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Bovespa abre em baixa, ajustando-se ao exterior

A deterioração do cenário externo nesta manhã oferece poucas chances para um novo descolamento local

Bovespa abriu o pregão de hoje já devendo um ajuste negativo dos negócios (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 10h21.

São Paulo - Depois de ter escapado por pouco da piora dos mercados em Nova York ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ) abriu o pregão de hoje já devendo um ajuste negativo dos negócios. Além disso, a deterioração do cenário externo nesta manhã oferece poucas chances para um novo descolamento local. Certa esperança, contudo, é depositada nos dados econômicos dos EUA. Às 11h06, o Ibovespa caía 0,73%, aos 58.134 pontos, na pontuação mínima após a abertura.

"Há uma necessidade de ajuste (negativo) da Bovespa logo no início da sessão e depois vai depender do noticiário, principalmente na Europa", avalia o diretor da Ativa Corretora, Álvaro Bandeira.

Segundo ele, o dia já traz mais uma dose de notícias negativas no front europeu, o que tende apenas a piorar o desenrolar dos mercados financeiros. "A agenda de indicadores norte-americanos não deve ter força para reverter as perdas", comenta.

À espera desses dados, os índices futuros das bolsas em Wall Street seguem no vermelho, abalados ainda pelo alerta feita na noite de ontem pela Fitch, que disse que os bancos dos EUA têm um risco sério de mais contágio da crise das dívidas europeias, podendo piorar a perspectiva de crédito do setor.

Já as principais bolsas europeias exibem perdas entre 1% e 2%, no horário acima, tendo acelerado a queda após a Espanha pagar um yield histórico, de 7,088%, no leilão de bônus de 10 anos realizado hoje, no qual vendeu 3,563 bilhões de euros. Foi a maior taxa de retorno demandada pelo investidor desde a introdução do euro. Já o Tesouro da França vendeu quase 7 bilhões de euros em bônus com quatro diferentes vencimentos, dos quais os yields avançaram em três.

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"Há uma necessidade de ajuste (negativo) da Bovespa logo no início da sessão e depois vai depender do noticiário, principalmente na Europa", avalia o diretor da Ativa Corretora, Álvaro Bandeira.

Segundo ele, o dia já traz mais uma dose de notícias negativas no front europeu, o que tende apenas a piorar o desenrolar dos mercados financeiros. "A agenda de indicadores norte-americanos não deve ter força para reverter as perdas", comenta.

À espera desses dados, os índices futuros das bolsas em Wall Street seguem no vermelho, abalados ainda pelo alerta feita na noite de ontem pela Fitch, que disse que os bancos dos EUA têm um risco sério de mais contágio da crise das dívidas europeias, podendo piorar a perspectiva de crédito do setor.

Já as principais bolsas europeias exibem perdas entre 1% e 2%, no horário acima, tendo acelerado a queda após a Espanha pagar um yield histórico, de 7,088%, no leilão de bônus de 10 anos realizado hoje, no qual vendeu 3,563 bilhões de euros. Foi a maior taxa de retorno demandada pelo investidor desde a introdução do euro. Já o Tesouro da França vendeu quase 7 bilhões de euros em bônus com quatro diferentes vencimentos, dos quais os yields avançaram em três.

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