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Bovespa acompanha Nova York e sobe, dólar avança ante real

São Paulo - A Bovespa subia nesta quarta-feira, em linha com o movimento dos mercados em Nova York e a alta do petróleo, enquanto o dólar subia ante o real e os juros futuros tinham mais um dia de oscilação curta. Na agenda local, o destaque era a queda no déficit nas transações correntes em […]

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 14h09.

São Paulo - A Bovespa subia nesta quarta-feira, em linha com o movimento dos mercados em Nova York e a alta do petróleo, enquanto o dólar subia ante o real e os juros futuros tinham mais um dia de oscilação curta.

Na agenda local, o destaque era a queda no déficit nas transações correntes em abril. Segundo dados do Banco Central, o saldo ficou negativo em 3,488 bilhões de dólares, abaixo da expectativa de economistas consultados pela Reuters e um recuo de 24 por cento ante o mesmo mês de 2010.

O BC também informou que a entrada líquida de capitais no país em maio foi de 8,34 bilhões de dólares até o dia 23. No período, a autoridade incorporou às reservas 3,98 bilhões de dólares por meio de compras no mercado. A posição vendida dos bancos no mercado à vista era de 7,82 bilhões de dólares.

Em outra frente, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) avisou que as vendas reais do setor no país cresceram 13,6 por cento em abril ante um ano antes. Os indicadores de inflação não tinham força para mexer as projeções de juros futuros. Os dados apontaram desaceleração na leitura da terceira quadrissemana de maio do IPC-Fipe e queda na confiança do consumidor brasileiro em maio.

No câmbio, o dólar se mantinha em alta frente ao real, mesmo com a fraqueza da moeda no exterior.

No exterior, o recuo no índice antecedente da confiança do consumidor alemão de junho e nas encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos em abril azedaram o humor de investidores mais cedo. Mas os pregões em Nova York ensaiavam recuperação, enquanto o índice acionário europeu FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,8 por cento.

Os agentes monitoram ainda os desdobramentos da corrida para suceder Dominique Strauss-Kahn na chefia do Fundo Monetário Internacional (FMI). Logo cedo, a ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, anunciou sua candidatura ao posto, na véspera de uma cúpula do G8 e depois de garantir apoio unânime da União Europeia (UE) e, segundo diplomatas, dos Estados Unidos e da China.

Na noite anterior, os Brics já haviam criticado, em comunicado conjunto, as autoridades europeias por sugerirem que o próximo chefe do FMI deveria ser um europeu, tradição que data do fim da Segunda Guerra Mundial.

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