Bovespa abre em queda de olho em mercado de NY
As perdas aceleradas dos mercados acionários europeus afetam a Bovespa na abertura dos negócios desta terça-feira
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 10h41.
São Paulo - As perdas aceleradas dos mercados acionários europeus afetam a Bovespa na abertura dos negócios desta terça-feira, mas a alta ensaiada em Nova York atenua o movimento, antes da farta agenda econômica nos Estados Unidos.
Ainda assim, o ambiente não está propício ao risco, diante das incertezas com as eleições na Itália e do impasse sobre os cortes automáticos de gastos do governo norte-americano, o que traz um ligeiro viés de baixa. Por volta das 10h05, o Ibovespa caía 0,85%, aos 56.137,32 pontos, na mínima.
"Não olhe muito para a Europa, olhe para Nova York", resume um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista, referindo-se ao comportamento contrastante das bolsas em ambas as regiões. No horário acima, as principais bolsas europeias tinham queda acentuada, ao redor de 2%.
Já o futuro do S&P 500 subia 0,26%, com os negócios em Wall Street ensaiando uma recuperação, um dia após os índices Dow Jones e S&P 500 fecharem nos menores níveis desde janeiro e antes de uma série de indicadores econômicos sobre o setor imobiliário, além de dados sobre a confiança do consumidor e de atividade regional em Richmond - ambos às 12 horas. Também nesta terça-feira, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, depõe no Senado.
Mas nos dois lados do Atlântico Norte, o "fator Itália" pesa. A possibilidade de um país ingovernável ao menos até maio, diante do resultado inconclusivo das eleições gerais italianas encerradas na segunda-feira (25), deixam os investidores nervosos e provocam uma fuga para qualidade. A Bolsa de Milão despencava 4,20%, ainda às 10h05, enquanto o retorno (yield) do bônus italiano de 10 anos alcançava o maior patamar desde novembro.
Porém, o acionamento automático do chamado sequestro de recursos orçamentários nos EUA a partir de 1º de março também eleva a cautela nos mercados.
O Tesouro norte-americano deve divulgar, ainda nesta semana, novos detalhes sobre o impacto dos cortes automáticos de gastos das contas do governo, caso o Congresso e a Casa Branca não cheguem a um acordo.
São Paulo - As perdas aceleradas dos mercados acionários europeus afetam a Bovespa na abertura dos negócios desta terça-feira, mas a alta ensaiada em Nova York atenua o movimento, antes da farta agenda econômica nos Estados Unidos.
Ainda assim, o ambiente não está propício ao risco, diante das incertezas com as eleições na Itália e do impasse sobre os cortes automáticos de gastos do governo norte-americano, o que traz um ligeiro viés de baixa. Por volta das 10h05, o Ibovespa caía 0,85%, aos 56.137,32 pontos, na mínima.
"Não olhe muito para a Europa, olhe para Nova York", resume um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista, referindo-se ao comportamento contrastante das bolsas em ambas as regiões. No horário acima, as principais bolsas europeias tinham queda acentuada, ao redor de 2%.
Já o futuro do S&P 500 subia 0,26%, com os negócios em Wall Street ensaiando uma recuperação, um dia após os índices Dow Jones e S&P 500 fecharem nos menores níveis desde janeiro e antes de uma série de indicadores econômicos sobre o setor imobiliário, além de dados sobre a confiança do consumidor e de atividade regional em Richmond - ambos às 12 horas. Também nesta terça-feira, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, depõe no Senado.
Mas nos dois lados do Atlântico Norte, o "fator Itália" pesa. A possibilidade de um país ingovernável ao menos até maio, diante do resultado inconclusivo das eleições gerais italianas encerradas na segunda-feira (25), deixam os investidores nervosos e provocam uma fuga para qualidade. A Bolsa de Milão despencava 4,20%, ainda às 10h05, enquanto o retorno (yield) do bônus italiano de 10 anos alcançava o maior patamar desde novembro.
Porém, o acionamento automático do chamado sequestro de recursos orçamentários nos EUA a partir de 1º de março também eleva a cautela nos mercados.
O Tesouro norte-americano deve divulgar, ainda nesta semana, novos detalhes sobre o impacto dos cortes automáticos de gastos das contas do governo, caso o Congresso e a Casa Branca não cheguem a um acordo.