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Bovespa abre em baixa pressionada por aversão ao risco

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda, sob pressão da elevada aversão ao risco nos mercados internacionais e com o vencimento de opções sobre ações complicando ainda mais o dia. O ambiente conturbado sobre a solvência fiscal nos Estados Unidos e na Europa não dá trégua aos investidores, […]

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 10h27.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda, sob pressão da elevada aversão ao risco nos mercados internacionais e com o vencimento de opções sobre ações complicando ainda mais o dia. O ambiente conturbado sobre a solvência fiscal nos Estados Unidos e na Europa não dá trégua aos investidores, que buscam proteção no ouro, deprimindo os preços dos demais ativos mundo afora. Às 10h06, o índice Bovespa (Ibovespa) cedia 0,82%, aos 58.993 pontos.

Na avaliação de profissionais de renda variável, salta aos olhos a performance negativa da Bovespa em 2011. "Até parece que a crise é aqui", comenta o diretor da Ativa Corretora, Álvaro Bandeira, referindo-se à queda de quase 15% da Bolsa brasileira em 2011, depois de ter cravado na semana passada o segundo pior desempenho no ano, fechando no menor nível desde maio do ano passado.

E para hoje os prognósticos seguem desfavoráveis. "Europa e EUA trazem um componente negativo, com o mercado no aguardo de novidades", acrescenta Bandeira, destacando que a crise das dívidas soberanas europeia e norte-americana segue no radar dos negócios, e a ausência de uma solução convincente para a solvência fiscal desses países afugenta os investidores do risco.

As principais commodities (matérias-primas) industriais também estão mais fracas, dilatando a previsão de volatilidade na Bolsa por causa do vencimento de opções sobre ações, que exerce maior influência em Vale e Petrobras. A briga entre comprados e vendidos deve ainda içar o volume financeiro dos negócios, que ainda busca sinais de solidez.

Sobre a estatal petrolífera, o mercado segue atento à possibilidade de divulgação do plano de investimentos da companhia até 2015. Na semana passada o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o Conselho de Administração da Petrobras vai se reunir possivelmente na sexta-feira para submeter o planejamento para votação, pela terceira vez.

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