 por cento de participação nos campos do pré-sal.

=VALE fechou com os seus papéis preferenciais em queda de 1 por cento e os ordinários de 1,4 por cento, após o quarto dia de declínio nos preços do minério de ferro com entrega imediata na China, que recuaram para 60,90 dólares a tonelada no porto de Tianjin.

=USIMINAS caiu 3,3 por cento, em linha com o declínio do setor siderúrgico como um todo, diante de um cenário de deterioração da demanda por aço e declínio também dos preços do minério de ferro. A Usiminas, assim como a CSN, que caiu 2,24 por cento, também produz minério. GERDAU perdeu 2,7 por cento. O Instituto Aço Brasil (IABr) divulgou queda de mais de 20 por cento nas vendas de aço no mercado interno em maio.

=TIM PARTICIPAÇÕES destoou do viés geral e subiu 3,32 por cento, na esteira dos ganhos da sua controladora Telecom Italia, em meio a perspectivas de que o grupo de mídia francês Vivendi quer ampliar sua influência sobre a maior empresa de telefonia da Itália.

=CEMIG fechou com ganho de 0,31 por cento, revertendo perdas iniciais, após o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Tiago de Barros, afirmar à Reuters que as hidrelétricas estruturantes, como Jirau e Santo Antônio, poderão receber socorro financeiro, caso necessário, em função do déficit hídrico provocado pela seca dos últimos anos. TRACTEBEL , que também se beneficiaria da ajuda, se confirmada, também chegou a mudar de sinal e tocar a máxima da sessão, mas fechou em queda de 1,36 por cento. ELETROBRAS subiu 1,08 por cento.

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