Exame Logo

Bovespa abre em queda descolada de NY e Europa

Os negócios locais, que tendem a ter uma liquidez mais reduzida hoje, abriram pressionados pelas perdas nas bolsas asiáticas, principalmente na China

Bovespa: por volta das 10h15, o Ibovespa cedia 0,33%, aos 45.059,63 pontos (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 10h38.

São Paulo - A alta dos mercados acionários na Europa e em Nova York não embala a Bovespa nesta segunda-feira, dia de emenda do feriado estadual em São Paulo, amanhã.

Os negócios locais, que tendem a ter uma liquidez mais reduzida hoje, abriram pressionados pelas perdas nas bolsas asiáticas, principalmente na China. Por volta das 10h15, o Ibovespa cedia 0,33%, aos 45.059,63 pontos.

Esse comportamento do índice Bovespa futuro vai na contramão do sinal positivo verificado no exterior, onde as principais bolsas europeias exibem ganhos de até 2%, diante da solução para a crise política em Portugal, enquanto os índices futuros em Wall Street seguem embalados pelo relatório oficial do mercado de trabalho nos Estados Unidos, na sexta-feira passada.

No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,43%, neste dia que reserva a divulgação do crédito ao consumidor norte-americano (16h) e que inaugura a safra de balanços nos EUA, com os números trimestrais da Alcoa, após o fechamento do pregão.

Mas a Bolsa deve abrir sob a influência das perdas aceleradas nos mercados da Ásia, onde pesaram as expectativas crescentes de que ofertas públicas iniciais de ações (IPO) poderiam ser retomadas na China após a suspensão de novas listagens no ano passado. A Bolsa de Xangai caiu 2,4%, ao passo que o Shenzhen Composto perdeu 3,6% e a Bolsa de Hong Kong recuou 1,3%.

Um operador de uma corretora paulista lembra que não é de hoje que a Bolsa vem operando descolada do principal mercado de referência, em Wall Street. Para ele, esse descompasso ocorre diante do mau humor dos investidores estrangeiros com as ações brasileiras, em meio às incertezas na condução da política econômica doméstica.

O profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, acredita que os números da BM&FBovespa sinalizam uma migração dos recursos externos da renda variável para a renda fixa nacional, com os "gringos" pressionando a Bolsa tanto no mercado à vista quanto no mercado futuro.

Hoje, ele pondera, as ordens devem ser menos concentradas, uma vez que o feriado de amanhã deve manter parte dos investidores fora das mesas de operações.

Veja também

São Paulo - A alta dos mercados acionários na Europa e em Nova York não embala a Bovespa nesta segunda-feira, dia de emenda do feriado estadual em São Paulo, amanhã.

Os negócios locais, que tendem a ter uma liquidez mais reduzida hoje, abriram pressionados pelas perdas nas bolsas asiáticas, principalmente na China. Por volta das 10h15, o Ibovespa cedia 0,33%, aos 45.059,63 pontos.

Esse comportamento do índice Bovespa futuro vai na contramão do sinal positivo verificado no exterior, onde as principais bolsas europeias exibem ganhos de até 2%, diante da solução para a crise política em Portugal, enquanto os índices futuros em Wall Street seguem embalados pelo relatório oficial do mercado de trabalho nos Estados Unidos, na sexta-feira passada.

No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,43%, neste dia que reserva a divulgação do crédito ao consumidor norte-americano (16h) e que inaugura a safra de balanços nos EUA, com os números trimestrais da Alcoa, após o fechamento do pregão.

Mas a Bolsa deve abrir sob a influência das perdas aceleradas nos mercados da Ásia, onde pesaram as expectativas crescentes de que ofertas públicas iniciais de ações (IPO) poderiam ser retomadas na China após a suspensão de novas listagens no ano passado. A Bolsa de Xangai caiu 2,4%, ao passo que o Shenzhen Composto perdeu 3,6% e a Bolsa de Hong Kong recuou 1,3%.

Um operador de uma corretora paulista lembra que não é de hoje que a Bolsa vem operando descolada do principal mercado de referência, em Wall Street. Para ele, esse descompasso ocorre diante do mau humor dos investidores estrangeiros com as ações brasileiras, em meio às incertezas na condução da política econômica doméstica.

O profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, acredita que os números da BM&FBovespa sinalizam uma migração dos recursos externos da renda variável para a renda fixa nacional, com os "gringos" pressionando a Bolsa tanto no mercado à vista quanto no mercado futuro.

Hoje, ele pondera, as ordens devem ser menos concentradas, uma vez que o feriado de amanhã deve manter parte dos investidores fora das mesas de operações.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame