Bovespa abre com viés de baixa; Fed dará a direção
As incertezas sobre os passos a serem dados para a reversão da política monetária norte-americana imprimem um viés de baixa para os negócios locais
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2013 às 10h39.
São Paulo - A Bovespa deve ter um pregão arrastado, ao menos até as 15 horas desta quarta-feira, quando os mercados financeiros tendem a ficar mais agitados por causa do Federal Reserve. As incertezas sobre os passos a serem dados para a reversão da política monetária norte-americana imprimem um viés de baixa para os negócios locais nesta manhã, na contramão do sinal positivo que prevalece nos mercados internacionais. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,20%, aos 54.165,42 pontos.
Segundo profissionais consultados nesta manhã, a queda na abertura da sessão doméstica "não é para assustar ninguém". "A Bolsa pode abrir devolvendo um pouco da alta de ontem, quando subiu 'no vácuo'", avalia um gerente da mesa de renda variável de uma corretora paulista, referindo-se aos ganhos de 0,84% da véspera, reavendo o nível dos 54 mil pontos. Já para um operador, a Bolsa deve "ficar largada" até o meio da tarde.
Isso porque, às 15 horas, o Banco Central dos Estados Unidos anuncia a decisão de política monetária, juntamente com a divulgação das projeções econômicas atualizadas da instituição. Na sequência, às 15h30, o presidente do Fed, Ben Bernanke, faz pronunciamento, que será acompanhado de entrevista coletiva à imprensa.
É consenso entre os analistas globais que o programa de compras de bônus, atualmente em US$ 85 bilhões mensais, será reduzido entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões por mês. Menos do que isso poderia estimular novo rali nas bolsas e perda de terreno do dólar ante outras moedas. Do contrário, um volume maior pode trazer estresse aos negócios com risco.
À espera desse evento do dia, o contrato futuro do S&P 500 subia 0,04%, já digerindo os números piores que o esperado sobre o setor imobiliário norte-americano. As permissões para novas construções nos EUA caíram 3,8% em agosto, bem mais que a queda de 0,4% esperada. Já as construções de novas moradias subiram menos que o previsto, em +0,9%, ante previsão de +2,1%.
São Paulo - A Bovespa deve ter um pregão arrastado, ao menos até as 15 horas desta quarta-feira, quando os mercados financeiros tendem a ficar mais agitados por causa do Federal Reserve. As incertezas sobre os passos a serem dados para a reversão da política monetária norte-americana imprimem um viés de baixa para os negócios locais nesta manhã, na contramão do sinal positivo que prevalece nos mercados internacionais. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,20%, aos 54.165,42 pontos.
Segundo profissionais consultados nesta manhã, a queda na abertura da sessão doméstica "não é para assustar ninguém". "A Bolsa pode abrir devolvendo um pouco da alta de ontem, quando subiu 'no vácuo'", avalia um gerente da mesa de renda variável de uma corretora paulista, referindo-se aos ganhos de 0,84% da véspera, reavendo o nível dos 54 mil pontos. Já para um operador, a Bolsa deve "ficar largada" até o meio da tarde.
Isso porque, às 15 horas, o Banco Central dos Estados Unidos anuncia a decisão de política monetária, juntamente com a divulgação das projeções econômicas atualizadas da instituição. Na sequência, às 15h30, o presidente do Fed, Ben Bernanke, faz pronunciamento, que será acompanhado de entrevista coletiva à imprensa.
É consenso entre os analistas globais que o programa de compras de bônus, atualmente em US$ 85 bilhões mensais, será reduzido entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões por mês. Menos do que isso poderia estimular novo rali nas bolsas e perda de terreno do dólar ante outras moedas. Do contrário, um volume maior pode trazer estresse aos negócios com risco.
À espera desse evento do dia, o contrato futuro do S&P 500 subia 0,04%, já digerindo os números piores que o esperado sobre o setor imobiliário norte-americano. As permissões para novas construções nos EUA caíram 3,8% em agosto, bem mais que a queda de 0,4% esperada. Já as construções de novas moradias subiram menos que o previsto, em +0,9%, ante previsão de +2,1%.