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Bovespa abre em baixa à espera de capital externo

Por Olívia Bulla São Paulo - As férias de verão no Hemisfério Norte chegaram ao fim e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está à espera do capital externo que deve retornar aos negócios a partir de agora. A movimentação em torno das ações da Petrobras pode ser um indicativo desse apetite, em […]

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2010 às 07h15.

Por Olívia Bulla

São Paulo - As férias de verão no Hemisfério Norte chegaram ao fim e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está à espera do capital externo que deve retornar aos negócios a partir de agora. A movimentação em torno das ações da Petrobras pode ser um indicativo desse apetite, em meio ao processo de capitalização da companhia. Porém, a falta de disposição ao risco mantém os mercados vulneráveis hoje - dia do primeiro pregão de fato da Bolsa nesta semana, encurtada por dois feriados. Enquanto a praça local permaneceu fechada ontem, Wall Street teve um dia de baixa, o que influencia a abertura em queda do mercado de ações brasileiro. Às 10h13 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) recuava 0,62%, aos 66.331 pontos.

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Após um início de semana fraco, com feriados nos Estados Unidos na segunda-feira e no Brasil ontem, o mercado deve retomar o fôlego hoje. Mas a agenda econômica do dia traz poucos indicadores, com os agentes concentrando as atenções no Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que será divulgado às 15 horas (horário de Brasília). O mercado deve acompanhar a avaliação do BC norte-americano sobre a economia do país e as eventuais indicações sobre um novo alívio monetário.

Na esfera administrativa, o governo do presidente Barack Obama começou a propor medidas de estímulo à economia dos EUA, com o anúncio de um plano de obras públicas para os próximos seis anos. Hoje, a expectativa é de que ele apresente novas propostas, durante discurso em Cleveland (Ohio). Entre elas deve estar um plano para reduzir os impostos cobrados das empresas.

No Brasil, a Bovespa deve seguir refém das movimentações da Petrobras, que vive uma oferta pública de ações. Segundo analistas, a procura dos acionistas que querem aumentar posição na empresa antes da primeira data de corte para a subscrição, em 10 de setembro, vem puxando os papéis da companhia desde a última sexta-feira. A dúvida é saber se tal demanda terá continuidade, com os papéis respirando aliviados passadas as incertezas sobre o processo de capitalização, ou se os agentes vão voltar a bater nas ações diante da possibilidade de diluição dos minoritários e da maior estatização da petrolífera.

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