Bovespa fecha em alta de 2% com ajuda de NY e exportadoras
A Bovespa fechou em alta após três quedas seguidas
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2015 às 18h19.
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice perto da máxima do dia nesta quarta-feira, após três quedas seguidas, com os ganhos em Wall Street e de papéis que tendem a se beneficiar da alta do dólar corroborando a recuperação, embora persistam apreensões com o cenário doméstico deteriorado.
O Ibovespa subiu 2,17 por cento, a 46.463 pontos. Nos três pregões anteriores, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou queda de 4,69 por cento. O giro financeiro da sessão somou 6,87 bilhões de reais.
Em Nova York, o S&P 500 subiu 1,83 por cento, em meio a alta do setor de tecnologia, além de certo alívio com novas medidas na China para conter a turbulência nos mercados e visando reduzir o impacto na segunda maior economia do mundo.
O feriado na China nos próximos dois dias também trouxe expectativa de alguma trégua momentânea, embora não exista a crença de alívio sólido na volatilidade, tampouco nas incertezas sobre o rumo do gigante asiático. Um cenário externo mais calmo pode favorecer a bolsa paulista, em particular o segmento de commodities. Mas profissionais do mercado entendem que sem um desfecho para a crise política local, que propicie um acordo sobre medidas visando a retomada da economia, os momentos de melhora serão pontuais. Dados da BM&FBovespa nesta sessão mostraram que o saldo externo na bolsa paulista ficou negativo em 3,3 bilhões de reais em agosto, no pior resultado mensal em mais de dois anos. Investidores do mercado brasileiro ainda aguardam para esta quarta-feira decisão juros do Banco Central, com a maioria dos economistas consultados pela Reuters estimando que a taxa Selic seja mantida em 14,25 por cento ao ano.
DESTAQUES
=VALE, que por ser exportadora se beneficia da alta do dólar, fechou com avanço de 5,81 por cento nas preferenciais de classe A e de 5,91 por cento nas ordinárias, tendo como pano de fundo preços praticamente estáveis do minério de ferro nesta sessão na China. O Itaú BBA também divulgou relatório sobre o setor de mineração, destacando entre outros pontos que a Vale está recuperando a sua vantagem competitiva em minério de ferro e que os custos podem cair ainda mais. A Vale ainda anunciou que obteve liminar suspendendo a decisão judicial que paralisava as atividades de mineração do empreendimento de níquel de Onça Puma, no Pará, desde meados do mês passado.
=JBS saltou 7,71 por cento, encontrando suporte na alta do dólar, que encostou em 3,76 reais nesta sessão. Além do efeito da desvalorização do real nas exportações, a companhia também gera grande parte de suas receitas no exterior.
=GERDAU voltou a figurar na ponta positiva do Ibovespa, com elevação de 10,05 por cento, com o setor siderúrgico como um todo em alta, também repercutindo o avanço do dólar. No caso específico da Gerdau, a empresa também gera receita importante nos Estados Unidos. USIMINAS subiu 4,84 por cento e CSN ganhou 5,10 por cento.
=SUZANO PAPEL E CELULOSE subiu 7,45 por cento, também entre as maiores altas, conforme o setor de papel e celulose figura entre os mais beneficiados pela valorização do dólar. FIBRIA avançou 5,06 por cento e KLABIN ganhou 6,52 por cento. =GOL subiu 5,76 por cento, recuperando-se após forte queda na véspera, apesar do movimento no câmbio, que eleva os custos da companhia aérea. Na véspera, o papel caiu mais de 8 por cento. No ano, ação acumula queda de mais de 70 por cento.
=PETROBRAS registrou alta de 2,68 por cento nas preferenciais e de 2,51 por cento nas ordinárias, conforme os preços do petróleo firmaram-se no terreno positivo.
=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO subiram 2,35 e 1,83 por cento, respectivamente, após as perdas recentes, respondendo por suporte ao Ibovespa dada a elevada participação que detêm na composição do índice.
