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Bovespa fecha em alta de 3%, maior ganho diário em 8 meses

O Ibovespa fechou em alta de mais de 3% hoje, o maior avanço diário em oito meses

Bolsa de valores de São Paulo, a Bovespa (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 19h13.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou a quarta-feira com a maior alta percentual em mais de oito meses, retomando o nível de 46 mil pontos, em meio à disparada das bolsas em Nova York e ganhos fortes de bancos brasileiros, após comissão no Congresso Nacional aprovar aumento menor de CSLL para instituições financeiras.

O Ibovespa subiu 3,35 por cento, a 46.038 pontos. Foi a maior alta desde 17 de dezembro de 2014. O giro financeiro totalizou 5,56 bilhões de reais. Wall Street encerrou com o S&P 500 em alta de 3,90 por cento e o Dow Jones avançou 3,95 por cento, conforme preocupações com a economia chinesa deram espaço a apostas de que o Federal Reserve não deve elevar os juros no próximo mês, cenário que tende a favorecer o mercado acionário.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, endossou tais expectativas ao afirmar que parece menos apropriado que banco central dos Estados Unidos aumente os juros no mês que vem, tendo em vista que a recente turbulência nos mercados globais elevou os riscos à economia norte-americana.

A ausência de grandes novidades no campo político corroborou a recuperação do pregão local, mas agentes financeiros seguem cautelosos e no aguardo de desdobramentos de eventos como a ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff.

DESTAQUES

Itaú Unibanco: fechou em alta de 6,04 por cento e Bradesco avançou 4,92 por cento, respondendo pelas maiores contribuições para o avanço do Ibovespa, após comissão mista no Congresso Nacional aprovar parecer sobre aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras para 20 por cento até 1º de janeiro de 2019, contra proposta inicial da relatora de alta a 23 por cento e sem prazo de vigência. Banco do Brasil subiu 4,92 por cento e Santander Brasil ganhou 5,56 por cento.

BB Seguridade: avançou 2,25 por cento, já que a proposta sobre a CSLL também beneficia a empresa.

Petrobras: fechou com as preferenciais em alta de 2,66 por cento e com as ordinárias com ganho de 2,82 por cento, em sessão com forte volatilidade dos preços do petróleo, seguindo a recuperação dos pregões norte-americanos no final da sessão.

Vale: também se beneficiou da reação em Nova York e terminou o dia com as preferenciais em alta de 2,93 por cento e as ordinárias com ganho de 3,58 por cento.

CSN e Usiminas: ficaram entre as maiores altas do dia, com ganhos de 12,95 e 7,84 por cento, respectivamente. Essas ações tem "beta elevado", ou seja, tendem a se mover com mais força. No mês, ambos os papéis acumulam perdas de mais de 25 por cento, por conta de fundamentos deteriorados do setor, reforçados após as medidas cambiais na China.

Kroton Educacional e Estácio Participações ficaram entre as poucas quedas do Ibovespa, com declínios de 3,52 e 1,83 por cento, respectivamente, com agentes financeiros ainda citando fluxos de saída de estrangeiros do setor e incertezas sobre a retomada do setor educacional, diante dos desafios fiscais do governo federal, importante financiador recente da educação superior no país.

Texto atualizado às 19h13

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou a quarta-feira com a maior alta percentual em mais de oito meses, retomando o nível de 46 mil pontos, em meio à disparada das bolsas em Nova York e ganhos fortes de bancos brasileiros, após comissão no Congresso Nacional aprovar aumento menor de CSLL para instituições financeiras.

O Ibovespa subiu 3,35 por cento, a 46.038 pontos. Foi a maior alta desde 17 de dezembro de 2014. O giro financeiro totalizou 5,56 bilhões de reais. Wall Street encerrou com o S&P 500 em alta de 3,90 por cento e o Dow Jones avançou 3,95 por cento, conforme preocupações com a economia chinesa deram espaço a apostas de que o Federal Reserve não deve elevar os juros no próximo mês, cenário que tende a favorecer o mercado acionário.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, endossou tais expectativas ao afirmar que parece menos apropriado que banco central dos Estados Unidos aumente os juros no mês que vem, tendo em vista que a recente turbulência nos mercados globais elevou os riscos à economia norte-americana.

A ausência de grandes novidades no campo político corroborou a recuperação do pregão local, mas agentes financeiros seguem cautelosos e no aguardo de desdobramentos de eventos como a ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff.

DESTAQUES

Itaú Unibanco: fechou em alta de 6,04 por cento e Bradesco avançou 4,92 por cento, respondendo pelas maiores contribuições para o avanço do Ibovespa, após comissão mista no Congresso Nacional aprovar parecer sobre aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras para 20 por cento até 1º de janeiro de 2019, contra proposta inicial da relatora de alta a 23 por cento e sem prazo de vigência. Banco do Brasil subiu 4,92 por cento e Santander Brasil ganhou 5,56 por cento.

BB Seguridade: avançou 2,25 por cento, já que a proposta sobre a CSLL também beneficia a empresa.

Petrobras: fechou com as preferenciais em alta de 2,66 por cento e com as ordinárias com ganho de 2,82 por cento, em sessão com forte volatilidade dos preços do petróleo, seguindo a recuperação dos pregões norte-americanos no final da sessão.

Vale: também se beneficiou da reação em Nova York e terminou o dia com as preferenciais em alta de 2,93 por cento e as ordinárias com ganho de 3,58 por cento.

CSN e Usiminas: ficaram entre as maiores altas do dia, com ganhos de 12,95 e 7,84 por cento, respectivamente. Essas ações tem "beta elevado", ou seja, tendem a se mover com mais força. No mês, ambos os papéis acumulam perdas de mais de 25 por cento, por conta de fundamentos deteriorados do setor, reforçados após as medidas cambiais na China.

Kroton Educacional e Estácio Participações ficaram entre as poucas quedas do Ibovespa, com declínios de 3,52 e 1,83 por cento, respectivamente, com agentes financeiros ainda citando fluxos de saída de estrangeiros do setor e incertezas sobre a retomada do setor educacional, diante dos desafios fiscais do governo federal, importante financiador recente da educação superior no país.

Texto atualizado às 19h13
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