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Bovespa fecha em alta de mais de 2% em dia de recuperação

Índice da bolsa saltou 2,29 por cento, a 46.150 pontos, recuperando parte do território perdido em pregões recentes

Operadora da BM&FBovespa: alta de hoje foi a maior desde 6 de fevereiro (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 18h22.

São Paulo - O principal índice da Bovespa subiu mais de 2 por cento nesta terça-feira, em firme movimento de recuperação, com investidores aproveitando certo alívio da tensão internacional em torno da Ucrânia para comprar papéis cujos preços estavam em patamares considerados baixos.

O Ibovespa saltou 2,29 por cento, a 46.150 pontos, recuperando parte do território perdido em pregões recentes, após ter fechado a semana passada em seu nível mais baixo desde abril de 2009. Foi a maior alta percentual desde 6 de fevereiro.

O giro financeiro do pregão somou 6,2 bilhões de reais.

"O mercado buscou uma correção técnica, voltando para os 46.100 pontos, que é um divisor de águas importante e surgiu antes como forte referência, com a percepção de que pechinchas começam a aparecer", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

As ações preferenciais da Petrobras subiram 3,18 por cento e as da mineradora Vale avançaram 2,12 por cento, guiando o Ibovespa para cima.

Passado o vencimento de opções sobre ações da véspera, os papéis das blue chips, carros-chefes do mercado de derivativos, ficaram mais "soltos" para se recuperar, disse o sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno.

A Bovespa acompanhou a alta dos mercados internacionais nesta terça-feira, ante perspectiva de menores incertezas em relação à crise da Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia não quer outra divisão da Ucrânia depois de aprovar planos para a anexação da península da Crimeia.

Os papéis da Rumo Logística, da operadora de telefonia Oi e da processadora de carnes JBS tiveram as valorizações mais expressivas do dia.

A Oi foi favorecida pela notícia de que firmou com 14 bancos carta compromisso de garantia firme para a subscrição de suas ações no processo de aumento de capital para a fusão com a Portugal Telecom.

Outro destaque positivo foi a ação da empresa de educação Kroton, que divulgou resultados fortes para o quarto trimestre.

Analistas da XP Investimentos chamaram atenção para a manutenção do crescimento da receita em um patamar alto, além de expressivos ganhos de margem. Contudo, apontaram o fato da Kroton ter divulgado resultado muito mais forte que o da Anhanguera, o que abre "espaço para especulações de mudança de ratio (relação de troca de ações) e até cancelamento do deal (fusão)", que já vêm afetando as ações desta última.

Os papéis da Anhanguera tiveram a maior queda do Ibovespa, de 1,57 por cento. Mas apenas 4 dos 73 ativos componentes do índice fecharam no negativo.

Apesar da forte alta desta terça, especialistas se questionavam sobre a consistência do movimento de repique. "Vejo um giro (financeiro) muito fraco e aquém daquilo que poderia mostrar uma sustentação", disse Figueredo, da Clear Corretora.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa subiu mais de 2 por cento nesta terça-feira, em firme movimento de recuperação, com investidores aproveitando certo alívio da tensão internacional em torno da Ucrânia para comprar papéis cujos preços estavam em patamares considerados baixos.

O Ibovespa saltou 2,29 por cento, a 46.150 pontos, recuperando parte do território perdido em pregões recentes, após ter fechado a semana passada em seu nível mais baixo desde abril de 2009. Foi a maior alta percentual desde 6 de fevereiro.

O giro financeiro do pregão somou 6,2 bilhões de reais.

"O mercado buscou uma correção técnica, voltando para os 46.100 pontos, que é um divisor de águas importante e surgiu antes como forte referência, com a percepção de que pechinchas começam a aparecer", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

As ações preferenciais da Petrobras subiram 3,18 por cento e as da mineradora Vale avançaram 2,12 por cento, guiando o Ibovespa para cima.

Passado o vencimento de opções sobre ações da véspera, os papéis das blue chips, carros-chefes do mercado de derivativos, ficaram mais "soltos" para se recuperar, disse o sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno.

A Bovespa acompanhou a alta dos mercados internacionais nesta terça-feira, ante perspectiva de menores incertezas em relação à crise da Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia não quer outra divisão da Ucrânia depois de aprovar planos para a anexação da península da Crimeia.

Os papéis da Rumo Logística, da operadora de telefonia Oi e da processadora de carnes JBS tiveram as valorizações mais expressivas do dia.

A Oi foi favorecida pela notícia de que firmou com 14 bancos carta compromisso de garantia firme para a subscrição de suas ações no processo de aumento de capital para a fusão com a Portugal Telecom.

Outro destaque positivo foi a ação da empresa de educação Kroton, que divulgou resultados fortes para o quarto trimestre.

Analistas da XP Investimentos chamaram atenção para a manutenção do crescimento da receita em um patamar alto, além de expressivos ganhos de margem. Contudo, apontaram o fato da Kroton ter divulgado resultado muito mais forte que o da Anhanguera, o que abre "espaço para especulações de mudança de ratio (relação de troca de ações) e até cancelamento do deal (fusão)", que já vêm afetando as ações desta última.

Os papéis da Anhanguera tiveram a maior queda do Ibovespa, de 1,57 por cento. Mas apenas 4 dos 73 ativos componentes do índice fecharam no negativo.

Apesar da forte alta desta terça, especialistas se questionavam sobre a consistência do movimento de repique. "Vejo um giro (financeiro) muito fraco e aquém daquilo que poderia mostrar uma sustentação", disse Figueredo, da Clear Corretora.

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