Exame Logo

Bovespa ensaia recuperação, em meio a dados dos EUA

No entanto, o feriado de amanhã deve reduzir a liquidez dos negócios e inibir qualquer tentativa de melhora mais consistente

Os indicadores dos EUA devem dar o tom do dia, segundo um operador de uma corretora paulista (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 11h31.

São Paulo - No último dia do mês, a Bovespa deve estar disposta a engatar uma recuperação, na véspera das comemorações pelo Dia do Trabalho, depois de caminhar descolada dos mercados internacionais na semana passada. Mas o feriado de amanhã, no Brasil e em outras praças financeiras no exterior, deve reduzir a liquidez dos negócios e inibir qualquer tentativa de melhora mais consistente. A agenda econômica dos Estados Unidos é relevante já a partir desta segunda-feira e pode ajudar a definir uma direção para o dia.

"Hoje a Bolsa deve acompanhar os índices acionários internacionais, que na véspera do feriado do Dia do Trabalho, terá um dia de liquidez reduzida em meio a uma semana mais curta com diversos destaques no mercado internacional", afirma o analista Eduardo Oliveira, da Um Investimentos, em relatório. "Os indicadores dos EUA devem dar o tom do dia", acrescenta um operador de uma corretora paulista.

O feriado, amanhã, deixa fechadas as praças financeiras em países europeus como Alemanha, França, Itália, Espanha e Portugal. Já no Reino Unido e em Nova York, os negócios funcionam normalmente.

E a agenda econômica é forte nos EUA ao longo desta semana. Nesta segunda-feira, já foi anunciado que a renda pessoal cresceu mais que o previsto, em +0,4% em março ante projeção de +0,2%, enquanto os gastos pessoais subiram abaixo do esperado, em +0,3% no mesmo mês, de uma previsão de alta de 0,4%. Já o índice de preços PCE registrou alta de 0,2% em março ante fevereiro. A atividade do Meio-Oeste norte-americano, por sua vez, ficou estável em março.

Ainda por lá, o Instituto para a Gestão de Oferta (ISM) anuncia o índice de atividade industrial regional (gerentes de compras) em abril.

Na Europa, os principais índices de ações recuam. Mais cedo, a Espanha informou que entrou, oficialmente, em recessão técnica no primeiro trimestre deste ano. O PIB do país caiu 0,3% no período, na comparação com o quarto trimestre de 2011. Nos três meses finais do ano passado, o PIB espanhol já havia caído 0,3%, na mesma base de comparação.

Além disso, na esteira do rebaixamento do rating soberano do país, na semana passada, a Standard & Poor's tomou medidas negativas sobre a nota de risco de crédito ou a perspectiva do rating de 16 bancos espanhóis, entre eles Santander e BBVA.

Esse noticiário negativo vindo, sobretudo, da Europa deve penalizar a performance da Bolsa ao final deste mês, contribuindo para que abril seja o segundo mês consecutivo de perdas e a primeira vez em que a Bolsa registre valorização abaixo de dois dígitos no acumulado do ano.

Veja também

São Paulo - No último dia do mês, a Bovespa deve estar disposta a engatar uma recuperação, na véspera das comemorações pelo Dia do Trabalho, depois de caminhar descolada dos mercados internacionais na semana passada. Mas o feriado de amanhã, no Brasil e em outras praças financeiras no exterior, deve reduzir a liquidez dos negócios e inibir qualquer tentativa de melhora mais consistente. A agenda econômica dos Estados Unidos é relevante já a partir desta segunda-feira e pode ajudar a definir uma direção para o dia.

"Hoje a Bolsa deve acompanhar os índices acionários internacionais, que na véspera do feriado do Dia do Trabalho, terá um dia de liquidez reduzida em meio a uma semana mais curta com diversos destaques no mercado internacional", afirma o analista Eduardo Oliveira, da Um Investimentos, em relatório. "Os indicadores dos EUA devem dar o tom do dia", acrescenta um operador de uma corretora paulista.

O feriado, amanhã, deixa fechadas as praças financeiras em países europeus como Alemanha, França, Itália, Espanha e Portugal. Já no Reino Unido e em Nova York, os negócios funcionam normalmente.

E a agenda econômica é forte nos EUA ao longo desta semana. Nesta segunda-feira, já foi anunciado que a renda pessoal cresceu mais que o previsto, em +0,4% em março ante projeção de +0,2%, enquanto os gastos pessoais subiram abaixo do esperado, em +0,3% no mesmo mês, de uma previsão de alta de 0,4%. Já o índice de preços PCE registrou alta de 0,2% em março ante fevereiro. A atividade do Meio-Oeste norte-americano, por sua vez, ficou estável em março.

Ainda por lá, o Instituto para a Gestão de Oferta (ISM) anuncia o índice de atividade industrial regional (gerentes de compras) em abril.

Na Europa, os principais índices de ações recuam. Mais cedo, a Espanha informou que entrou, oficialmente, em recessão técnica no primeiro trimestre deste ano. O PIB do país caiu 0,3% no período, na comparação com o quarto trimestre de 2011. Nos três meses finais do ano passado, o PIB espanhol já havia caído 0,3%, na mesma base de comparação.

Além disso, na esteira do rebaixamento do rating soberano do país, na semana passada, a Standard & Poor's tomou medidas negativas sobre a nota de risco de crédito ou a perspectiva do rating de 16 bancos espanhóis, entre eles Santander e BBVA.

Esse noticiário negativo vindo, sobretudo, da Europa deve penalizar a performance da Bolsa ao final deste mês, contribuindo para que abril seja o segundo mês consecutivo de perdas e a primeira vez em que a Bolsa registre valorização abaixo de dois dígitos no acumulado do ano.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame