Bovespa abre em forte alta e já retoma os 63 mil pontos
O gatilho para novas altas hoje foi puxado ontem, quando o Fed surpreendeu Wall Street ao anunciar que os juros básicos nos EUA devem ficar baixos até o fim de 2014
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 10h29.
São Paulo - A Bovespa volta do feriado municipal esticando a recente sequência de ganhos, que já somam sete sessões seguidas com uma valorização de mais de 10% no acumulado do mês, em busca dos 63 mil pontos. E o gatilho para novas altas hoje foi puxado ontem, quando o Federal Reserve surpreendeu Wall Street ao anunciar que os juros básicos nos EUA devem ficar baixos até o fim de 2014. No mesmo tom, o Banco Central brasileiro sinalizou que a taxa Selic em um dígito é uma questão de tempo. Só falta, agora, a agenda de indicadores norte-americanos chancelar esse sinal positivo para o dia. Às 11h05, o Ibovespa avançava 1,19%, aos 63.232,17 pontos, na pontuação máxima.
Divulgada há pouco, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) traz a avaliação de que o colegiado considera como alta a probabilidade de a taxa básica de juros brasileira se deslocar para patamares de um dígito, mas sem indicar se esse movimento ainda se dará por ajustes moderados. Para o BC, esse cenário deve ocorrer considerando que a moderação da economia nacional já é tratada com um verbo no passado e que foi excluído o termo relevante sobre o risco de descompasso entre oferta e demanda, levando também em conta que o impacto do quadro externo no País representa 1/4 do sentido durante a crise de 2008-2009. O BC mantém ainda a previsão de IPCA em torno da meta em 2012.
Para o economista da Legan Asset Fausto Gouveia tanto o horizonte sinalizado pelo BC local quanto o panorama apontado pelo Fed traçam um cenário propício para a renda variável. "A remuneração em renda fixa fica baixa e força uma maior exposição ao risco", explica. "E a Bolsa comemora", acrescenta.
São Paulo - A Bovespa volta do feriado municipal esticando a recente sequência de ganhos, que já somam sete sessões seguidas com uma valorização de mais de 10% no acumulado do mês, em busca dos 63 mil pontos. E o gatilho para novas altas hoje foi puxado ontem, quando o Federal Reserve surpreendeu Wall Street ao anunciar que os juros básicos nos EUA devem ficar baixos até o fim de 2014. No mesmo tom, o Banco Central brasileiro sinalizou que a taxa Selic em um dígito é uma questão de tempo. Só falta, agora, a agenda de indicadores norte-americanos chancelar esse sinal positivo para o dia. Às 11h05, o Ibovespa avançava 1,19%, aos 63.232,17 pontos, na pontuação máxima.
Divulgada há pouco, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) traz a avaliação de que o colegiado considera como alta a probabilidade de a taxa básica de juros brasileira se deslocar para patamares de um dígito, mas sem indicar se esse movimento ainda se dará por ajustes moderados. Para o BC, esse cenário deve ocorrer considerando que a moderação da economia nacional já é tratada com um verbo no passado e que foi excluído o termo relevante sobre o risco de descompasso entre oferta e demanda, levando também em conta que o impacto do quadro externo no País representa 1/4 do sentido durante a crise de 2008-2009. O BC mantém ainda a previsão de IPCA em torno da meta em 2012.
Para o economista da Legan Asset Fausto Gouveia tanto o horizonte sinalizado pelo BC local quanto o panorama apontado pelo Fed traçam um cenário propício para a renda variável. "A remuneração em renda fixa fica baixa e força uma maior exposição ao risco", explica. "E a Bolsa comemora", acrescenta.