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Bovespa abre perto da estabilidade de olho no exterior

Por Olívia Bulla São Paulo - Sem forças para esticar os ganhos de ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia próxima da estabilidade, com viés de baixa, alinhada ao desempenho dos mercados de ações no exterior. Hoje, é grande a expectativa em relação ao discurso do presidente do Federal Reserve […]

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 10h13.

Por Olívia Bulla

São Paulo - Sem forças para esticar os ganhos de ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia próxima da estabilidade, com viés de baixa, alinhada ao desempenho dos mercados de ações no exterior. Hoje, é grande a expectativa em relação ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke. No Brasil, permanece a apreensão quanto ao anúncio de cortes no Orçamento. Às 11h11 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,19%, aos 65.647 pontos.

Segundo o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, os mercados globais estão em compasso de espera pelas palavras de Bernanke, em audiência no Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes, às 13 horas (horário de Brasília). O evento, aliás, é o grande destaque da agenda econômica dos EUA, que traz apenas a divulgação dos estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país, às 13h30.

Especialistas avaliam que a reação exibida ontem pela Bovespa, que subiu 0,63%, foi apenas um "suspiro". "A Bovespa segue enfraquecida e ainda precisa de motivos para subir", comenta o analista da Máxima Asset, Felipe Cassoti. Os investidores também aguardam ansiosamente a divulgação do corte no Orçamento em 2011. Em rápido feito na manhã de hoje, ao chegar ao Ministério da Fazenda, em Brasília, o ministro Guido Mantega disse que "talvez" o corte de gastos nas contas públicas seja anunciado hoje.

À espera disso, os agentes digerem o noticiário corporativo do dia. O destaque fica para a mais nova ampliação de participação da CSN em outras companhias, desta vez na australiana Riversdale. A fatia da siderúrgica brasileira na mineradora de carvão subiu 1,3 ponto porcentual, passando de 16,29% para 17,58%.

Ainda entre as empresas ligadas às commodities, a QGEP, braço da Queiroz Galvão no setor de petróleo, estreia hoje na Bolsa. A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia movimentou até R$ 1,515 bilhão, sendo que o preço por ação foi fixado abaixo do piso da faixa indicativa. Enquanto isso, a Direcional Engenharia fecha hoje o preço por ação de sua oferta. A temporada de balanços também deve agitar os negócios, com divulgação dos números trimestrais da Cielo e da Cosan.

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