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Bovespa abre em alta na contramão de Nova York

A trajetória de alta é puxada principalmente por Petrobras

Fachada da Bovespa: às 13h50, o Ibovespa subia 1,54%, aos 51.417,74 pontos (Bloomberg News/Paulo Fidman)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 13h21.

São Paulo - A Bovespa abriu em alta nesta Quarta-feira de Cinzas, dia de vencimento de Ibovespa Futuro. A tendência é que esse fator técnico predomine e conduza os negócios locais ao longo da sessão.

Os ganhos são generalizados, mas a trajetória de alta é puxada principalmente por Petrobras, Vale, bancos e siderúrgicas, justamente os papéis de maior peso no índice à vista.

Às 13h50, o Ibovespa subia 1,54%, aos 51.417,74 pontos, na contramão das bolsas de Nova York, que corrigem parte dos ganhos da véspera, quando o S&P 500 marcou novo recorde.

Entre os investidores estrangeiros, prevalece a cautela à espera da ata da última reunião do Federal Reserve, em busca de novidades sobre os rumos da política monetária norte-americana.

Já na Europa, as praças acionárias da região operam em alta, diante da expectativa de que o governo da Grécia apresente amanhã uma proposta para a extensão de seu programa de ajuda financeira.

Sobre Petrobras, a Moody's fará uma nova avaliação do rating de crédito da estatal até o fim do mês, informou ontem o vice-presidente e analista sênior de crédito soberano da agência, Mauro Leos.

Para ele, há uma "interconectividade" alta da petroleira com a economia brasileira, ou seja, uma piora na empresa pode afetar a atividade econômica do País, com consequente impacto no rating soberano do Brasil.

"Os desdobramentos ligados à Petrobras estão se tornando crescentemente relevantes", disse Leos a jornalistas após participar de um evento da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos na terça-feira. Apesar do comentário, os recibos de ação da estatal negociados em Nova York avançaram mais de 1,0% ontem.

Ainda no campo corporativo, a Usiminas divulgou mais cedo seu balanço. A companhia reportou lucro líquido de R$ 208 milhões em 2014, ante R$ 17 milhões no ano anterior.

Os números seriam apresentados inicialmente na última sexta-feira, mas a divulgação foi cancelada depois de seus principais acionistas, Nippon Steel e Ternium, não chegarem a um consenso sobre benefícios pagos a três executivos da siderúrgica.

Em Wall Street, as bolsas de Nova York caem depois dos ganhos da véspera, quando o S&P 500 cravou novo recorde de alta. Na agenda do dia, o destaque é a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, que será conhecida às 17 horas. Depois, às 19h30, saem os números de estoques semanais de petróleo apurados pela API.

Mais cedo, foi divulgada a produção industrial norte-americana, que subiu 0,2% em janeiro, ante previsão de ganho de 0,4%. Antes, saíram dados igualmente fracos de inflação e do setor imobiliário dos Estados Unidos.

O índice de preços ao consumidor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,8% em janeiro ante dezembro e as construções de moradias iniciadas cederam 2,0% na mesma comparação.

No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operam em queda de mais de 2,0%, diante de preocupações com oferta excessiva da commodity nos mercados internacionais.

Às 12h30, o Brent para abril caía 2,05%, a US$ 61,30 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para março cedia 2,19%, a US$ 52,32 por barril.

Na Europa, as principais praças acionárias da região operam em alta, em meio à expectativa de que o governo da Grécia apresente uma proposta para a extensão de seu programa de ajuda financeira.

No fim da manhã, o porta-voz do governo grego, Gabriel Sakellarides, informou que a Grécia vai submeter a credores europeus já nesta quinta-feira um pedido para a extensão de seu programa de ajuda.

Caso Atenas de fato submeta um pedido confiável de extensão do programa, os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) pretendem se reunir na sexta-feira para retomar as negociações sobre a ajuda à Grécia, afirmou uma autoridade europeia.

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Os ganhos são generalizados, mas a trajetória de alta é puxada principalmente por Petrobras, Vale, bancos e siderúrgicas, justamente os papéis de maior peso no índice à vista.

Às 13h50, o Ibovespa subia 1,54%, aos 51.417,74 pontos, na contramão das bolsas de Nova York, que corrigem parte dos ganhos da véspera, quando o S&P 500 marcou novo recorde.

Entre os investidores estrangeiros, prevalece a cautela à espera da ata da última reunião do Federal Reserve, em busca de novidades sobre os rumos da política monetária norte-americana.

Já na Europa, as praças acionárias da região operam em alta, diante da expectativa de que o governo da Grécia apresente amanhã uma proposta para a extensão de seu programa de ajuda financeira.

Sobre Petrobras, a Moody's fará uma nova avaliação do rating de crédito da estatal até o fim do mês, informou ontem o vice-presidente e analista sênior de crédito soberano da agência, Mauro Leos.

Para ele, há uma "interconectividade" alta da petroleira com a economia brasileira, ou seja, uma piora na empresa pode afetar a atividade econômica do País, com consequente impacto no rating soberano do Brasil.

"Os desdobramentos ligados à Petrobras estão se tornando crescentemente relevantes", disse Leos a jornalistas após participar de um evento da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos na terça-feira. Apesar do comentário, os recibos de ação da estatal negociados em Nova York avançaram mais de 1,0% ontem.

Ainda no campo corporativo, a Usiminas divulgou mais cedo seu balanço. A companhia reportou lucro líquido de R$ 208 milhões em 2014, ante R$ 17 milhões no ano anterior.

Os números seriam apresentados inicialmente na última sexta-feira, mas a divulgação foi cancelada depois de seus principais acionistas, Nippon Steel e Ternium, não chegarem a um consenso sobre benefícios pagos a três executivos da siderúrgica.

Em Wall Street, as bolsas de Nova York caem depois dos ganhos da véspera, quando o S&P 500 cravou novo recorde de alta. Na agenda do dia, o destaque é a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, que será conhecida às 17 horas. Depois, às 19h30, saem os números de estoques semanais de petróleo apurados pela API.

Mais cedo, foi divulgada a produção industrial norte-americana, que subiu 0,2% em janeiro, ante previsão de ganho de 0,4%. Antes, saíram dados igualmente fracos de inflação e do setor imobiliário dos Estados Unidos.

O índice de preços ao consumidor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,8% em janeiro ante dezembro e as construções de moradias iniciadas cederam 2,0% na mesma comparação.

No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operam em queda de mais de 2,0%, diante de preocupações com oferta excessiva da commodity nos mercados internacionais.

Às 12h30, o Brent para abril caía 2,05%, a US$ 61,30 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para março cedia 2,19%, a US$ 52,32 por barril.

Na Europa, as principais praças acionárias da região operam em alta, em meio à expectativa de que o governo da Grécia apresente uma proposta para a extensão de seu programa de ajuda financeira.

No fim da manhã, o porta-voz do governo grego, Gabriel Sakellarides, informou que a Grécia vai submeter a credores europeus já nesta quinta-feira um pedido para a extensão de seu programa de ajuda.

Caso Atenas de fato submeta um pedido confiável de extensão do programa, os ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) pretendem se reunir na sexta-feira para retomar as negociações sobre a ajuda à Grécia, afirmou uma autoridade europeia.

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