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Bovespa começa novembro no vermelho

A bolsa começou o mês de novembro no vermelho, ficando abaixo de 54 mil pontos


	Bovespa: perto das 10h27, o Ibovespa caía 1,15%, aos 53.999,98 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: perto das 10h27, o Ibovespa caía 1,15%, aos 53.999,98 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 12h53.

São Paulo - A Bovespa começou o mês de novembro no vermelho, ficando abaixo de 54 mil pontos, puxada pela baixa das estatais, com ações da Petrobras e Banco do Brasil em queda de mais de 2%. Os papéis de outros bancos também cediam, assim como os da Eletrobras e Vale.

O clima entre os investidores é de cautela antes da agenda carregada da semana e na expectativa pela decisão sobre reajuste de combustíveis pela Petrobras, na terça-feira, 4.

O mercado também segue em compasso de espera pelo nome do substituto de Guido Mantega no Ministério da Fazenda e medidas que visem melhorar a situação fiscal, especialmente após os dados ruins do setor público consolidado e Governo Central na última sexta-feira, 31 de outubro. Em Nova York, os índices futuros operam em leve baixa.

Perto das 10h27, o Ibovespa caía 1,15%, aos 53.999,98 pontos. As ações da Petrobras caíam 1,64% (PN) e 1,84% (ON); Vale -0,93% (PNA) e -1,16% (ON); Banco do Brasil ON -2,67%. No mercado futuro em NY, o Dow Jones perdia 0,22%, o Nasdaq cedia 0,15% e o S&P 500 recuava 0,19%.

O dólar à vista no balcão caía 0,24%, a R$ 2,4660, após bater a mínima de R$ 2,4570 (-0,61%). O futuro para novembro tinha queda de 0,40%, a R$ 2,4850.

Os juros futuros mantinham viés de alta e pouca liquidez, com o DI para janeiro de 2017 a 12,32%, ante 12,28% no ajuste de sexta-feira.

Hoje a Fitch avaliou em relatório que os países da América Latina enfrentam uma combinação de fatores que está elevando os riscos de crédito da região e que o enfraquecimento das economias evidencia a necessidade de mais reformas para reforçar ou retomar a confiança dos investidores.

"O crescimento continua muito devagar na região, e quando combinado à instabilidade na demanda global, à desaceleração na economia da China, à potencial elevação nas taxas de juros dos EUA e aos fracos preços das commodities, aumenta os riscos de crédito", disse o diretor de crédito da Fitch para América Latina, Peter Shaw.

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