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice perto da máxima do dia nesta quarta-feira, após três quedas seguidas, com os ganhos em Wall Street e de papéis que tendem a se beneficiar da alta do dólar corroborando a recuperação, embora persistam apreensões com o cenário doméstico deteriorado.
O Ibovespa subiu 2,17 por cento, a 46.463 pontos. Nos três pregões anteriores, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou queda de 4,69 por cento. O giro financeiro da sessão somou 6,87 bilhões de reais.
Em Nova York, o S&P 500 subiu 1,83 por cento, em meio a alta do setor de tecnologia, além de certo alívio com novas medidas na China para conter a turbulência nos mercados e visando reduzir o impacto na segunda maior economia do mundo.
O feriado na China nos próximos dois dias também trouxe expectativa de alguma trégua momentânea, embora não exista a crença de alívio sólido na volatilidade, tampouco nas incertezas sobre o rumo do gigante asiático. Um cenário externo mais calmo pode favorecer a bolsa paulista, em particular o segmento de commodities. Mas profissionais do mercado entendem que sem um desfecho para a crise política local, que propicie um acordo sobre medidas visando a retomada da economia, os momentos de melhora serão pontuais. Dados da BM&FBovespa nesta sessão mostraram que o saldo externo na bolsa paulista ficou negativo em 3,3 bilhões de reais em agosto, no pior resultado mensal em mais de dois anos. Investidores do mercado brasileiro ainda aguardam para esta quarta-feira decisão juros do Banco Central, com a maioria dos economistas consultados pela Reuters estimando que a taxa Selic seja mantida em 14,25 por cento ao ano.
DESTAQUES
=VALE, que por ser exportadora se beneficia da alta do dólar, fechou com avanço de 5,81 por cento nas preferenciais de classe A e de 5,91 por cento nas ordinárias, tendo como pano de fundo preços praticamente estáveis do minério de ferro nesta sessão na China. O Itaú BBA também divulgou relatório sobre o setor de mineração, destacando entre outros pontos que a Vale está recuperando a sua vantagem competitiva em minério de ferro e que os custos podem cair ainda mais. A Vale ainda anunciou que obteve liminar suspendendo a decisão judicial que paralisava as atividades de mineração do empreendimento de níquel de Onça Puma, no Pará, desde meados do mês passado.
=JBS saltou 7,71 por cento, encontrando suporte na alta do dólar, que encostou em 3,76 reais nesta sessão. Além do efeito da desvalorização do real nas exportações, a companhia também gera grande parte de suas receitas no exterior.
=GERDAU voltou a figurar na ponta positiva do Ibovespa, com elevação de 10,05 por cento, com o setor siderúrgico como um todo em alta, também repercutindo o avanço do dólar. No caso específico da Gerdau, a empresa também gera receita importante nos Estados Unidos. USIMINAS subiu 4,84 por cento e CSN ganhou 5,10 por cento.
=SUZANO PAPEL E CELULOSE subiu 7,45 por cento, também entre as maiores altas, conforme o setor de papel e celulose figura entre os mais beneficiados pela valorização do dólar. FIBRIA avançou 5,06 por cento e KLABIN ganhou 6,52 por cento. =GOL subiu 5,76 por cento, recuperando-se após forte queda na véspera, apesar do movimento no câmbio, que eleva os custos da companhia aérea. Na véspera, o papel caiu mais de 8 por cento. No ano, ação acumula queda de mais de 70 por cento.
=PETROBRAS registrou alta de 2,68 por cento nas preferenciais e de 2,51 por cento nas ordinárias, conforme os preços do petróleo firmaram-se no terreno positivo.
=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO subiram 2,35 e 1,83 por cento, respectivamente, após as perdas recentes, respondendo por suporte ao Ibovespa dada a elevada participação que detêm na composição do índice.