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Bovespa deve anunciar redução de tarifas para pessoa física

Segundo o presidente da Bovespa, Edemir Pinto, as mudanças terão impacto sobre todas as categorias de investidores

Bovespa: bolsa vem trabalhando desde o fim de 2011 com o objetivo de rever sua estrutura tarifária (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 16h47.

São Paulo - A BM&FBovespa convocou os jornalistas para um pronunciamento que será feito no dia 5 de março. Na data, a bolsa deve divulgar novidades sobre as tarifas de negociação e pós-negociação de ações, que devem beneficiar o investidor pessoa física.

Segundo o presidente da Bovespa, Edemir Pinto, as mudanças terão impacto sobre todas as categorias de investidores. “Mas enfatizamos que elas serão estendidas ao pequeno investidor, que nunca sai do nosso radar.”

De acordo com Edemir, a bolsa vem trabalhando desde o fim de 2011 com o objetivo de rever sua estrutura tarifária. O processo contou com a orientação da consultoria americana McKinsey, que elaborou um estudo sobre o tema. “Estamos buscando uma política de tarifação mais adequada e consistente com o momento da economia brasileira, e com a realidade do mercado internacional”.

Outra novidade que será apresentada em março, segundo Edemir, tem a ver com os ganhos de escala projetados pela Bovespa para os próximos anos. Na visão do executivo, a bolsa brasileira deve viver “uma década de ouro” até 2020. “Queremos dividir esses ganhos com o mercado”, declarou, sem dar mais detalhes sobre o assunto.


Concorrência

A provável queda no valor das tarifas será anunciada pela BM&FBovespa no começo de um ano que deve ser movimentado no mercado de bolsas de valores no Brasil, com a chegada da concorrência.

Grandes empresas que atuam nesse segmento já se manifestaram sobre a intenção de fazer frente ao monopólio da Bovespa. A bolsa americana Direct Edge pretende entregar à Comissão de Valores Mobiliários um pedido formal de criação de um novo mercado de ações no Brasil.

Já a brasileira Americas Trading Group (ATG) recentemente anunciou a formação de uma joint venture com a Nyse Euronext, dona da bolsa de Nova York, dando origem à Americas Trading System Brasil (ATS Brasil). O objetivo é criar uma nova plataforma de negociação de ativos na América Latina.

Os executivos da BM&FBovespa negam qualquer relação entre a concorrência a iniciativa de rever suas tarifas. Eles afirmam, entretanto, que a bolsa está buscando ter uma postura cada vez mais competitiva.

De acordo com Edemir, a chegada de novos participantes no mercado de bolsas de valores brasileiro não preocupa a Bovespa. “Temos consciência de que somos capazes de entregar ao mercado uma estrutura eficiente e com baixos custos.”

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São Paulo - A BM&FBovespa convocou os jornalistas para um pronunciamento que será feito no dia 5 de março. Na data, a bolsa deve divulgar novidades sobre as tarifas de negociação e pós-negociação de ações, que devem beneficiar o investidor pessoa física.

Segundo o presidente da Bovespa, Edemir Pinto, as mudanças terão impacto sobre todas as categorias de investidores. “Mas enfatizamos que elas serão estendidas ao pequeno investidor, que nunca sai do nosso radar.”

De acordo com Edemir, a bolsa vem trabalhando desde o fim de 2011 com o objetivo de rever sua estrutura tarifária. O processo contou com a orientação da consultoria americana McKinsey, que elaborou um estudo sobre o tema. “Estamos buscando uma política de tarifação mais adequada e consistente com o momento da economia brasileira, e com a realidade do mercado internacional”.

Outra novidade que será apresentada em março, segundo Edemir, tem a ver com os ganhos de escala projetados pela Bovespa para os próximos anos. Na visão do executivo, a bolsa brasileira deve viver “uma década de ouro” até 2020. “Queremos dividir esses ganhos com o mercado”, declarou, sem dar mais detalhes sobre o assunto.


Concorrência

A provável queda no valor das tarifas será anunciada pela BM&FBovespa no começo de um ano que deve ser movimentado no mercado de bolsas de valores no Brasil, com a chegada da concorrência.

Grandes empresas que atuam nesse segmento já se manifestaram sobre a intenção de fazer frente ao monopólio da Bovespa. A bolsa americana Direct Edge pretende entregar à Comissão de Valores Mobiliários um pedido formal de criação de um novo mercado de ações no Brasil.

Já a brasileira Americas Trading Group (ATG) recentemente anunciou a formação de uma joint venture com a Nyse Euronext, dona da bolsa de Nova York, dando origem à Americas Trading System Brasil (ATS Brasil). O objetivo é criar uma nova plataforma de negociação de ativos na América Latina.

Os executivos da BM&FBovespa negam qualquer relação entre a concorrência a iniciativa de rever suas tarifas. Eles afirmam, entretanto, que a bolsa está buscando ter uma postura cada vez mais competitiva.

De acordo com Edemir, a chegada de novos participantes no mercado de bolsas de valores brasileiro não preocupa a Bovespa. “Temos consciência de que somos capazes de entregar ao mercado uma estrutura eficiente e com baixos custos.”

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