BOVESPA-China e bancos ditam abertura positiva; LLX despenca
SÃO PAULO, 13 de setembro (Reuters) - O otimismo marcava os primeiros negócios da semana na Bovespa, refletindo a reação dos investidores a novos sinais de vigor da economia chinesa e ao alívio com novas regras para o setor bancário mundial. Às 11h33, o Ibovespa , mais importante índice de ações brasileiro, marcava alta de […]
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2010 às 08h36.
SÃO PAULO, 13 de setembro (Reuters) - O otimismo marcava os
primeiros negócios da semana na Bovespa, refletindo a reação
dos investidores a novos sinais de vigor da economia chinesa e
ao alívio com novas regras para o setor bancário mundial.
Às 11h33, o Ibovespa , mais importante índice de
ações brasileiro, marcava alta de 1,33 por cento, aos 67.695
pontos, flertando com os maiores níveis em quatro semanas. O
giro financeiro da sessão era de 1,4 bilhão de reais.
"A coisa da regulação de bancos e os números da China
deixaram o mercado um pouco mais otimista", disse Edson
Marcellino, diretor de renda variável da corretora Interbolsa.
Um dos fatores de ânimo foi a informação revelada no sábado
de que a produção industrial chinesa superou as previsões do
mercado em agosto, subindo 13,9 por cento sobre o ano passado.
Empresas de mineração e siderurgia, um dos que mais exporta
do Brasil para aquele país, eram as que mais refletiam a
notícia. O papel preferencial da Vale tinha ganho de
1,76 por cento, a 42,18 reais. CSN era elevada em
2,55 por cento, a 28,51 reais.
No setor financeiro, o clima positivo era lastreado no fato
de o Comitê de Basileia III ter anunciado no final de semana
novas regras para bancos. Embora isso implique que os bancos
tenham que triplicar as reservas de proteção contra crises, os
investidores ficaram aliviados ao saberem que as instituições
terão prazo até 2019 para se adequar às novas regras.
Bradesco ganhava 2,69 por cento, a 31,68 reais,
seguido por Banco do Brasil , com avanço de 2,50 por
cento, a 28,70 reais. Itaú Unibanco vinha logo
atrás, crescendo 2,12 por cento, a 37,98 reais.
Também contribuindo para levantar o índice, o papel
preferencial da Petrobras tiha incremento de 2,29
por cento, a 28,15 reais, num dia de alta das cotações do
petróleo e após o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo
Roberto Costa, ter previsto que as vendas de combustíveis da
estatal crescerão 12 por cento sobre 2009.
OGX , cujo Conselho propôs no domingo de separar
parte das atividades da petrolífera na Bacia de Campos, para
viabilizar investimentos de terceiros, tinha alta de 0,45 por
cento, a 20,18 reais.
Já LLX era a pior do Ibovespa, desabando 6,67
por cento, a 10,08 reais, após a companhia de logística do
grupo EBX anunciar a negociação de ativos envolvendo a MMX e a
empresa sul-coreana SK Networks. Na sexta-feira, a ação da LLX
havia subido 8 por cento em meio a rumores de acordo
societário.
MMX crescia 0,54 por cento, a 13 reais.
(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Silvio Cascione)
SÃO PAULO, 13 de setembro (Reuters) - O otimismo marcava os
primeiros negócios da semana na Bovespa, refletindo a reação
dos investidores a novos sinais de vigor da economia chinesa e
ao alívio com novas regras para o setor bancário mundial.
Às 11h33, o Ibovespa , mais importante índice de
ações brasileiro, marcava alta de 1,33 por cento, aos 67.695
pontos, flertando com os maiores níveis em quatro semanas. O
giro financeiro da sessão era de 1,4 bilhão de reais.
"A coisa da regulação de bancos e os números da China
deixaram o mercado um pouco mais otimista", disse Edson
Marcellino, diretor de renda variável da corretora Interbolsa.
Um dos fatores de ânimo foi a informação revelada no sábado
de que a produção industrial chinesa superou as previsões do
mercado em agosto, subindo 13,9 por cento sobre o ano passado.
Empresas de mineração e siderurgia, um dos que mais exporta
do Brasil para aquele país, eram as que mais refletiam a
notícia. O papel preferencial da Vale tinha ganho de
1,76 por cento, a 42,18 reais. CSN era elevada em
2,55 por cento, a 28,51 reais.
No setor financeiro, o clima positivo era lastreado no fato
de o Comitê de Basileia III ter anunciado no final de semana
novas regras para bancos. Embora isso implique que os bancos
tenham que triplicar as reservas de proteção contra crises, os
investidores ficaram aliviados ao saberem que as instituições
terão prazo até 2019 para se adequar às novas regras.
Bradesco ganhava 2,69 por cento, a 31,68 reais,
seguido por Banco do Brasil , com avanço de 2,50 por
cento, a 28,70 reais. Itaú Unibanco vinha logo
atrás, crescendo 2,12 por cento, a 37,98 reais.
Também contribuindo para levantar o índice, o papel
preferencial da Petrobras tiha incremento de 2,29
por cento, a 28,15 reais, num dia de alta das cotações do
petróleo e após o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo
Roberto Costa, ter previsto que as vendas de combustíveis da
estatal crescerão 12 por cento sobre 2009.
OGX , cujo Conselho propôs no domingo de separar
parte das atividades da petrolífera na Bacia de Campos, para
viabilizar investimentos de terceiros, tinha alta de 0,45 por
cento, a 20,18 reais.
Já LLX era a pior do Ibovespa, desabando 6,67
por cento, a 10,08 reais, após a companhia de logística do
grupo EBX anunciar a negociação de ativos envolvendo a MMX e a
empresa sul-coreana SK Networks. Na sexta-feira, a ação da LLX
havia subido 8 por cento em meio a rumores de acordo
societário.
MMX crescia 0,54 por cento, a 13 reais.
(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Silvio Cascione)