Exame Logo

Bovespa abre em baixa à espera de melhora externa

Por Olívia Bulla São Paulo - A volatilidade segue ditando o tom dos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) neste fim de novembro, com os investidores mostrando pouca disposição para ajustar seus portfólios. A persistência das tensões na Ásia e na Europa reforçam a cautela, em meio a uma agenda econômica externa […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2010 às 10h16.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A volatilidade segue ditando o tom dos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) neste fim de novembro, com os investidores mostrando pouca disposição para ajustar seus portfólios. A persistência das tensões na Ásia e na Europa reforçam a cautela, em meio a uma agenda econômica externa carregada nesta semana. Às 11h15 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) recuava 0,23%, aos 68.068 pontos.

Veja também

"Os mercados estão com um pé na frente e outro atrás", resume o economista Antônio Cezar Amarante, da Senso Corretora. Para ele, o que falta é o restabelecimento da confiança nos negócios, que vem sendo abalada por uma série de preocupações. Mesmo assim, o especialista ressalta que a união dos governos para evitar uma escalada das tensões vem sendo fundamental. "As notícias recentes tranquilizam os mercados temporariamente, por não se configurar em uma crise ainda maior, como se temia, e por mostrar a disposição das autoridades em afastar o perigo, assim como aconteceu nas favelas do Rio de Janeiro", compara.

Nesse sentido, o acordo firmado entre a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) de resgatar financeiramente a Irlanda por meio de 85 bilhões de euros, a um custo médio de 5,8% ao ano, acalmou os nervos dos agentes, mas ainda não afastou totalmente os riscos de contágio nos demais países do Velho Continente. Na Ásia, a tensão entre as vizinhas Coreias segue em foco, com o envolvimento de autoridades do Japão, dos EUA e da China buscando aliviar o conflito na Península. "Qualquer notícia que dissipe esses temores pode ser suficiente para o mercado voltar a subir", acrescenta Amarante, da Senso.

Por enquanto, o destaque vai para a agenda norte-americana, que tem como ponto alto o relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA (payroll) na próxima sexta-feira. Antes, porém, os investidores se apoiam nos números iniciais sobre o feriado prolongado de Ação de Graças nos EUA, que mostraram maior disposição dos consumidores em comprar, seja nas lojas ou pela internet.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame