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Bovespa abre em alta puxada por bolsas internacionais

Por Márcio Rodrigues São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, acompanhando o movimento de outros mercados de ações. As bolsas europeias começaram o dia em leve alta, influenciadas pela divulgação de dados positivos sobre a zona do euro (que reúne os 17 países que utilizam o […]

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 10h15.

Por Márcio Rodrigues

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, acompanhando o movimento de outros mercados de ações. As bolsas europeias começaram o dia em leve alta, influenciadas pela divulgação de dados positivos sobre a zona do euro (que reúne os 17 países que utilizam o euro como moeda). No entanto, a crise nos países do norte da África e no Oriente Médio e seus impactos sobre o preço do petróleo podem aumentar volatilidade nos mercados. Às 11h14 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,23%, aos 67.539 pontos.

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A notícia de que a Arábia Saudita enviou cerca de 30 tanques ao Bahrein na noite de ontem, segundo informações do jornal egípcio Al-Masry Al-Youm, pode provocar instabilidades nas bolsas. Hoje, o petróleo voltou a subir, resultado que deve influenciar as ações da Petrobras, após a queda registrada ontem.

Na zona do euro, a taxa de desemprego caiu para 9,9% em janeiro, ante 10% em dezembro, atingindo o menor nível em 13 meses, segundo a agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Economistas previam que a taxa de desemprego permaneceria em 10%. Já o setor de manufatura da zona do euro cresceu no ritmo mais forte em quase 11 anos em fevereiro, puxado por uma expansão recorde na Alemanha, segundo pesquisa da empresa de dados Markit. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial final da zona do euro subiu de 57,3 em janeiro para 59 em fevereiro, a maior leitura desde junho de 2000.

Na China, duas pesquisas indicaram que o crescimento do setor de manufatura se desacelerou em fevereiro, o que diminui o temor de um aperto monetário. "Isso mostra que as medidas que já foram adotadas estão surtindo algum efeito. O mercado acaba recebendo o fato com otimismo", comenta um operador. O PMI oficial do país, medido pela Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês) e pelo Escritório Nacional de Estatísticas, caiu de 52,9 em janeiro para 52,2 em fevereiro - o terceiro mês consecutivo de queda. O PMI medido pelo HSBC recuou em fevereiro para o menor nível em sete meses, de 54,5 para 51,7.

Nos Estados Unidos, a agenda de indicadores tem como destaque dados sobre a atividade industrial e os gastos com construção, que serão divulgados às 12 horas (horário de Brasília). Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Bem Bernanke, discursa no Senado. Qualquer depoimento sobre perspectivas econômicas e inflação será acompanhadas.

No Brasil, a inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador subiu 0,49% até a quadrissemana encerrada em 28 de fevereiro, uma taxa menor que a apurada na quarta quadrissemana de janeiro, de 1,27%. "O número mostra uma pressão menor de preços, o que é muito bom", comenta um operador. Ele lembrou que começa hoje a vai até amanhã a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir a Selic (a taxa básica de juros da economia). A maior parte do mercado aposta em uma alta de 0,5 ponto porcentual. Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano.

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